Hemorragia pulmonar é apontada como causa da morte de jovem em show no Rio

Ana Clara Benevides, estudante de 23 anos que morreu durante show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro na última sexta-feira, sofreu uma hemorragia pulmonar, segundo laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML). A jovem, natural do Mato Grosso do Sul, desmaiou no início do show, sendo socorrida, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória. 

Embora a exposição ao calor intenso no evento seja considerada possível fator desencadeador, o quadro também pode ter raízes em causas como doenças autoimunes ou cardíacas, conforme informações do médico-assistente do pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Silvio Cardenuto.

Sintomas e causas da hemorragia pulmonar

A hemorragia pulmonar é o sangramento ou vazamento de sangue nos pulmões. A ruptura da membrana que reveste os pequenos sacos de ar e vasos sanguíneos nos pulmões é a principal causa da doença. Os exames ainda estão em andamento para entender completamente as causas da hemorragia pulmonar que levou ao falecimento da jovem.

Os sintomas clínicos e radiológicos da hemorragia pulmonar são anemia, tosse com sangue (hemoptise) ou opacidades visíveis nas imagens dos pulmões.

Médico alerta para risco em eventos musicais

O médico Silvio Cardenuto da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo alerta para a gravidade da hemorragia alveolar, destacando que a exposição extrema ao calor pode desencadear eventos vasculares. Além disso, ressalta que eventos musicais podem expor os fãs a condições adversas, levantando a necessidade de rever as condições de realização de shows.

O calor extremo no estádio Nilton Santos pode ter sido um fator que contribuiu para a fatalidade.

No dia do show, a sensação térmica era de 60 °C no Estádio Nilton Santos. O médico destacou à Veja que a hemorragia alveolar é uma condição com “altíssima mortalidade“, podendo ocorrer de maneira súbita e aguda, principalmente em ambientes com exposição extrema ao calor.


Hemorragia pulmonar (Foto: reprodução/Exenin)


Resultados de exames ainda são aguardados

As autoridades aguardam resultados de exames toxicológicos e histológicos para conclusão da investigação. O episódio levanta questionamentos sobre a segurança em eventos musicais, especialmente em condições climáticas extremas, destacando a importância de precauções para garantir segurança dos fãs em shows.

Foto destaque: a estudante Ana Benevides (Reprodução/GC Mais)

Estudo dos EUA pesquisa sobre o motivo da dor de cabeça após beber vinho tinto

Na Universidade da Califórnia, em Davis, nos Estados Unidos, um grupo de cientistas pesquisam sobre o fenômeno de dor de cabeça que algumas pessoas têm após beber vinho tinto. Esse incômodo pode acontecer entre 30 minutos ou 3 horas depois de consumir uma taça.

Dor de cabeça de vinho tinto

O fenômeno citado acima é popularmente nomeado como uma “dor de cabeça de vinho tinto” que pode acontecer em pessoas que não têm dor de cabeça mas, após consumir bebidas alcoólicas, sentem esse incômodo.

De acordo com o estudo, publicado na revista Scientific Reports, a dor de cabeça é causada devido a uma molécula normalmente encontrada nos vinhos tintos, que pode prejudicar o metabolismo apropriado do álcool.

A molécula flavonol está naturalmente na composição das frutas e vegetais, assim como as uvas. Ela é um antioxidante saudável que pode ser encontrado em forma de suplemento mas, quando se metaboliza com o álcool, pode gerar alguns problemas.


Garrafa de vinho, taça com vinho tinto e uvas. (Foto: reprodução/Vino Mundi)


De acordo com professor emérito do Departamento de Viticultura e Enologia da UC Davis, Andrew Waterhouse, quando a molécula chega à corrente sanguínea, o corpo pode convertê-la em uma forma diferente chamada glicuronídeo de quercetina. Segundo Waterhouse, depois de acontecer essa modificação do flavonol, a nova molécula bloqueia o metabolismo do álcool.

Resultados da nova molécula modificado

Caso a situação acima ocorra frequentemente com alguém, essa pessoa pode acumular uma toxina que chama acetaldeído, segundo a autora principal do estudo e pesquisadora de pós-doutorado do Departamento de Viticultura e Enologia da UC Davis, Apramita Devi.

