Saiba quais são as 5 doenças mais transmitidas pelo gatos

Ter gatos em casa pode ser muito bom para ter companhia, no entanto, os riscos que eles representam para a saúde nem sempre são levados em consideração. Apesar de serem animais domesticados, os hábitos dos bichanos refletem seus hábitos selvagens, o que deve ser pensado.


Bichano deitado (Foto: Reprodução/Petz)


No Reino Unido, um homem foi mordido várias vezes na mão por um gato de rua. Depois de ir e voltar do hospital sequencialmente, os médicos que o atenderam tiveram que optar por remover cirurgicamente a pele envolta das feridas feitas pelos dentes do felino. Através da análise dos micro-organismos que estivavam presentes na ferida, foi descoberto que o que causou a forte infecção foi uma bactéria irreconhecível, no entanto, semelhante ao Streptococcus. 

“Toda vez que um animal morder ou arranhar uma pessoa, imediatamente tem que limpar o local porque sempre tem o risco de contrair uma infecção, principalmente se for um animal que você não conhece o histórico, como um animal de rua porque há maior probabilidade de ele estar contaminado com algum micro-organismo ouriundo de presas como roedores, pássaros e pequenos répteis que possuem uma carga microbiana que não conhecemos tanto”, declara Pina, especialista em infectologia.

Doenças transmissíveis

Dentre as doenças mais transmitidas pelos gatos para os humanos, são elas: raiva, esporotricose, micoses de pele, bactérias como Pasteurella multocida, Staphylococcus aureus e bartonella henselae e toxoplasmose. Para o tratamento de bactérias transmitidas pelos gatos, geralmente é usado antibióticos ou antifúngicos específicos. 

Cuidados 

Além do cuidado com a própria saúde, é recomendável uma série de cuidados com os gatos: 

1.  Manter vacinas dos gatos em dia;
2. Não permitir que um gato lamba a sua ferida e nem o seu rosto;
3. Não compartilhar comida;
4. Manter as mãos higienizadas antes de uma refeição;
5. Cobrir caixas de areia para que os gatos não se aproximem;
6. Deixar o gato dentro de casa e longe de outros gatos.

 

Foto destaque: Gato filhote. Reprodução/Rações Reis

Vírus Nipah na Índia; saiba mais sobre a doença e as chances de disseminação no Brasil

A Índia divulgou dados de um novo surto do vírus Nipah. A partir das informações mais recentes, foram registrados cinco casos e duas mortes no estado de Kerala. É a quarta vez que o patógeno, prioridade na lista da OMS, aparece na região sul do país, com o primeiro ocorrido em 2018.

Vírus Nipah

Em 1999, foi a primeira vez que o vírus Nipah foi identificado em uma fazenda de suínos na Malásia. Desde então, não houve mais casos da doença no país.

O virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, indica onde está concentrada a maior circulação do patógeno. “Na natureza, o Nipah circula em morcegos frugívoros que vivem principalmente na Ásia, mas também são encontrados na Indonésia e na Austrália“, disse Fernando.


Morcego sendo estudado por um pesquisador. (Foto: reprodução/Federico Rios/National Geographic)


O agente infeccioso pertence à família dos paramixovírus, que incluem os causadores da caxumba e do sarampo. O vírus é transmitido por secreções de morcegos (saliva, urina e fezes) em contato direto com o humano.

Além dos morcegos, a Organização Mundial de Saúde Animal diz que é possível que o indivíduo se contamine com outros animais doentes: suínos, cães, gatos, cabras, cavalos e ovelhas. Uma vez que o humano está doente, ele pode transmitir para outra pessoa.

Probabilidade da contaminação no Brasil

Especialistas afirmaram que a possível disseminação rápida do vírus Nipah é pequena por enquanto, segundo fontes da BBC News Brasil. No entanto, eles afirmam que autoridades nacionais e internacionais devem ficar atentas. 

A presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Helena Lage Ferreira, disse que “todos os casos (do vírus Nipah) relatados estão relacionados às regiões geográficas onde são encontrados morcegos que carregam o vírus.” Com isso, a médica veterinária afirma que “o Brasil não tem um risco atual para a introdução do Nipah.”

