Sendo um dos mais incidentes, a ocorrência de câncer de intestino tem aumentado no Brasil, de acordo com os especialistas fator determinante para este aumento envolve principalmente problemas com a alimentação, dietas com baixo teor de fibras e excesso no consumo de alimentos ultraprocessados.
Câncer, caracterizado como uma desorganização acelerada de células, que sofrem estranhas mutações na estrutura genética (DNA), é uma das mais frequentes causas de morte no mundo, especificamente uma em cada seis.
De acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão brasileiro auxiliar do Ministério da Saúde, estima-se que a palavra câncer abrange mais de 100 tipos de doenças malignas, situando-se entre elas o de intestino.
Como surge o câncer? (Imagem: Reprodução/INCA)
O câncer de intestino, ou colorretal, localiza-se inicialmente na porção final do intestino (cólon e/ou reto), mas pode se propagar rapidamente em forma de metástases para outras regiões do corpo. De 2020 a 2022 foram identificados quase 21 mil casos, distribuídos entre homens e mulheres.
Dentre os principais sinais e sintomas notificados, compreendem presença de sangue nas fezes, perda de peso sem causa aparente, fraqueza, anemia, dor e desenvolvimento de massa abdominal. Além disso, pode-se observar quadros corriqueiros de verminoses e hemorroidas.
As chances de ocorrência dessa doença aumentam na presença de maus hábitos de vida, como consumo excessivo de gorduras e alimentos de baixa qualidade, falta de exercícios físicos diários, tabagismo, idade avançada (geralmente acima de 50 anos) e predisposição genética, herdada dentro do núcleo familiar.
É de suma importância que seja realizado o diagnóstico precoce da doença, para que se tenha maior autonomia no tratamento e, eventualmente, a cura. O mesmo pode ser realizado através de exames de imagem, principalmente endoscopia, e biópsia tecidual (recolhimento de tecido para análise laboratorial).
O câncer colorretal é tratável, e depende do seu desenvolvimento. Preconiza-se cirurgia como abordagem inicial, mas pode ser associado a sessões de quimioterapia. Mudança no estilo de vida é inegociável, precisa ser adotado logo na descoberta.
Foto destaque: Câncer de instestino. Reprodução/Gástrica Usuy: Clínica Médica.