Segundo a pesquisadora, a toxina é conhecida por ser uma substância irritante e inflamatória. Devi ainda afirma que outros pesquisadores “sabem que altos níveis de acetaldeído podem causar rubor facial, dor de cabeça e náusea”.

Em medicamentos que tentam impedir os alcoólatras de consumir bebidas também causa os mesmo efeitos. Segundo Waterhouse, o sintoma pode ser causado devido a droga possibilitar que essa toxina também se acumule no corpo, em vez do corpo funcionar normalmente e produzir uma enzima que decomporia a molécula.

Foto destaque: homem com dor de cabeça e uma taça de vinho tinto. Reprodução/Pplware

Reino Unido se torna o primeiro país do mundo a aprovar tratamento que usa a edição genética

O Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a regulamentação de um tratamento médico que envolve uma ferramenta de edição genética, chamada CRISPR. A técnica fez com que suas duas criadoras, Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna,  ganharam o Prêmio Nobel de Química no ano de 2020. Ele foi aprovado pelo governo britânico para tratar de duas doenças de sangue: a anemia falciforme e a β-talassemia.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) do país afirmou na última quinta-feira (16), que deu luz verde a um tratamento conhecido como Casgevy, baseado em dois ensaios clínicos. Neles, 28 dos 29 pacientes com anemia falciforme deixaram de apresentar dores intensas e 39 dos 42 pacientes com β-talassemia não precisaram mais  fazer transfusões de sangue por pelo menos um ano. As pesquisas com novos tratamentos continuaram acontecendo no Reino Unido, nos Estados Unidos, na França, na Alemanha e na Itália. 

No Reino Unido estima-se que cerca de 15 mil pessoas têm a doença, a maioria com raízes familiares africanas e caribenhas. Quase 300 bebês nascem no Reino Unido com doença falciforme todos os anos. Já a doença,  β-talassemia , é estimada em afetar diretamente mais de mil pessoas. Elas geralmente têm origens familiares de regiões como o Mediterrâneo, o Sudeste Asiático e o Oriente Médio. 

Como o tratamento funciona

O tratamento Casgevy começa quando os médicos retiram as células-tronco produtoras de sangue da medula óssea dos pacientes. Depois disso, eles utilizam a enzima CRISPR–Cas9 para editar os genes dos pacientes que codificam a hemoglobina nas células que são tratadas. O processo depende da molécula do RNA que guia a Cas9 para a região correta do DNA. Essa enzima corta o gene alvo,  que é chamado de BCL11A. 

Em seguida, esse gene impede a produção de uma forma de hemoglobina saudável. Dessa forma, ao interromper este gene, o tratamento Casgevy libera a produção da hemoglobina fetal. Esta, por sua vez, não possui as anormalidades que causam a doença falciforme ou a β-talassemia.

Depois disso, é feita a transfusão do material genético que é editado geneticamente pelo paciente. Porém, antes de fazer isso é preciso preparar a medula óssea para que ela possa receber as células que foram modificadas. 

Após isso, os médicos administram as células-tronco e elas dão origem a glóbulos vermelhos que têm a hemoglobina fetal. O resultado é que as dores da anemia falciforme diminuem e o fornecimento de oxigênio da β-talassemia é  restabelecido.

Neste tratamento existem possíveis efeitos colaterais, como náuseas, fadiga, febre e um aumento de riscos de infecções. Por conta disso, após o tratamento os pacientes precisam pelo menos passar um mês internados, com acompanhamento profissional. 


Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar o tratamento de edição genética. (Foto: reprodução/ Claudioventrella/Envato)


Futuro do tratamento 

A revista Natura destacou que a abordagem feita pelo CRISPR às vezes pode fazer modificações genéticas que não são intencionais. Com isso, podem ter efeitos colaterais que ainda são desconhecidos. A MHRA quanto o fabricante do tratamento afirmam que estão monitorando a segurança da tecnologia.

No momento, a agência reguladora dos EUA (FDA) e a Agência Europeia de Medicamentos também estão revisando o tratamento para decidir a sua aprovação para o uso no tratamento de ambas as doenças. Porém, os especialistas acreditam que esse novo tratamento ficará disponível apenas para países ricos ditos “ricos”. 

