De acordo com um artigo publicado na revista “Biosensors and Bioeletronics” baseado em um estudo realizado por pesquisadores dos EUA e da Coreia do Sul, uma chupeta inteligente está em desenvolvimento.
O acessório, já amplamente utilizado para acalmar bebês, agora foi incrementado com tecnologia de ponta para auxiliar no monitoramento da saúde dos bebês, ela poderia, ainda, substituir coletas sanguíneas mais invasivas e acompanhar os eletrólitos do corpo dos recém-nascidos em UTIS ,Unidades de Terapia Intensiva, Neonatais, auxiliando assim no tratamento de bebês que precisam de acompanhamento médico sem utilizar técnicas mais agressivas, a chupeta é capaz de monitorar em tempo real informações primordiais para a sobrevivência dos bebês prematuros
Segundo a equipe responsável pelo projeto, a chupeta tecnológica também é capaz de monitorar continuamente os níveis de potássio e íons de sódio, o que pode auxiliar em um diagnóstico mais rápido de desidratação, problema que pode afetar seriamente a saúde dos recém-nascidos, principalmente os prematuros ou que já possuem outros problemas de saúde pregressos.
Bebê com chupeta rosa (Foto: Reprodução/ Bebê Abril)
Já foram realizados testes com a chupeta bioeletrônica em bebês selecionados em um hospital que apresentou resultados compatíveis com os obtidos por exames de sangue tradicionais, mostrando a eficácia do instrumento.
O horário de realização dos exames de sangue comuns pode contribuir para deixar lacunas nas informações obtidas, pois geralmente são realizados pela manhã e noite, já com a chupeta, visto que os bebês as utilizam por longos períodos do dia, pode apresentar resultados mais consistentes sem requerer várias coletas.
Ela foi desenvolvida a partir de uma chupeta convencional que foi incrementada com um intrincado sistema de canais microfluídicos que a torna capaz de realizar todas as análises a partir da saliva dos bebês de uma forma recreativa.
Com o desenvolvimento do projeto, os pesquisadores almejam tornar a chupeta inteligente mais acessível, tornar seus componentes recicláveis e realizar mais testes clínicos que comprovem sua eficácia, a criação da chupeta tecnológica faz parte de uma série de ações que buscam tornar tratamentos realizados em UTIs menos traumático para os pequenos.
Foto Destaque: Bebê chupando chupeta. Reprodução/ Centro Médico Martins.