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O WhatsApp anunciou recentemente, por meio de um comunicado disponibilizado para a imprensa, uma leva de novas atualizações em seu aplicativo para o ano de 2025, com alguns recursos envolvendo a câmera, figurinhas, edições de fotos e outros já disponíveis para a versão mais recente (2.25.2.3).
Mudanças na câmera e outros recursos
Os novos recursos do aplicativo vêm para tornar a experiência do usuário mais prática e divertida. Na próxima atualização, será disponibilizada uma gama de possibilidades para edição de fotos, desde filtros, planos de fundos (que serão 30 ao todo) e até efeitos, chegando perto dos recursos que já conhecemos na plataforma do Instagram.
A câmera também poderá ser utilizada para criar figurinhas de fotos de forma personalizada, instantânea e fácil, bastando apertar um ícone que estará em destaque.
Mais novidades sobre figurinhas e reações
As figurinhas se tornaram uma das principais ferramentas expressivas dos usuários, muitas vezes substituindo até os emojis. Pensando na praticidade e no compartilhamento de tal recurso, agora será possível enviar um pacote de figurinhas selecionadas direto para um contato, dispensando a necessidade de enviar uma por uma.
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Ícone do aplicativo WhatsApp (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)
A ferramenta das reações nas mensagens também se tornou mais dinâmica, exigindo apenas dois toques para utilizá-la e um deslize para acessar o menu de reações frequentes.
Para usuários da versão beta do WhatsApp, outras novidades já estão disponíveis, incluindo mudanças nos ícones das conversas, que prometem facilitar a identificação dos chats. A atualização propõe um ícone com três pessoas para comunidades, com duas pessoas para grupos e um ícone com as iniciais do contato para chats individuais. A estética promete se aproximar daquela já conhecida dos usuários das agendas dos dispositivos Android, tornando a navegação do usuário mais intuitiva.
“Estamos animados para começar o ano com vários novos recursos e melhorias no design”, afirmou a empresa ao anunciar as novidades.
Para o Brasil, temos a nova funcionalidade que permite os usuários cadastrarem suas chaves pix, oferecendo a possibilidade de realizar transações de forma mais rápida e prática. Mais atualizações estão previstas para os próximos meses de 2025.
Uma startup localizada no oeste de Singapura, país do sudoeste asiático, está construindo uma usina que objetiva produzir hidrogênio verde, combustível limpo, por meio da transformação de dióxido de carbono do ar e da água do mar, no mesmo material que forma as conchas. A usina, que tem a previsão de ser construída ainda neste ano, será a maior localizada no oceano com a finalidade de remover o dióxido de carbono. De acordo com a startup responsável pelo projeto, a Equatic, oriunda da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Estados Unidos, a água oceânica será extraída e aplicada à uma corrente elétrica. Após reações químicas, o dióxido de carbono será armazenado como mineral, que poderá ser devolvidos ao mar.
A proposta pode ser uma alternativa importante para amenizar as consequências da crise climática global, que têm causado eventos devastadores ao meio ambiente. Cientistas afirmam que, a redução da utilização dos combustíveis fosseis deve ser adotada urgentemente. Além disso, para que haja a contenção do aquecimento global, a poluição de carbono na atmosfera deverá ser removida.
Pesquisadores de todo o mundo têm buscado alternativas através da exploração dos oceanos para a redução da poluição no planeta que promove o aquecimento global. Cerca de 30% da poluição foi absorvida por meio de medidas inovadoras, como a usina de Singapura. Contudo, a propostas de remoção de carbono não são unanimidade, uma vez que geram um alto custo e diversas controvérsias pelo envolver os oceanos.
Funcionamento da usina
A tecnologia já foi testada em projetos-piloto em Singapura e em Los Angeles e demanda os três principais itens: água do mar, rochas e eletricidade. A água será bombeada do mar, passará por uma corrente elétrica e irá separar os itens: dois líquidos (um ácido e um alcalino) e dois gases (hidrogênio e oxigênio). Após isso, a água ácida será misturada com rochas trituradas para que ocorra o equilíbrio para que haja o ajuste do pH e, posteriormente, haverá a devolução para o oceano.