No Reino Unido, é especulado que o preço do tratamento do Casgevy possa custar cerca de 1 milhão de libras (R$ 6 milhões, na cotação atual) ou pode ser ainda mais caro, que pode ser considerado um preço muito alto para os serviços públicos de saúde.

Em abril deste ano, o Instituto de Revisão Clínica e Econômica dos Estados Unidos calculou que o tratamento só seria rentável caso seu preço ultrapassasse a casa de 1,5 milhão de libras (R$ 9 milhões, na cotação atual). 

O Casgevy é um tratamento que é personalizado e único, ele é feito a partir de ajustes nas células do próprio paciente — o que faz com que o processo seja caro e demorado. Além disso, os responsáveis também acrescentam na conta os custos com a pesquisa e o desenvolvimento.

A Vertex, empresa farmacêutica americana que é  responsável pela terapia gênica, deseja que o produto seja utilizado de forma ampla. Para isso, precisará estabelecer um preço que os serviços públicos de saúde estejam preparados para pagar.

 

Foto destaque: pesquisadora trabalhando em um laboratório. (Reprodução/Freepick)

Catarata consolida-se como a principal causa de cegueira

Um recente levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que a catarata atinge aproximadamente 65,2 milhões de pessoas no mundo, consolidando-se como a principal causa de cegueira na população. Embora mais prevalente em indivíduos com mais de 70 anos, a doença não escolhe faixa etária, podendo surgir em qualquer momento da vida.

Os sintomas da catarata afetando gradualmente a visão à medida que a condição avança. Essa enfermidade compromete o cristalino, uma estrutura ocular fundamental que age como uma lente, que se torna opaco, resultando em perda gradual da qualidade visual e eventual cegueira nos estágios mais avançados.

De acordo com a OMS, a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira em escala global, incidindo principalmente na população idosa. Embora a idade seja o principal fator desencadeador da condição, diversos tipos de catarata podem afetar pessoas de todas as idades. No entanto, há uma boa notícia: a cura já está disponível por meio de um procedimento cirúrgico delicado, geralmente rápido, seguro e com uma recuperação relativamente simples.



Quais são os sintomas da catarata

Além do envelhecimento, fatores como alterações metabólicas associadas a doenças sistêmicas, incluindo a diabetes, e outras condições oculares como a uveíte, destacam-se como possíveis desencadeadores da catarata. O tabagismo e o alcoolismo também emergem como elementos que podem agravar a condição. A catarata também pode ser desencadeada pelo uso inadequado de medicamentos, destacando os corticoides, e por traumas oculares diversos.

Traumas como contusões, perfurações, exposição a infravermelho, descargas elétricas, radiação ultravioleta, raios-x, betaterapia e queimaduras químicas graves representam uma variedade de possibilidades que podem contribuir para o surgimento dessa doença. Nos estágios iniciais, a catarata é invisível ao olho nu, o que dificulta seu diagnóstico precoce. À medida que a condição progride, os sintomas se intensificam, resultando na perda gradual da qualidade visual e se não tratada, pode evoluir para a cegueira.

Qual é o tratamento para a catarata

Atualmente, a única abordagem eficaz para tratar a catarata é por meio de um procedimento cirúrgico conhecido como facectomia. Essa cirurgia consiste na remoção do cristalino afetado pela doença, substituindo-o por uma lente artificial, um implante intraocular. Essa intervenção, embora delicada, tem se mostrado eficaz na restauração da visão comprometida pela catarata.

Enquanto os cientistas e médicos ainda buscam meios de prevenir a catarata, especialmente aquela relacionada ao envelhecimento, a atenção à saúde ocular torna-se crucial. Realizar consultas regulares com um oftalmologista permite a detecção precoce da doença, quando as opções de tratamento são mais eficazes. 

 

Foto destaque: O acompanhamento oftalmológico é crucial para detectar a catarata e preservar a saúde ocular. Reprodução/oftalmologovigo

Conheça os sentimentos comuns que podem adoecer qualquer pessoa

É impossível alcançar o bem-estar ao cultivar mágoa e alimentar raiva. Segundo especialistas da área, para se livrar de tais sentimentos é necessário compreender seus impactos negativos em nossa saúde e buscar entender por que e como eles nascem em nossas mentes, se desenvolvem, e afetam nosso corpo e nossas emoções.

