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Palácio celestial chinês recebe nova tripulação

A estação espacial chinesa permanentemente habitada, Tiangong, recebe astronautas para um novo ciclo de pesquisas

01 Nov 2024 - 09h46 | Atualizado em 01 Nov 2024 - 09h46
Palácio celestial chinês recebe nova tripulação Lorena Bueri

A presença tecnológica chinesa no espaço não é apenas espantosa devido ao sucesso de suas recentes missões, mas vislumbrante por ocasião dos ambiciosos resultados dessas viagens espaciais, que propulsionam possibilidades de colonização espacial num futuro não tão distante. Lançando mais uma espaçonave com destino à Estação Espacial Tiangong, na quarta-feira (30), a China, objetivando realizar 86 experimentos científicos em variadas áreas, dando celeridade ao processo de permanência para maiores explorações no espaço utilizando o que o ambiente espacial tem para oferecer, brinda com a comunidade internacional o avanço de seus programas espaciais. Com o foco em novas tecnologias, ciências da vida no espaço, medicina, materiais e física de microgravidade, de acordo com o vice-diretor da Agência Espacial Tripulada da China (CMSA), Lin Xiqiang, a missão tripulada desembarcou em seu “Palácio Celestial”, significado de Tiangong, nome dado a estação espacial permanentemente habitada.

Um salto para o futuro

Os astronautas serão responsáveis por efetuar uma série de experimentos visionários, enfatizando prioritariamente a pesquisa sobre construção de habitats humanos fora da Terra. O resultado esperado da missão Shenzhou-19 é o ponto alto da atual proposta chinesa com o envio da equipe, liderada pelo experiente Cai Xuzhe, 48 anos – que esteve presente na tripulação da Shenzhou-14, missão que completou a construção da estação chinesa –, pois fornecerá dados preciosos para o projeto de construção da base em solo lunar. O voo conta também com os estreantes em missões espaciais Song Lingdong e a terceira mulher na história espacial chinesa Wang Haoze a elencar tal feito; ambos nascidos na década de 1990, representam a nova geração de astronautas do país.


Astronautas em cerimonial antes do embarque da missão Shenzhou-19 (Foto:Reprodução/Xinhua/Li Xin)

Astronautas em cerimonial antes do embarque da missão Shenzhou-19 (Foto:reprodução/Xinhua/Li Xin)


Bem mais perto de se tornar real está um dos grandes sonhos compartilhados por boa parte da comunidade de ciências do espaço: colonizar o espaço. Recentemente, após o retorno bem-sucedido da sonda lunar Chang’e-6, trazendo amostras do solo do lado oculto da Lua, o que caracterizou um feito inédito na exploração espacial, contribuindo para o start das pesquisas da CMSA e seus colaboradores.

Tijolos produzidos com solo lunar simulado, serão expostos às condições do espaço, como parte dos potenciais testes da missão. O feedback positivo norteará os passos seguintes a esta epopeia científica, tendo em vista o planejamento da China para implementar a estação de pesquisa na Lua até 2035, aperfeiçoando a demanda logística, com o uso dos tijolos produzidos a partir de matéria extraída da própria Lua, na construção da base lunar. Na mesma proporção, múltiplos resultados positivos são aguardados, com base em toda a cadeia de testes no período de permanência da tripulação. Serão seis meses de olhares bem atentos em cada detalhe e esforço empregado em todo o processo, demonstrando alto grau de empenho e disciplina, típicas ações chinesas no mundo tecnológico contribuindo para um novo tempo. 

Relações internacionais

O compromisso de exploração pacífica e relacionamento tranquilo com a comunidade espacial segue intacto, pois “A CNSA prometeu continuar a manter o espírito da exploração lunar, caracterizado por perseguir sonhos, ousar explorar, colaborar para superar desafios e alcançar uma cooperação vantajosa para todos", declarou Ge Ping, porta-voz da missão Chang’e-6.

Fórum de Cooperação Espacial China-América Latina e Caribe (Foto:Reprodução/Gov.br/EBC)

 Fórum de Cooperação Espacial China-América Latina e Caribe (Foto:reprodução/Gov.br/EBC)



Outro fator preocupante é sobre a relação entre EUA e China. "Desde seu início, há mais de 60 anos, o programa espacial da China alcançou inúmeras realizações. Quero enfatizar que essas realizações são o resultado do trabalho duro e da inteligência do povo chinês. Embora a 'Emenda Wolf' impeça as trocas espaciais normais entre a China e os EUA, ela não pode impedir o rápido desenvolvimento dos esforços espaciais da China", observou Bian Zhigang, vice-chefe da CNSA.

Sobre o Brasil, há um estreitamento relacional devido ao compromisso desde o acordo para desenvolvimento do programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS), promovido em 1988 pelos dois países, sendo hoje o mais longo e influente projeto de cooperação espacial na comunidade internacional em atividade.

Foto destaque: Bandeira chinesa no espaço (Reprodução/CNSA)

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