Segundo Edward Sanders, diretor de operações da Equatic a usina estimada no valor de US$ 20 milhões estará em pleno funcionamento até o final deste ano. A instalação será capaz de remover aproximadamente 3.650 toneladas métricas de dióxido de carbono por ano, o que equivale a 870 carros de passageiros médios das ruas. Os investimentos iniciais são altos, porém a empresa visa o lucro por meio da venda de créditos de carbono para poluidores compensarem suas emissões.
Representação da planta de remoção de dióxido de carbono da Equatic, atualmente em construção em Singapura (Foto: reprodução/CNN Brasil)
Impactos nos oceanos
A proposta não é uma unanimidade dentre os estudiosos e muitos afirmam que os riscos do projeto superam os possíveis benefícios. Para Lili Fuhr, diretora do programa de economia fóssil no Centro de Direito Ambiental Internacional, a tecnologia é especulativa e pode agravar a situação dos oceanos.
“Processar grandes volumes de água do mar pode matar a vida marinha. Já sabemos que usinas de energia matam larvas de peixes e outras formas de vida marinha”, destacou Fuhr. A pesquisadora ainda ressaltou que “a Equatic processaria muito mais água do mar por planta do que uma usina de energia. E milhares de tais plantas seriam necessárias para causar qualquer impacto significativo no clima global. ”
A proposta da Equatic traz à tona um amplo debate em torno da rápida ampliação da geoengenharia e aos possíveis impactos aos ecossistemas globais e aqueles que veem uma urgência para a criação de soluções tecnológicas para amenizar a crise climática.
Foto destaque: Usina de remoção de carbono da empresa Equatic (Reprodução/Equatic Tech)
Foi anunciado na última terça-feira (07), pela Uber, uma nova parceria com a empresa Nvidia, líder no mercado de criação de componentes para Inteligências Artificiais. O objetivo da parceria é acelerar o desenvolvimento de veículos autônomos que funcionem de forma eficiente e segura.
Acelerando o progresso
Durante o anúncio feito pela Uber na CES, uma das maiores feiras sobre tecnologia no mundo e que neste ano aconteceu em Las Vegas, a empresa comentou: “Ao trabalhar com a Nvidia, estamos confiantes de que podemos ajudar a acelerar a linha do tempo para soluções de direção autônoma seguras e escaláveis”.
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Aplicativo da Uber (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)
A parceria irá envolver o fornecimento de dados coletados pela Uber para a Nvidia, que irá analisá-los e determinar todas as demandas dos clientes, para que assim possa ser estudado como essas demandas podem ser realizadas por robôs.
Durante esta mesma conferência, a Nvidia anunciou parcerias com diversas outras marcas automobilísticas, incluindo Toyota e Aurora, todas interessadas no desenvolvimento da direção autônoma de nível 4, onde o veículo funciona com o mínimo de interação humana.
Em meio a tantos acordos, o mercado se vê confiante diante do provável cenário da tecnologia. Após o anúncio feito pela Uber, as ações da empresa presenciaram um aumento de 3,2%. Espera-se que nos próximos anos, a tecnologia revolucione as empresas de transporte, além de oferecer um trânsito mais seguro e eficiente.
Atual estágio da direção autônoma
Os modelos mais avançados que temos são os veículos autônomos nível 3, que ainda exigem um pouco de interação humana. Neste meio, diversas marcas vêm se destacando, principalmente a Tesla, Waymo (Google), GM (Cruise), Mercedes-Benz e Volvo. Poucos exemplares já são vendidos para o público geral.
Durante a CES 2025, ficou disponível para o público a oportunidade de conhecer o modelo de táxis autônomos ofertado pela Zoox. O serviço funcionaria como os aplicativos de transporte atuais, onde podemos pedir um carro autônomo para nos levar ao destino pré-estabelecido. Por enquanto, apenas funcionários da empresa têm acesso ao produto.