Como eles agem em nós

Segundo Victoria Vera Ziccardi, em La Nacion, tanto o ressentimento quanto a raiva são responsáveis por danos preocupantes em nossos cérebros. Desencadeados por discussões do dia a dia, por situações desagradáveis ou por remoer mágoas do passado, estes dois sentimentos desestabilizam nossas funções cerebrais.

A autora alerta para que, normalmente, é observado pelos especialistas que as pessoas que normalizam emoções negativas também têm a tendência a ter dificuldade de se livrar desses sentimentos, piorando a cada dia mais suas situações de mal-estar.

Estudos realizado na Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, indicam que o ressentimento, o ato de guardar mágoa de algo ou alguém, é capaz de auxiliar a pessoa machucada a encontrar conforto na dor ao funcionar como uma espécie de escudo contra a raiva. 

Segundo os pesquisadores, assumir essa posição diante dos percalços da vida assim é um jeito de fugir de suas próprias responsabilidades, levando a pessoa, falsamente, a acreditar que está no controle das coisas, em segurança diante de situações que o deixam vulnerável.

Ziccardi tráz também os apontamentos do neurologista e especialista na área, Ramiro Fernández Castaño, que, além de concordar com o já dito, ainda afirma que o excesso de exposição a estes sentimentos também é capaz de modificar a forma como o cérebro funciona, ainda mais se este comportamento se repete desde os primeiros anos de vida, podendo levar a um adulto inseguro e dependente de fármacos para suportar as mínimas situações de desconforto. Segundo Castaño, problemas cardiovasculares também podem surgir, por conta do aumento da produção de cortisol que essas situações desencadeiam, assim como o aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol.


Neurônios (Foto: reprodução/Pixabay)


Já, um estudo que foi publicado no “International Journal of Psychotherapy Practice and Research”, diz que os prejuízos podem estar presentes também no corpo: sintomas físicos, como dores, fragilidade imunológica, até psicológicos, como ansiedade e depressão. Também traz dados que demonstram que cultivar a negatividade acarreta em morte de neurônios, enquanto que, com a positividade, origina novos neurônios. Ou seja, você mata com o negativo e dá vida com o positivo.

A psicóloga Angela Buttimer, da Piedmont, empresa de serviços de saúde norte-americana, afirma que a prática do perdão leva o sistema imunológico a um melhor funcionamento e a produção de serotonina e a oxitocina, hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar, além de diminuir os riscos cardíacos. E que, como é o cérebro é incapaz de discernir “o que é real e o que é imaginado”, ao relembrar dores do passado, é como se estivéssemos vivendo tudo novamente, e todo o mal causado volta a ocorrer. 

O que fazer

Segundo o Ministério da Saúde australiano, para se livra problema, devemos nos afastar de situações que nos desestabiliza, aceitar que “nem tudo são flores”, identificar o que nos “tira do sério”, praticar atividades físicas e desenvolver relações de confiança. 

A análise do problema é imprescindível para buscar saná-lo, dedicar-se a compreensão de si mesmo e do que lhe afeta negativamente, para então eliminar o que lhe faz mal. 

Como diz o velho ditado, ora atribuido a Buda, William, Albert Einstein e Shakespeare,Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra”, por isso, “plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que lhe tragam flores” Shakespeare, seu bem-estar depende de você, de suas ações e de como observa a vida e lida com as situações, sendo assim, cuide-se bem.

 

Foto Destaque: sofrimento (Reprodução/Pixabay)

Sensação térmica de 58ºc: como evitar a retenção de líquidos e inchaços no calor?

À medida que as mudanças climáticas provocadas por atividades humanas intensificam ondas de calor extremo, os impactos na saúde humana emergem como uma preocupação subestimada e alarmante. E essa sensação de altas temperaturas continuará em várias regiões do nosso país nas próximas semanas. 

