Saúde

Conheça as diferenças entre leptospirose e dengue

Doenças como essas são comuns em temporadas quentes, de modo especial, quando vinculadas a enchentes e água parada

10 Jun 2024 - 17h33 | Atualizado em 10 Jun 2024 - 17h33
Conheça as diferenças entre leptospirose e dengue Lorena Bueri

Os sintomas da leptospirose e dengue são muito parecidos, porém é importante ficar atento as pequenas diferenças para um melhor diagnóstico. Com as enchentes, inclusive no Rio Grande do Sul, a atenção deve ser redobrada e à procura por atendimento rápido pode evitar piores situações.

O verão é a época do ano que menos costuma chover, porém as recentes inundações no RS mostram que o clima tem sofrido mudanças. Com tantas águas de enchentes, além das várias situações catastróficas que o estado tem enfrentado, doenças acabam se destacando por consequências das enchentes.

Doenças com sintomas semelhantes

A leptospirose e a dengue são doenças que aparecem facilmente nessas situações. As duas doenças têm sintomas muito parecidos, e o diagnóstico acaba sendo mais difícil de ser feito.

A leptospirose acontece com a transmissão da urina de ratos contaminados, e ocorre por causa da bactéria do gênero leptospira. A infecção pode acontecer facilmente, através do contato da pele e de mucosas com água suja, e lama, como por exemplo nas enchentes. Quando infectada, a pessoa tem os seguintes sintomas: febre alta e de forma rápida já com 38°C ou mais juntamente com calafrios; dores de cabeça e também dores musculares (muito na área da panturrilha); falta de apetite, náuseas e vômitos; e também os olhos ficam vermelhos.

A dengue, acontece com a picada do mosquito aedes aegypti. A pessoa quando infectada, tem os seguintes sintomas: febre alta rapidamente com 38°C a 40°C; dores de cabeça nas articulações e também atrás dos olhos; náuseas, falta de apetite que frustração;

Outros sintomas que acontece e neste caso se trata de pior, são manchas vermelhas pelo corpo e sangramento pelas mucosas, o que caracteriza diminuição das plaquetas.

Diferentemente do que se imagina, não é somente no verão que o mosquito aedes aegypti aparece, pois adaptado ao ambiente Urbano e se reproduz inclusive em água com material orgânico.


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Pessoa sendo vacinada (Foto: reprodução/Moment/Getty Images Embed)


Informações corretas e rapidez no diagnóstico

O período de incubação da leptospirose pode chegar até 30 dias, ainda que a média seja de 7 a 14 dias, e ainda a contaminação pode ser através de alimentos, uma vez que tenha entrado em contato com a urina de rato contaminado, segundo infectologista do Einstein. Por esse motivo, há casos da pessoa infectada por ingestão de alimentos contaminados, ainda que ela não tenha tido contato com água contaminada.

Diante dos sintomas citados, é importante que se procure atendimento médico, afinal são semelhantes os sintomas das duas doenças. No caso de infecção, um atendimento rápido pode evitar piores situações ou complicações.

 

Foto destaque: profissional de saúde segurando vacina (reprodução/Unsplash/Mufid Majnum)

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