Em outubro do ano passado, a Tesla anunciou o Cybercab, um dos automóveis mais avançados no mercado de veículos autônomos, que deve começar a ser fabricado em 2026. Um dos principais desafios enfrentados pela tecnologia é a adaptação das cidades para receber tais veículos em suas vias, além de questões jurídicas.
Foto destaque: veículos da Uber (Reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)
Segundo Satya Nadella, presidente executivo da Microsoft, a empresa planeja investir cerca de U$ 3 bilhões na capacidade de nuvem e no desenvolvimento de Inteligência Artificial na Índia. A informação foi confirmada na última terça-feira (07) durante uma conferência em Bengaluru, na própria Índia, onde também foi anunciada uma parceria com a SaaSBoomi, comunidade focada em incentivar o empreendedorismo no país.
Grande contribuição da Índia para a Microsoft
Existem cerca de 20.000 funcionários da Microsoft no país indiano, que vem se mostrando cada vez mais interessante para o setor de tecnologia, principalmente para as empresas estadunidenses.
Segundo Nadella, o grande investimento da empresa no país terá como objetivo criar uma maior infraestrutura e assim aproveitar a ampla base de talentos disponíveis no país, além de ajudar no desenvolvimento de tecnologias. “A Índia é a segunda maior (comunidade de desenvolvedores no GitHub) depois dos Estados Unidos. De fato, a projeção é de que seja a maior em 2028”, afirmou o presidente executivo.
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Copilot, Ia da Microsoft (Foto: reprodução/Cheng Xin/Getty Images Embed)
Um dos grandes objetivos da Microsoft será treinar 10 milhões de pessoas e qualificá-las no mercado da Inteligência Artificial até 2030. O investimento será disponibilizado ao longo de dois anos, o maior já realizado na Índia.
Crescimento da tecnologia na Índia
Grandes empresas como Nvidia e Advanced Micro Devices vêm planejando apostar na Índia nos próximos meses. O amplo interesse que o setor de tecnologia do país vêm recebendo pode ter diversos motivos, dentre eles o fato da Índia ser aliada dos Estados Unidos, a oferta de mão de obra a um baixo custo e o mercado promissor.
Porém, a Índia vem sentindo dificuldade em fornecer profissionais qualificados, por conta de problemas em seu sistema educacional. Estima-se que nos próximos anos, a Índia esteja com um déficit de cerca de 1 milhão de engenheiros qualificados, principalmente nos nichos com maiores demandas como: inteligência artificial, análise de big data e cibersegurança.
A empresa Tata Consultancy Services, uma das maiores corporações de tecnologia da Índia, revelou recentemente que mais de 80.000 vagas não foram preenchidas por falta de mão de obra qualificada. Espera-se que esforços como o da Microsoft ajudem na qualificação de tais profissionais no país.
Foto destaque: letreiro da Microsoft (Reprodução/ NurPhoto/Getty Images Embed)
A sonda solar Parker, da Agência Especial Espacial Americana (Nasa), irá realizar sobrevoo com proximidade histórica do sol, alcançando 6,1 milhões de quilômetros de sua superfície, a maior aproximação da humanidade já registrada. Idealizada pelo astrofísico Eugene Parker, a sonda solar será o objeto mais rápido já construído. A Nasa vem preparando o evento desde agosto de 2018.
Eugene Parker é um precursor no estudo da heliofísica e a sua pesquisa acadêmica revolucionou o estudo sobre o sol e o espaço interplanetário. Ele faleceu em março de 2022, aos 94 anos.
Sonda solar Parker
A sonda solar Parker é a primeira a se aproximar da coroa solar com sucesso. Os cientistas da Nasa vêm avaliando e coletando os dados para a realização da missão há cerca de sete anos.
“A sonda solar Parker está mudando o campo da heliofísica. Após anos desafiando o calor e a poeira do sistema solar interno, recebendo explosões de energia solar e radiação que nenhuma nave espacial jamais viu, a sonda solar Parker continua a prosperar”, destacou Helene Winters, gerente de projeto da sonda no laboratório de física aplicada da Universidade Johns Hopkins.