Apesar dos dias ensolarados estarem sendo dedicados à praia para a felicidade da população, esse clima pode ser cruel na rotina das pessoas. Com o calor exacerbado, além da insolação, é comum sentir dores de cabeça, pressão baixa, ocorrer adesidratação e também a retenção de líquidos e inchaço em função dos vasos sanguíneos que se dilatam, dificultando a circulação. Nestes períodos, torna-se imprescindível buscar maneiras eficazes de aliviar os sintomas e buscar uma sensação de leveza e conforto.    

Em climas quentes, o corpo busca meios de resfriamento, e uma dessas respostas é a dilatação dos vasos sanguíneos e o suor. Essa dilatação é uma estratégia termorreguladora que facilita a dissipação de calor. No entanto, como consequência, os líquidos presentes nos vasos podem extravasar e acumular-se no espaço intracelular, provocando o inchaço“, afirma a Dra. Vanessa Medeiros, fisioterapeuta, especialista em Dermato-funcional e fundadora do Centro Estético Life Health.
 
Em linhas gerais, a retenção de líquidos, pode se tornar uma condição grave, levando ao agravo de doenças cardiovasculares e vasculares. “Uma condição grave, requer medidas adequadas”, explica.

De acordo com a especialista, algumas recomendações devem ser seguidas:

1-Aumentar a ingestão de água e chás diuréticos( principalmente o chá de Hibisco),

2- Ingestão de eletrólitos como Gatorade e água de coco, 

3-Verificar a pressão( o aumento súbito e sua queda brusca consequentemente pode ser um indício de IAM- Infarto Agudo do Miocárdio), 

4-Incorporar a drenagem linfática à rotina para eliminação de líquidos retidos e toxina corporal, 

5-Praticar atividades físicas para manter uma rotina saudável e a homeostase corporal, 

6-Utilizar dispositivos portáteis, como massageadores, para estimular a oxigenação do sangue, em conjunto com a terapia manual adequada de acordo com a necessidade de cada indivíduo.     

Nesse contexto, a Relaxmedic lança o Orbit Touch, um aparelho prático, leve e sem fio, com tecnologia de carregamento via USB, que pode ajudar na ativação da circulação sanguínea.  “O Orbit é um aparelho coadjuvante nas terapias tradicionais, que ajuda na melhora do fluxo sanguíneo, trazendo alívio das dores nos membros e trazendo mais disposição no dia a dia”, explica a fisioterapeuta Ana Cristina de Souza Silva, adepta aos produtos portáteis para saúde e bem estar dos pacientes.

Esse aparelho atua no trato de doenças vasculares, como o Linfedema e o Lipedema. O Lipedema é uma doença vascular que não tem cura no momento, e o Orbit pode auxiliar no processo de reabilitação, ajudando no pré e pós-operatório. No trato da celulite, minimiza o aspecto de casca de laranja na pele, proporcionando uma melhor vascularização e oxigenação tecidual”, completa a Dra Vanessa. 

Diante dos desafios impostos pelo calor extremo, a busca por soluções eficazes e práticas torna-se essencial para preservar a saúde e o bem-estar, enfrentando as altas temperaturas com cuidado e prevenção.

Foto destaque: altas temperaturas. (Foto/Reprodução)

Dentista Desafia Indústria Farmacêutica com Técnica de Clareamento Inovadora, Zero Sensibilidade e sem Analgésicos

O sorriso, sem dúvida, é uma das primeiras características que nos chama a atenção em alguém. Frequentemente associado à saúde e autoconfiança, a busca pelo clareamento dental para ter dentes brancos se tornou uma prática comum.

No entanto, por trás do glamour do clareamento, existem incômodos e até dores que podem se tornar um verdadeiro terror na vida das pessoas. Muitos pacientes evitam o clareamento devido ao medo da sensibilidade, um desconforto que caracteriza um processo inflamatório pulpar e mascará-lo analgesiando não reduz os danos.

O segredo para o procedimento de clareamento ser seguro e indolor, sem os danos inflamatórios, é controlar a velocidade do agente oxidativo e a quantidade deste na polpa“, afirma Dra. Polliany Mota.

Inconformada com esses profundos desconfortos, Dra. Polliany Mota estudou artigos e aplicou a ciência, baseada na lei de Fick, em sua clínica diária, desenvolvendo um protocolo de clareamento gradual Zero Sensibilidade, denominado CZS, que não utiliza analgésicos, anti-inflamatórios e dessensibilizantes.