Nesse sentido, a OMS alerta  outros países do Sudeste Asiático e da África sobre risco da disseminação do Nipah. O patógeno foi encontrado em morcegos presentes nestes países, como Camboja, Gana, Indonésia, Madagascar, Filipinas e Tailândia.

Foto Destaque: Projeção de um vírus. Reprodução/Getty Images

Transplante de rim de porco em corpo humano funciona por dois meses

Durante dois meses de experiência, um rim de porco funcionou perfeitamente no corpo de um homem em morte cerebral. A remoção aconteceu nesta quarta-feira (13) e marcou o recorde de caso mais longo já documentado, no qual o órgão do animal geneticamente modificado funcionou em um corpo humano.

O procedimento conhecido como xenotransplante, foi realizado em 14 de julho deste ano, pelo médico Robert Montgomery – professor e presidente do Departamento de Cirurgia, também diretor do NYU Langone Transplant Institute. Com o fim do tempo pré estabelecido, o professor comemorou o sucesso do estudo e a nova esperança que surgiu a partir dele.

“Aprendemos muito ao longo destes últimos dois meses de observação e análise atenta, e há grandes motivos para ter esperança no futuro”, afirmou o Montgomery, em comunicado.

Após atingir a conclusão da pesquisa, o rim de porco foi removido e o corpo de Maurice Miller foi desligado dos aparelhos e devolvido à família, conforme sua vontade.


Cirurgiões transplantando o rim de porco geneticamente modificado. (Foto: Reprodução/Joe Carrotta/NYU Langone Health/AFP)


Desempenho do transplante

No primeiro mês, o órgão não apresentou nenhum sinal de problema e funcionou corretamente. Porém, depois de mais alguns dias, os médicos conseguiram identificar uma ligeira diminuição na quantidade de urina produzida. 

Para analisar o ocorrido, foi realizada uma biópsia que confirmou um pequeno sinal de rejeição por parte do rim. Como solução, foi feita uma mudança nos medicamentos imunossupressores padrão, já utilizados atualmente em pacientes, e logo teve seu funcionamento recuperado. 

Futuro da pesquisa

A fim de detectar qualquer sinal de problemas devido ao xenotransplante, após a conclusão da experiência, os pesquisadores recolheram 180 amostras de tecidos diferentes, de todos os principais órgãos, nódulos linfáticos e sistema digestivo. 

Agora, a equipe de investigação irá realizar as análises dos dados recolhidos e outros testes para determinar alterações celulares e moleculares capazes de auxiliar em possíveis formas de conduzir estudos futuros sobre estes órgãos. Tendo como objetivo maior a realização do experimento em seres humanos vivos.  

Foto destaque: xenotransplante realizado pela equipe de cirurgiões da NYU Langone Health. Reprodução/ Joe Carrota/ NYU Langone Health

Cartilha conscientiza sobre diagnóstico e tratamento precoces do glaucoma infantil

Para auxiliar na detecção precoce do glaucoma infantil, pais e pediatras podem contar com uma nova ferramenta. Trata-se da cartilha “Glaucoma infantil: diagnóstico precoce é a melhor solução”, lançada no último mês de agosto pela Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG). 

Com a presença de três personagens (Íris, Glauco e Pio), o material faz parte da campanha de conscientização sobre o glaucoma pediátrico, que é responsável por 5% dos casos de cegueira em crianças de todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Visando sensibilizar e aproximar as pessoas do tema, a cartilha traz com uma linguagem simples e acessível, explicações de tópicos importantes sobre a doença que atualmente não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento. 


Olho de criança com sintomas de glaucoma (Getty Images/iStockphoto/VEJA)


 Principais Sintomas

Para detecção precoce do glaucoma em crianças, a cartilha deixa algumas dicas:

Fotofobia: quando o bebê se retira da luz ou “enterra” a cabeça contra os pais ou contra a cama para evitar exposição à luz, que pode ser erroneamente confundido com timidez.

Lacrimejamento: é frequente, mas devemos lembrar que não é exclusivo do glaucoma. 