Sobrevoo da Solar Parker
Prevista para ocorrer na madrugada desta quinta-feira (26), para sexta-feira (27), o sobrevoo da sonda Parker será a maior aproximação do sol já registrada. A proximidade pode ser comparada ao comprimento de um campo de futebol americano. A aeronave foi desenvolvida para suportar a temperatura solar, sendo equipada com um escudo de espuma de carbono de 11,4 centímetros de espessura e 2,4 metros de largura. Antes do início da missão, a sonda passou por diversos testes com o objetivo de que o sobrevoo ocorra de maneira autônoma.
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Dr. Eugene Parker, criador da sonda solar Parker (Foto: reprodução/Scott Olson/Getty Images Embed)
Pico do ciclo solar
De acordo com cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional e do Painel Internacional de Previsão do Ciclo Solar, da Nasa, em outubro deste ano o sol atingiu o pico do seu ciclo dos últimos 11 anos. Durante o àpice, os polos magnéticos são invertidos, fazendo com que a estrela Sol passe de calmo para ativo. Os dados coletados pela Sonda Solar Parker, durante a missão, permitirão aos estudiosos o melhor entendimento em relação às atividades solares e acerca das tempestades ou até mesmo prevê-las.
Foto destaque: Sonda solar na Nasa (Reprodução/Nasa)
Novo estudo publicado na última quarta-feira (18), pela revista Nature estima que a lua seja 155 milhões de anos mais antiga do que se sabia até então. O estudo foi realizado por Alessandro Morbidelli, professor do Collège de France, Thorsten Kleine, do Instituto Max Planck, e Francis Nimmo, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
Novos estudos sobre o satélite natural
Resultados de estudos anteriores feitos com amostras de rochas lunares cristalizadas e levando em conta a mecânica celeste, podem ter sido influenciados por evento enfrentado pelo satélite que envolveu altas temperaturas, comprometendo as amostras.
Este evento teria acontecido ainda nos estágios iniciais de formação da Lua que, segundo cientistas em pesquisas de 1980, teria se formado a partir da colisão de um corpo celeste com a Terra, que teve seu material remanescente aglutinado e fundido, formando assim o satélite natural. A primeira versão da Lua seria incandescente e vinha sofrendo com a energia liberada pelas marés da Terra, o qual foi a afastando gradativamente ao longo dos anos.
A hipótese mais aceita, até então, é de que este processo tenha acontecido há cerca de 4,35 bilhões de anos, segundo idade das rochas coletadas na missão Apollo, que teriam a mesma idade da Lua em si. Porém, segundo os cientistas recentes, esse processo de resfriamento e aquecimento da Lua pode “reiniciar seus relógios internos”. Ou seja, a idade da Lua que conhecemos atualmente pode refletir apenas quando esse processo aconteceu pela última vez.
Além disso, a teoria original não está de acordo com os estudos de formação planetária atuais.
Próximos passos
Para a confirmação desta e de outras hipóteses, serão analisadas amostras coletadas em junho deste ano pela missão Chang”/e 6 da China, onde os pesquisadores poderão constatar novamente a idade das rochas. Os cientistas ainda apontam a importância de diversas áreas do conhecimento em pesquisas como essa, para que diversos pontos de vista possam ser analisados.
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Novas análises serão com rochas do lado escuro da Lua (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)
Os cientistas também farão comparações com fenômenos ocorridos com a lua de Júpiter, que parece sofrer de fenômenos parecidos.
A Breakthrough Energy, empresa de Bill Gates, ofereceu 40 milhões de dólares para a canadense, Deep Sky, que testa e desenvolve a captura direta de carbono no ar. A empresa tenta estimular o desenvolvimento dessa tecnologia para o combate das crises climáticas causadas pelos poluentes. As empresas emitiram um comunicado ontem, (18), quarta-feira, confirmando a parceria.
A missão
Gates foi durante muito tempo o homem mais rico do mundo, perdendo o posto para Musk. Conhecido mundialmente pela criação da Microsoft e recentes doações para projetos de ciências e ongs. A sua empresa, Breakthrough Energy, financia startups focadas na questão do clima e na unidade Catalyst que é o estágio Inicial para oferecer a concessão de recursos a Deep Sky. O diretor porta-voz da empresa, Mario Fernandez, declarou: “A missão geral da Catalyst é levar essas tecnologias à lucratividade”.