O CZS surgiu como um manifesto de empatia e respeito por seus pacientes. Visto que os pacientes que temiam a sensibilidade no clareamento que ansiavam por dentes brancos, buscavam por procedimentos estéticos mais invasivos como lentes de contato, e para a realização destes procedimentos se faz necessário a remoção de tecido dentário sadio. E hoje sabemos que nenhum procedimento restaurador supera um dente saudável.


Dra. Polliany Mota. (Créditos: Jean Paulo Fotografia)


Para mim, a dor no clareamento nunca foi sinônimo de normalidade na odontologia, mas sim um sinal de doença. Durante minha jornada acadêmica de 2003 a 2007, apaixonei-me pelo tema e mergulhei profundamente nos estudos de diversos artigos“, conta a dentista.

Após vastas pesquisas e resultados impressionantes, Dra. Polliany ganhou notoriedade, ficando conhecida como a “Rainha do Clareamento”, sendo procurada até por celebridades de todo o país.

Formando Profissionais

Além de sua atuação admirada nos consultórios, Dra. Polliany Mota decidiu compartilhar seu conhecimento para auxiliar na formação de outros profissionais. Atualmente, ministra aulas online e presenciais em todo o Brasil, causando uma revolução no campo do clareamento dental nacional e internacional. Pacientes que evitavam o procedimento devido ao medo da sensibilidade agora lotam as agendas dos dentistas que utilizam o método CZS e o melhor, adquirem o sorriso iluminado dos sonhos sem desgastar seus dentes.

Hoje, minha alegria é completa ao ver os resultados e a revolução na vida dos meus alunos, a quem chamo de “/filhos”/. Quanto teria me custado desistir ou mentir dizendo que aquela dor era normal? Existe um universo tremendo além do medo, da incerteza, depois da verdade dita… Eu decidi tomar a melhor decisão da minha vida, fazer a diferença na vida das pessoas!



Para saber mais detalhes sobre o método CZS, acompanhe o perfil da Dra. Polliany Mota no Instagram, Facebook e TikTok. Abaixo, seguem algumas referências que norteiam a técnica CZS:

COSTA, C. A. S., RIEHL, H., KINA, J. F. et al. Human pulp responses to in-office tooth bleaching. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol. Oral Radiol. Endod., v. 109, p. e59-e64, 2010.

HANKS, C. T., WATAHA, J. C., CORCORAN, J. F. Cytotoxicity and dentin permeability of carbamide peroxide and hydrogen peroxide vital bleaching materials, in vitro. J. Dent. Res., v. 72, p. 931-8, 1993.

Foto destaque: procedimento dentário. (Foto/Reprodução)

Roncar depois de um dia cansativo não é considerado normal

Apesar de der considerado, muitas vezes, “normal” roncar após uma rotina desgastante, não se trata de algo saudável para o organismo. Segundo o Dr. Gleison Guimarães, pneumologista especialista em medicina do sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), o ronco é visto como uma obstrução parcial da via aérea, complicador da saúde e da qualidade do sono.

Primeiro, é preciso entender que o problema é causado pelo barulho da vibração dos músculos presentes nas vidas aéreas. O que normalmente acontece é que durante o sono, a língua, o “sininho” da garganta (úvula) e a parte atrás do céu da boca (palato mole) tendem a relaxar e se expandir, estreitando as vias aéreas. E é aí que surge esse ruído, com o relaxamento excessivo desses tecidos, que pode ser causado por diferentes fatores, como o consumo de álcool, o uso de medicamentos ou até mesmo a idade.

Riscos envolvidos

Especialmente em crianças, o ronco pode interferir na anatomia orofacial, elevar o céu da boca e causar alterações no nariz, como desvio de septo. Já um adulto que desenvolveu o hábito desde jovem também está propenso às complicações causadas pelas alterações crônicas.

Além disso, o ronco pode aumentar as chances de que você desenvolva problemas futuros, como apneia“, pontua o membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS).

Estar obeso ou acima do peso pode influenciar nessa questão, assim como o consumo do álcool e remédios para dormir, que relaxam a musculatura e dificultam a passagem do ar. O cigarro inflama os tecidos da via e causa o mesmo efeito do ronco.