Blefaroespasmo: é um piscar involuntário com fechamento ocular vigoroso. 

Modificação do brilho dos olhos: a córnea pode perder a integridade de suas camadas pelo aumento do olho, permitindo a entrada de líquido, o que a deixa com uma coloração azulada. 

Aumento do tamanho do olho: ocorre devido ao aumento da pressão intraocular. Alguns pais de crianças com glaucoma comentam já ter ouvido “que lindos olhos grandes o seu filho tem”.

Tratamento

Mesmo não tendo cura, o tratamento busca evitar a piora do quadro e a perda da visão. Para isso, o material se baseia na normalização da pressão intraocular e traz a cirurgia angular como primeira escolha para o glaucoma congênito primário. Além disso, o uso de colírios hipotensores também pode complementar o tratamento. Nos outros tipos de glaucoma infantil, o quadro clínico e o estágio da doença irão influenciar na escolha da modalidade de tratamento.

Foto destaque: Criança realizando teste oftalmológico. Reprodução/Getty Images/Bluecinema

Saiba os efeitos da semaglutina no surgimento de nódulos no pescoço

Mais de 6.7 milhões de pessoas apresentam obesidade no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Para quem consegue virar a chave e mudar o estilo de vida, um mundo se abre. Além da alimentação balanceada e da prática de exercícios, os remédios emagrecedores também aparecem como um agente facilitador, como o famoso Ozempic, que virou febre do emagrecimento.

Mito ou verdade

Muitas pessoas, inclusive, acabam conhecendo melhor o corpo com a perda de peso. Esse é o grande motivo do mito existente de que os remédios emagrecedores causam nódulos na região do pescoço.

Diferente do que se pensa, de acordo com o Dr. Ullyanov Toscano, especialista em cabeça e pescoço, “não há números que evidenciem o nexo causal, mas o emagrecimento faz com que o pescoço fique mais nítido e esses nódulos acabam saltando aos olhos de quem perdeu peso, por ficarem mais aparentes. Com isso, logo buscam exames de imagens e detectam o tumor. Desta forma, não surgem por conta do Ozempic, ou de outras drogas, mas por ficarem mais nítidos devido ao emagrecimento”, esclarece o especialista.

Nódulos no pescoço

Também chamados de íngua, os nódulos no pescoço são caracterizados pelo surgimento de um caroço nessa região. De modo geral, costumam surgir e desaparecer espontaneamente, entre três ou quatro semanas, sem intervenção médica, mas devemos ficar em alerta quando isso não acontece.

“Além de câncer, alguns nódulos persistentes são sinal de doenças autoimunes, infecções crônicas, problemas de pele ou má formação congênita – que nascemos com ele. Por isso, é importante buscar ajuda médica para a realização de exames complementares, principalmente se você for fumante ou fazer uso frequente do álcool”, sugere o Dr. Ullyanov Toscano.

Até o final do último século, os tumores de cabeça e pescoço eram mais comuns em homens, com mais de 50 anos, e tinham como causa principal o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Atualmente, vemos o aumento da incidência em mulheres e jovens, principalmente na faixa de 20 a 40 anos. De acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no triênio 2023 a 2025 são esperados 16.660 casos de tireoide e 7.790 de laringe para cada ano.

Foto destaque: análise da região do pescoço. Reprodução/Freepik

“Experiência de quase morte”, entenda o fenômeno

“Experiência de quase morte”, pode ocorrer depois que o coração e a respiração param e os médicos trazem o paciente de volta à vida. Acontece não apenas durante um ataque cardíaco, mas também quando uma pessoa morre por qualquer motivo. Desde que a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) foi descoberta em 1960, milhões de pessoas relataram experiências de quase morte – é o que diz o médico intensivo da NYU Langone Health, Sam Parnia.

Parnia pesquisa o fenômeno há décadas, é o autor sênior de um novo estudo que busca descobrir o que ele chama de “consciência oculta” da morte. No estudo, é possível medir a atividade elétrica do cérebro no momento em que o coração e a respiração param – “Eles têm a sensação de que estão separados do corpo e podem ver e ouvir médicos e enfermeiros. E foram capazes de relatar o que os médicos estavam fazendo com eles de uma forma de 360 ​​graus que é inexplicável para eles”. 