O que dizem cientistas?
Os pesquisadores da ONU declaram necessário remover bilhões de toneladas de CO² da atmosfera que foram emitidas durante todos esses anos, tendo também que se preocupar com a acumulação atual e gradativa. Empresas se debruçam sobre essas questões para achar uma maneira de solucionar uma das maiores questões da humanidade, e sua qualidade de vida.
Bill Gates em conferência do clima na ONU (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Drew Angerer)
A tecnologia chamada de captura direta do ar ou DAC (Direct Air Capture) é formulada para reduzir excesso de dióxido de carbono, a grande questão é que exige grande consumo de energia, além de demorar para alcançar sua escala necessária para o funcionamento.
Pensando no desenvolvimento, Deep Sky afirma criar um teste alpha no trabalho de campo em Alberta, oferecendo o serviço para oito empresas experimentarem no desenvolvimento de suas usinas, pegando assim a escala comercial do cotidiano.
O presidente da Deep Sky, Damien Steel, declarou que a empresa irá começar a desenvolver usinas em escala mais comercial no Canadá. As primeiras empresas escolhidas para os testes foram Mission Zero, Skyrenu, Airhive, Skytree, Neg8 Carbon, Phlair e Grenlyte. A expectativa das empresas é de que o projeto possa operar no próximo ano.
Foto destaque: Bill Gates em conferência (Reprodução/O Globo/Bloomberg)
Cerca de 38 cientistas publicaram na revista Science no dia 12/12, um estudo que alerta sobre a criação de bactérias-espelho, que são organismos sintéticos invertidos diante dos encontrados na natureza, podendo colocar em risco plantas, animais e humanos. Cientistas descrevem como “potencial devastador” superando as defesas naturais.
O que é “vida espelho”?
Um modelo de vida artificial que se baseia quiralidade, tornando-se moléculas com imagens espelhadas. Porém, esses organismos podem invadir o sistema promovendo infecções que antes não existiam, o controle e impactos ambientais não calculados.
Para o cientista Nobel da fisiologia, Jack Szostak, espalhar bactérias-espelho no ambiente do ecossistema seria um problema além da mitigação da raça humana. Com o avanço da A.I e da biologia sintética, a criação das vidas espelho será uma realidade prevista até 10 anos, oferecendo condições de vida que antes eram impossíveis. O artigo recomenda que medidas de biossegurança mundiais para essa realidade.
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Laboratório de biotecnologia em Binzhou, China (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)
Mesmo sendo uma realidade daqui a 10 anos, os cientistas alertam para a letalidade apresentada por esse novo campo de pesquisa, sendo, nas palavras deles, um recorte de pesquisa negligente e sem precedentes. Assim descreve e recomenda o artigo na revista: “Tais organismos espelhos constituiriam um desvio radical da vida conhecida, e sua criação requer consideração cuidadosa.”
Uma explicação
O fundamento da vida é descrito pela quiralidade uniforma ou lateralidade, conforme visto no DNA e no RNA, com seus nucleotídeos no lado destro e, do outro lado canhoto, ficam as proteínas de aminoácidos. Didaticamente explicando, não podemos substituir a mão esquerda pela direita no corpo humano, assim é esse mecanismo celular da quiralidade. A vida espelho reverte essa ordem natural, deixando autores especialistas em imunologia, biossegurança, patologia e ecologia um tanto descrentes dos riscos, porém agora se descrevem com grande preocupação diante das possibilidades, tornando-se reais frente à próxima década mundial.
O artigo da Science é um relatório técnico de 300 páginas financiado por uma organização sem fins lucrativos chamada Venter Institute. O documento detalha que a criação da vida espelho era o objetivo de diversos laboratórios para tentar melhorar as condições de vida humana diante de terapias e medicamentos.
Biólogos sintéticos, diante do estudo da vida espelho, querem entender como a vida surgiu na sua forma primitiva, assim como entender quais os tipos de vida são possíveis. O relatório descreve que uma célula com quiralidade natural pode ser replicada por uma molécula sem vida, logicamente uma célula espelho pode ser criada usando do mesmo artifício.