Com desvio de septo, a cavidade nasal fica mais estreita, favorecendo a obstrução das vias aéreas e as vibrações características do problema. Já a mandíbula recuada favorece o estreitamento das vias, pois influencia na posição de músculos como a língua. Amígdalas, língua ou palato mole grande também obstruem a passagem de ar. Além disso, a medida que se envelhece, os músculos tendem a relaxar e a se expandir.

Complicações

A intensidade e a regularidade do som produzido interrompem o sono da pessoa, resultando em noites mal dormidas, fadiga diurna, irritabilidade e até mesmo problemas de saúde a longo prazo.

Um ronco alto e prolongado pode ser sintoma de um distúrbio do sono grave, também conhecido como apneia obstrutiva do sono. Essa é a causa mais grave do ronco e ocorre quando nossas vias aéreas se estreitam a ponto de ficarem bloqueadas, quando ocorre a interrupção do fluxo de ar durante a noite por, pelo menos, 10 segundos.

De acordo com o Dr. Ullyanov Toscano, médico-cirurgião de cabeça e pescoço da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a apneia pode aumentar o risco de hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC) e infarto, por exemplo. Além disso, é possível ter sonolência excessiva durante o dia, cansaço e dor de cabeça.

Tratamento

Um dos tratamentos disponíveis para combatê-la é o “marca-passo” da língua. Ele funciona por meio de pequenos choques elétricos e impede o relaxamento da musculatura da língua e da faringe, não obstruindo a passagem de ar”, comenta o especialista.

Mesmo que seu parceiro não se importe com o seu ronco, vale a pena consultar um médico especialista em distúrbios do sono e falar sobre episódios frequentes. Nos casos em que há suspeita de apneia do sono, o médico pode realizar exames para determinar o quadro e orientar o melhor tratamento para a sua condição. A cirurgia robótica tem sido mais uma opção para esses casos.

Foto destaque: parceiro chateado pelo barulho causado pelo ronco. (Reprodução/Tonodiaz/Freepik)

Avanço da medicina torna o tratamento do câncer de mama menos agressivo ao organismo

Os avanços da medicina vêm trazendo esperança para mulheres diagnosticadas com o câncer de mama.

Embora não seja nada fácil receber o diagnóstico, deve-se lembrar que o câncer de mama não é uma sentença de morte, e que quanto mais precoce a mulher o receba, maiores as chances de cura e de uma vida saudável e de qualidade.

A evolução nos tratamentos

Outro receio, normalmente trazido pela condição, é o do tratamento com a quimioterapia e seus possíveis efeitos colaterais, no entanto, não é imprescindível para todas as diagnosticadas, e quanto àquelas que necessitam, há a possibilidade de receber medicações distintas, variando de acordo com o tipo de tumor.

A quimioterapia hoje, também pode ser recebida em forma de comprimidos ou intra-venosa. Segundo o pesquisador e oncologista, José Bines, algumas causam enjoo, outras não, e quando atingido o couro cabeludo, há o efeito colateral de queda capilar.

Outra evolução apontada nas pesquisas, é de que, hoje há medicamentos que trazem respostas mais precisas, com a capacidade de obter reconhecimento da célula do câncer, com menor agressão ao organismo no entanto, não são todas as pacientes que possuem acesso a essa tecnologia.

O oncologista e fundador do Instituto Vencer o Câncer, Fernando Maluf, pontua “felizmente, o câncer de mama e curável para a maioria das mulheres. Mas quais são essas mulheres? São as mulheres que, número um, têm o diagnóstico precoce; que, número dois, não têm atraso entre o diagnóstico e o começo do tratamento; que, número três, têm acesso a todos os tratamentos necessários, que variam de caso a caso, para que o câncer seja completamente erradicado e curado”.

Mulheres e a vivência com o diagnóstico

Durante uma sequência de reportagens, a repórter Lilian Ribeiro fala sobre histórias de mulheres que, apesar da doença, possuem qualidade de vida.


