Saúde

Sintomas de trombose nas pernas: o que observar e como prevenir

A influencer Sarah Femina, com mais de 1 milhão de seguidores, estava gravando um vídeo quando notou que sua perna esquerda apresentava dor e uma coloração escura

06 Abr 2025 - 19h26 | Atualizado em 06 Abr 2025 - 19h26
Sintomas de trombose nas pernas: o que observar e como prevenir Lorena Bueri

Aos 21 anos, a influencer e atriz Sarah Femina compartilhou neste sábado (5), a experiência angustiante de descobrir, no final de 2024, durante a gravação de um vídeo, que sua perna esquerda estava escurecida e dolorida. Ao procurar assistência médica, recebeu o diagnóstico de trombose venosa profunda, condição que a levou a uma internação de três dias e ao uso de anticoagulantes até junho deste ano.

Em entrevista à EPTV, ela descreveu a dor como "a pior que já senti na vida", ressaltando sua surpresa por nunca ter apresentado sinais prévios ou histórico de problemas semelhantes, além de mencionar sua rotina ativa e a estranheza de ser afetada tão jovem e praticando exercícios físicos.

O que é trombose?

A trombose é caracterizada pela formação de um coágulo sanguíneo, uma massa de sangue com consistência semissólida, no interior de um vaso sanguíneo. Essa obstrução pode dificultar ou até mesmo impedir a circulação do sangue. O trombo pode ocorrer tanto em veias, sendo denominada trombose venosa, quanto em artérias, caso em que recebe o nome de trombose arterial.

Quais os sintomas?

Os sinais da trombose podem variar dependendo de onde o coágulo se forma. Contudo, o Hospital Israelita Albert Einstein (SP) destaca como sintomas mais comuns:

  • Inchaço: geralmente perceptível na perna ou no braço afetado pela formação do trombo.
  • Dor ou desconforto: pode ser constante ou surgir em momentos específicos na região onde o coágulo se localiza.
  • Vermelhidão e calor: a área com o trombo pode apresentar uma tonalidade avermelhada e uma sensação de aquecimento ao toque.
  • Alteração na cor da pele: em certas situações, a pele pode adquirir uma coloração azulada ou pálida, especialmente nos casos de trombose arterial.

Quais as causas da trombose?

Diversos fatores podem contribuir para o surgimento da trombose, como:

  • Imobilidade prolongada: períodos extensos sem movimentação, comuns em viagens longas, durante internações hospitalares ou no pós-operatório de cirurgias.
  • Traumatismos e fraturas: lesões que afetam diretamente a integridade dos vasos sanguíneos, aumentando a probabilidade de formação de coágulos.
  • Distúrbios de coagulação: alterações genéticas, como a trombofilia, ou condições adquiridas que podem facilitar a formação de trombos.
  • Excesso de peso: a obesidade está associada a modificações no sistema circulatório que podem favorecer a trombose.
  • Outras condições de saúde: doenças autoimunes e o câncer também são fatores que podem elevar o risco de desenvolver trombose.


Influencer e atriz Sarah Femina lembra internação por trombose (Foto: rreprodução/Instagram/@sarahfemina)


Como é feito o diagnóstico?

A identificação da trombose compreende diferentes procedimentos:

  • Avaliação clínica: engloba a análise do histórico médico do paciente, a identificação de possíveis fatores de risco e um exame físico detalhado da área afetada.
  • Exames laboratoriais: a dosagem do dímero D é um dos principais indicadores utilizados para rastrear a presença de coágulos sanguíneos.
  • Ultrassonografia com Doppler: este método de imagem não invasivo permite avaliar o fluxo sanguíneo nas veias, especialmente nas pernas.
  • Flebografia: este exame, que utiliza contraste, possibilita a visualização das veias através de radiografias, sendo indicado em situações específicas.
  • Tomografia computadorizada com protocolo específico para trombose: utilizada principalmente quando há suspeita de embolia pulmonar, mas também relevante em outros casos.

E o tratamento?

O tratamento visa interromper a progressão do trombo e prevenir complicações futuras. As principais formas de abordagem incluem:

  • Anticoagulantes: medicamentos que atuam na prevenção da formação de novos coágulos e na estabilização dos já existentes.
  • Trombolíticos: utilizados em situações mais críticas para promover a dissolução do coágulo diretamente na veia, com acompanhamento médico hospitalar.
  • Filtro de veia cava: recomendado quando o uso de anticoagulantes não é viável. O filtro tem como função impedir que coágulos se desloquem até os pulmões.

Como se prevenir da doença?

Adotar hábitos saudáveis é fundamental para diminuir a probabilidade de desenvolver trombose. Algumas recomendações importantes incluem:

  • Evitar longos períodos de inatividade: especialmente durante viagens ou internações, movimentar o corpo regularmente contribui para uma melhor circulação sanguínea.
  • Engajar-se em atividades físicas: manter um estilo de vida ativo favorece o fluxo sanguíneo (contudo, é essencial consultar um médico antes de iniciar qualquer tipo de exercício).
  • Manter-se bem hidratado: ingerir água em quantidade adequada ajuda a diminuir a viscosidade do sangue.
  • Abster-se do tabagismo: o cigarro causa danos aos vasos sanguíneos e aumenta o risco de formação de coágulos.
  • Utilizar meias de compressão: em casos específicos, como para pacientes com histórico de trombose ou distúrbios de coagulação, elas podem ajudar a prevenir o agravamento dos sintomas.

Foto destaque: Influencer e atriz Sarah Femina lembra internação por trombose em Araras (SP) (Reprodução/Instagram/@sarahfemina)

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