Foto destaque: Laboratório do Instituto de Química da USP (Reprodução/Cecília Bastos/USP Imagens)
No início de dezembro, o X introduziu na plataforma de maneira gratuita, a funcionalidade de geração de imagens através do Grok, que ajuda em tarefas como responder perguntas e fazer brainstorming, oferecendo informações úteis com um toque de humor.
Contudo, usuários comuns terão limitações diárias, assim como acontece com outros chatbots de IA, que exige assinatura para usos adicionais. Desde a liberação da geração de imagens, internautas reagiram com memes criativos envolvendo celebridades.
Lançamento do Grok
A plataforma de redes sociais X (anteriormente conhecida como Twitter) lançou a ferramenta de inteligência artificial (IA) chamada Grok no início de dezembro, tornando-a disponível para todos os usuários. Antes disso, a funcionalidade de criação de imagens era exclusiva para assinantes do “X Premium”.
Segundo a plataforma, o Grok “é um assistente de IA que auxilia na realização de tarefas, como responder perguntas, resolver problemas e fazer brainstorming”.
O X também destacou que a ferramenta foi desenvolvida “para oferecer respostas a quase todas as perguntas com um toque de inteligência e humor, ao mesmo tempo, em que fornece informações úteis e perspicazes”.
Limitações de acesso
Conforme informado pelo X, o acesso gratuito às diversas funcionalidades do novo chatbot terá algumas restrições para usuários comuns. Veículos especializados em tecnologia relataram que o lançamento ocorreu de forma discreta, pelo fato dos próprios usuários terem percebido a disponibilidade da ferramenta. Apesar da liberação, ainda existem limitações, como, por exemplo, os usuários podem gerar até dez imagens gratuitamente a cada duas horas e apenas três imagens podem ser analisadas por dia, sendo que qualquer uso adicional requer uma assinatura.
Polêmica na criação de imagens
Em 2023, quando Elon Musk lançou o Grok, a ferramenta foi apresentada como opção a outras IAs que evitam responder a perguntas controversas ou abordar assuntos sensíveis. No entanto, o chatbot possui limitações em suas interações textuais, recusando-se a responder a solicitações sobre atividades ilegais (criminosas). Por exemplo, se um usuário solicitar que o Grok ajude na produção de substâncias ilícitas, o robô se negará a colaborar.
Ao ser indagado sobre suas diretrizes para a criação de imagens, a IA declara que se absteve de aceitar solicitações que envolvam violência extrema, pornografia ou a promoção de atividades ilícitas. O chatbot também exerce cautela ao produzir imagens que possam violar direitos autorais ou marcas registradas, incluindo figuras conhecidas. Além disso, uma de suas diretrizes é não criar conteúdos que possam ser utilizados para enganar ou prejudica indivíduos, como deep fakes.
No entanto, essas diretrizes parecem não ter sido seguidas no momento do lançamento, pelo fato de ter sido utilizado por usuários para colocar figuras públicas e personagens conhecidos em situações inusitadas. Em uma das imagens criadas pela IA, por exemplo, foi mostrado o Pikachu apontando uma arma para Trump, fazendo referência ao atentado sofrido pelo candidato a presidência eleitoral em julho. Além de retratar violência, a imagem gerada incluía uma pessoa real, no caso o Trump, juntamente a um personagem (Pikachu) protegido por direitos autorais, contrariando as regras que o Grok afirmou seguir.
Memes
Na última sexta-feira (12), com à liberação da criação de imagens pelo Grok, a internet reagiu produzindo memes, especialmente envolvendo diferentes famosos lado a lado. Um exemplo é a combinação do apresentador brasileiro Faustão com a atriz americana Selena Gomez, ambas vestindo suéteres de Natal.
Outra criação inusitada foi a atriz Fernanda Torres (indicada ao Globo de Ouro e é cotada para concorrer ao Oscar) segurando uma estatueta do Oscar, enquanto Angelina Jolie aparecia ao fundo, em lágrimas.