Relato

Segundo Aubrey Osteen, de 80 anos, cirurgiões estavam prestes a serrar seu peito após um ataque cardíaco em dezembro de 2020, porém, logo ele ficou consciente. “Eu solicitei mais anestesia e esperei, mas logo percebi que não estava na mesma dimensão que eles, então não podiam me ouvir de qualquer maneira.”


Experiência de quase morte vem sendo relatada por pacientes que estiveram entre a vida e a morte (Foto:Reprodução/ Head Topics)


Osteen conta que enquanto a equipe cirúrgica realizava os procedimentos em seu corpo, viu-se flutuar acima da mesa de operação, observando todas as movimentações na sala – “Quando meus rins pararam de funcionar simultaneamente, eu soube que estava morto. Foi nesse momento que avancei para a próxima fase”, declarou.

Ele relatou que esteve na presença de Deus e que havia um anjo confortando-lhe, dizendo que tudo ficaria bem.

Estudo

Publicado nesta quinta-feira (14) na revista Resuscitation, equipes foram a hospitais nos Estados Unidos, Reino Unido e Bulgária e acompanharam os médicos nos atendimentos aos pacientes tecnicamente mortos.

Enquanto eles realizavam a RCP, foram fixados dispositivos que mediam o oxigênio e a atividade elétrica na cabeça desses pacientes. Alguns médicos realizaram a RCP por até uma hora, onde foi possível observar que, curiosamente, após uma hora houve picos/ surgimento de atividade elétrica cerebral. A mesma que temos em estado normal quando falamos e nos concentramos profundamente.

“Pudemos confirmar a autenticidade da experiência de morte relatada. Ela está associada à morte e identificamos um marcador cerebral específico. Esses sinais elétricos não são meramente produzidos pelo cérebro à beira da morte, como alguns críticos sugeriram”, afirmou Pernia.

Foto Destaque: Médicos tentam reanimar paciente/ Reprodução/ Metrópoles.

Anvisa aprova nova forma de tratar Trombose Venosa Profunda

Não é de hoje que a doença Trombose Venosa Profunda (TVP) assusta e preocupa a todos. Tratando-se de uma doença grave, considerada terceira causa de morte no mundo, todo cuidado, torna-se pouco. Assim como a ciência sempre está agindo e buscando meios de priorizar o bem estar de todos, não seria diferente em relação a este assunto, de modo que, um novo tratamento, minimante invasivo, que faz uso de um Stent para tratar casos mais graves de doença cardiovascular, já está sendo aplicado.


Sintomas iniciais da TVP. (Foto: Reprodução/glorinhacohen)


Características e benefícios do novo tratamento

Além dos métodos normalmente utilizados para tratar ou prevenir a doença, por meio de medicamentos anticoagulantes, como warfarina e heparina, e fibrinolíticos que colaboram com a dissolução dos trombos, atualmente, a medicina conta com stents venosos que foram criados especialmente para a doença. O que os difere dos stents de uso arterial está relacionado ao tamanho do diâmetro, tendo em vista que, considerando o calibre das veias, os stents venosos são maiores, além de mais longos, uma vez que, necessitam destas características para serem implantados nos membros inferiores, assim como, mais precisos e força radial maior.

Tal procedimento foi lançado recentemente no país, após ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e foi denominado por Abre Sistema de Stent Venoso Autoexpansível, pela Medtronic.

Trombose Venosa Profunda pode ser mortal

Tratando-se de uma doença potencialmente grave, a TVP tem como causa a formação de coágulos, ou seja, trombos, localizado no interior das veias profundas que interfere no fluxo sanguíneo, podendo provocar complicações a curto ou longo prazo. Segundo o cirurgião vascular do Hospital Edmundo Vasconcelos, “Conforme o tamanho do coágulo e a extensão da área comprometida, pode ser mortal”.


 Perna a direita com sinais de TVP, seguido por demonstrativo de sua evolução no corpo. (Foto: Reprodução/mdsaude)


Meios simples de prevenção  

Tendo em vista que esta doença age de maneira silenciosa, o melhor é prevenir. Medidas simples como praticar exercícios físicos, manter uma boa alimentação e hábitos saudáveis são fundamentais para evitar a formação de trombos, assim como, desenvolvimento de outras doenças.  

 

Foto Destaque: Coágulo dentro da veia. Reprodução/urovascular.

Remédios populares para gripes e alergias serão retirados de venda

A fenilefrina, ingrediente popular na composição de inúmeros medicamentos que são vendidos sem prescrição médica para tratamentos orais, nasais e para sinusites será removida do mercado farmacêutico. Segundo Comitê Consultivo de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica, a dosagem monográfica de fenilefrina administrada por via oral não é eficaz.

Medicamento ineficaz

Na última segunda-feira (11), foram apresentados ao comitê, durante reunião que perdurou por dois dias, dados da FDA que demonstraram a ineficiência do medicamento quando tratado via oral. Na terça-feira (12), por votação unânime dos 16 membros da comissão, foi decidido que as vendas e estudos referentes ao ingrediente deveriam ser suspensos.   


Ilustração de medicamentos. (Foto: Reprodução/blogdojuares)


Desperdício econômico  

A decisão não agradou a todos. A preocupação do comitê em suspender as vendas da fenilefrina em comprimidos não foi motivada por questões de segurança, mas sim, pelo desperdício econômico, tendo em vista sua ausência de eficácia, gerando gastos desnecessários aos consumidores que ao contraírem resfriados ou alergias, recorrem a este meio. No ano passado (2022), por exemplo, foram vendidos cerca de US$ 1,8 bilhão deste produto, de modo que, sua ausência no mercado custará um valor alto a aqueles que o comercializa.


Medicamentos a serem vendidos. (Foto: Reprodução/jornaleconomico)


A Consumer Healthcare Products Association, representante dos fabricantes de medicamentos e suplementos dietéticos de venda livre, bem como de dispositivos médicos de consumo, discordou da decisão, alegando estar decepcionada.

Aprovado para uso sem prescrição médica desde 1970


Foto de 2006, descongestionante nasal Sudafed PE exibido em uma prateleira de uma loja Walgreens em Chicago, Illinois. (Foto: Reprodução/ Tim Boyle/Getty Images/Cnnbrasil)


A fenilefrina foi aprovada para uso sem receita médica no ano de 1970, mas seu uso aumentou por volta de 2005, após a legislação restringir o acesso a medicamentos que utilizavam composições similares à pseudoefedrina. O estudo para validar sua eficácia iniciou no ano de 2007, quando o comitê FDA solicitou que deveriam ser realizadas pesquisas que, após ensaios clínicos, apontaram que o uso oral deste, não seria eficiente como o descongestionante em sua dosagem típica.

 

Foto Destaque: Mulher resfriada tomando medicamentos. Reprodução/revistadosis. 

Uso de remédios para TDAH no trabalho: Riscos e aumento de rendimento

Thiago, 26 anos, estudante de engenharia de software em uma faculdade no Rio de Janeiro (RJ), passou a utilizar a medicação a fim de aumentar o rendimento nos estudos. O rapaz conta que já observava a experiência dos colegas – “Eu comecei a tomar Ritalina em festas e, depois que entrei na faculdade, descobri que as pessoas usavam para poder estudar”.

Receitada por psiquiatras para pessoas diagnosticadas com TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade), a Ritalina e o Venvanse agem diretamente no sistema nervoso central regulando os níveis dos neurotransmissores noradrenalina e dopamina. Os medicamentos resultam na redução da impulsividade e hiperatividade e aumentam a atenção de quem sofre com o transtorno.

Riscos


TDAH em mulheres (Foto:Reprodução/ Associação Brasileira do Déficit de Atenção)


Eugênio Grevet, psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (ProDAH) do Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS), chama o uso de Ritalina e Venvanse por pessoas sem o transtorno, de “dopping cognitivo”. E ressalta a importância de o cérebro ter flexibilidade para reagir às mudanças ao longo do dia.