Como usar o chatbot Grok
Para experimentar o Grok, basta acessar o botão da funcionalidade no menu da barra lateral no X, representado por um quadrado e um “/” no meio. Na página seguinte, há um campo de texto onde é possível digitar o comando desejado.
Página inicial da ferramenta Grok, da rede social X (Foto: reprodução/X/Grok/@claudiadyjornal)
O usuário, após clicar na seta ao lado do campo de texto, concluirá o comando ao aparecer as opções geradas pela IA. Vejamos o exemplo abaixo:
Opções de imagens criadas pelo Grok, após o comando (Foto: reprodução/X/Grok/@claudiadyjornal)
O usuário após escolher a imagem que mais lhe agrada, tem a opção de salvar ou publicar na plataforma.
Usuário publica no X imagem gerada pelo Grok (Foto: reprodução/X/Grok/@claudiadyjornal)
Além disso, uma seta ao lado do nome da IA dá opção ao usuário de escolher o “Modo Divertido”. Um aspecto interessante do Grok é que ele exibe no topo da página as postagens e links que foram utilizados como referência para as respostas da inteligência artificial. Ao clicar nessa região, a IA abre outra janela em formato de linha do tempo, exibindo publicações.
Futuro do Grok
A xAI, uma startup americana no ramo de IA fundada por Elon Musk em março de 2023, cujo objetivo é “compreender a verdadeira natureza do universo”, recentemente levantou US$ 6 bilhões em sua última rodada de financiamento. De acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal, a empresa considera lançar um aplicativo independente para o Grok, algo que já foi feito por concorrentes como Claude.AI, ChatGPT e Gemini do Google.
Foto Destaque: logotipo da Grok é exibido na tela de um celular, atrás aparece o logo da IA (Reprodução/RICCARDO MILANI/Hans Lucas/AFP/Getty Images Embed)
Uma pesquisa realizada pelo Telescópio da Nasa James Webb identificou uma nova descoberta que pode explicar a origem da nossa galáxia. A novidade é galáxia Firefly Sparkle que reconta fragmentos do início do universo. O nome da galáxia foi dado devido a suas inúmeras estrelas brilhantes, como é a Via Láctea, sendo assim, torna-se uma família distante dos primórdios dos planetas que envolvem o sistema solar.
O que dizem os pesquisadores?
Estudiosos afirmam que a galáxia ainda vive o processo de crescimento equivalente a 5% do desenvolvimento do nosso sistema, aproximadamente a 600 milhões de anos atrás do Big Bang que transformou o cosmos. A massa da galáxia Firefly Sparkle é igual, tornando 10 milhões de estrelas do tamanho do sol e tendo duas galáxias menores próximas de sua localidade.
Nasa e o projeto do James Webb (Foto: reprodução/Getty Images Embed/JIM WATSON)
O astrônomo e autor do estudo da Universidade de Columbia com a Nasa, Kartheik Lyer, afirma que a nossa galáxia progrediu se fundindo com outras galáxias, estrelas e fragmentos espaciais de outros planetas durante bilhões de anos, diferente de Firefly Sparkle que continua na sua origem ainda inicial. O especialista ainda continua dizendo que galáxias antigas, como a recém descoberta, costumam se formar através da junção de nuvens de gases primitivos. Através desse pensamento e dedução, o cientista declara que a Via Láctea trouxe a concepção de que a formação de outras galáxias são junções e aglomerados estelares forjados sobre densidades e pressão, crescendo ao longo da expansão do universo.
A importância da descoberta
A galáxia é a primeira descoberta chamada de baixa massa, que só foi possível de se perceber por conta da técnica de lente gravitacional. Esse procedimento, junto da luz de corpos distantes, cria a visualização de detalhes sutis dos corpos espaciais que não teriam como ser vistos em quase infinitas distâncias na velocidade da luz. Esse avanço científico possibilita a compreensão da galáxia e a evolução estelar, ajudando a compreender a formação do universo como um todo.
Foto destaque: Telescópio Espacial James Webb (Reprodução/ Dima Zel/ Shutterstock)