Quando pessoas sem TDAH usam esse tipo de medicamento, elas perdem essa habilidade, pois, a noradrenalina e a dopamina já aparecem em níveis normais no organismo delas. A produção extra desses neurotransmissores causada pelos remédios, deixa o cérebro “travado”; provocando um efeito contrário do almejado, isto é, queda no desempenho.

“Quando essas drogas são usadas como “smart drugs”, o ganho é pequeno. E, a longo prazo, elas prejudicam a capacidade de memorização, porque você põe o corpo em sobrecarga”, diz Mário Louzã, psiquiatra e professor da Universidade de São Paulo (USP).

Alerta

A Ritalina e o Venvanse têm sido chamadas de “drogas inteligentes” ou “smart drugs”, podem provocar efeitos colaterais imediatos, como aumento da frequência cardíaca e pressão arterial. Thiago recorre ao remédio três ou quatro dias seguidos, dependendo das suas demandas, uma dose inibe o cansaço da noite anterior. Mas ele conta que após interromper o uso, perde o apetite e sofre o dobro do cansaço.

A automedicação é perigosa, traz sérios riscos à saúde e pode matar. Por este motivo, não é recomendada.

Foto Destaque: Medicação utilizada no tratamento de TDAH/ Reprodução/ Aqui noticias. 

Liam Payne é internado com grave infecção renal; saiba mais sobre a doença

O mundo da música ficou em alerta recentemente com a notícia de que Liam Payne, ex-vocalista da banda One Direction, foi internado devido a uma grave infecção renal. A notícia pegou os fãs de surpresa e trouxe à tona a importância de entender os sintomas dessa doença, que pode afetar qualquer pessoa.

O que é uma infecção renal

Uma infecção renal, também conhecida como pielonefrite, é uma condição médica séria que ocorre quando bactérias infectam os rins. Essa infecção pode ser aguda ou crônica, sendo a aguda a mais comum e grave. Sem tratamento adequado, uma infecção renal pode levar à complicações graves, incluindo danos permanentes nos rins.

Os 6 sintomas principais de uma infecção renal

1 – Dor lombar: A dor na parte inferior das costas, especificamente na região dos rins, é um sintoma comum de infecção renal. Essa dor pode variar de leve a intensa e muitas vezes é descrita como uma dor latejante ou pontadas.

2 – Febre e calafrios: Infecções renais frequentemente causam febre que pode ser acompanhada de calafrios. A febre é uma resposta natural do corpo à infecção, indicando que o sistema imunológico está combatendo as bactérias.

3 – Micção frequente e dolorosa: Pacientes com infecção renal podem sentir uma urgência repentina de urinar, mesmo quando a bexiga está vazia. A micção também pode ser acompanhada de dor ou sensação de queimação.

4 -Urina com sangue: A presença de sangue na urina, conhecida como hematúria, é um sintoma preocupante de infecção renal. Isso pode ocorrer devido à inflamação dos rins ou à passagem de pedras nos rins.

5 – Náusea e vômito: A infecção renal pode causar desconforto gastrointestinal, levando à náuseas e vômitos. Isso ocorre porque a infecção afeta todo o sistema do corpo.

6 – Fadiga extrema: A infecção renal pode fazer com que o doente se  sinta extremamente cansado e fraco. Isso ocorre devido à sobrecarga do sistema imunológico e à resposta inflamatória do corpo.



Caso haja suspeita de infecção renal,  é crucial procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a evitar complicações graves como danos permanentes nos rins. O tratamento geralmente envolve antibióticos para combater a infecção e aliviar os sintomas.

A infecção renal é uma condição médica séria que pode afetar qualquer pessoa, incluindo celebridades como Liam Payne. Conhecer os sintomas é fundamental para um diagnóstico precoce e tratamento adequado. Se você ou alguém que você conhece apresentar algum dos sintomas mencionados, é importante procurar ajuda médica imediatamente. A saúde renal é fundamental para o bem-estar geral do corpo, e cuidar dela deve ser uma prioridade para todos.

Foto Destaque: Liam Payne. Reprodução/Instagram/@liampayne