Autoexame das mamas. (Reprodução/Estado de Minas)


 

A técnica em enfermagem, Mônica Pereira relatou o medo sentido ao notar que a mama esquerda sofreu uma alteração no formato. Mônica não queria se ver, e tinha muito receio de se autoexaminar, mas necessitou encarar o medo e ir atrás do tratamento, composto de oito sessões de quimioterapia.

Segundo a psicóloga Márcia Costa, as maiores evidências do medo do diagnóstico, é o receio do sofrimento, estando acima do medo da morte, destino julgado por grande número de pacientes, quando diagnosticadas.

Outro fator incômodo, que acaba prejudicando a saúde mental dessas mulheres, é o tanto de pessoas falando coisas ao redor, trazendo questionamentos sobre como será a vida, e como ela a própria irá se sentir.

A técnica em enfermagem relata que a sua primeira sessão de quimioterapia foi consideravelmente tranquila, afirmando passar por efeitos como enjoo, mal estar, azia, dores no corpo e bastante cansaço, mas pensar que seria somente por uns dias, fez com que a paciente tivesse forças para encarar o tratamento. E de fato, depois houve melhoras dos sintomas.

A dona de casa Maria Thereza dos Santos Rodrigues, curada do câncer de mama, conta que, a partir do diagnóstico, teve uma grande mudança em seu estilo de vida.

Maria Thereza, incentivada pelo médico, iniciou por pequenas voltas pela casa, evoluindo para corridas de 5 a 10 quilômentros.

Outro relato inspirador, é o da funcionária pública Jussara Del Moral, paciente metastática que convive há 16 anos com o câncer.

Jussara teve metástase óssea, pulmonar, cerebral e no fígado, e pela própria vivência, é uma defensora de que nem todo o paciente oncológico está morrendo, porque na verdade, todos estamos, defendendo ter como viver com o diagnóstico. “Eu falo que quem está doente são os meus exames, os exames estão doentes, mas eu estou ótima. Eu estou viva e estou super vivendo. Então, eu sempre falo: “/Se eu morrer amanhã, por favor, não digam que eu perdi pro câncer, porque eu já ganhei dele faz tempo”/”, afirma.

 

Foto de destaque: campanha de prevenção ao câncer de mama (Reprodução/Diário da saúde)

 

 

 

O que os idosos podem fazer para evitar uma desidratação em meio a tanto calor

O Brasil vem enfrentando uma onda de calor ao extremo, temperaturas bastante altas em grande parte do país e por conta disso, as pessoas acabam sofrendo com essa exposição ao calor, principalmente os idosos, que acabam correndo um grande risco de desidratação nesses dias de calorão, segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Leandro Brando de Oliva. 

Nesta terça-feira (14), o estado do Rio de Janeiro enfrentou uma sensação térmica fora do comum, 58,5 graus Celsius (°C). Com essa alta temperatura a prefeitura do estado informou que 22 pessoas precisaram de atendimento por conta desse calor registrado no último final de semana. Essa temperatura tão elevada não está relacionada apenas ao Rio de Janeiro, mas outros estados do Sudeste e outras regiões do Brasil também vem passando por essas mesmas condições climáticas.


Onda de calor no Brasil (Foto: reprodução/CNN BRASIL)


Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Leandro Oliva, “O idoso já é mais suscetível à desidratação do que as outras pessoas, de outras faixas etárias, tanto pela diminuição da quantidade de água no corpo, quanto, também, por redução de alguns mecanismos que protegem da desidratação”. Por isso, é de extrema importância o consumo de água, sejam idosos ou pessoas mais jovens.

Muitas pessoas não sabem, mas o ponto principal que protege em relação à desidratação, é quando a pessoa sente sede. Conforme o geriatra e superintendente de medicina da MedSênior, Roni Mukamal, com o sistema nervoso central envelhecendo é natural que os idosos passem a não sentir tanta sede como as pessoas mais novas, mesmo que elas estejam necessitando o corpo passa a não responder essa sensação de que está precisando consumir líquidos.

Prevenção

Não espere o corpo demonstrar sede, pois muitas vezes ele já está desidratado, o ideal é que cada pessoa tenha uma garrafa por perto, para poder beber água durante o dia, e principalmente em dias de muito calor onde o corpo acaba exigindo mais hidratação, o ideal é beber dois litros de água. Outra questão é a exposição ao sol, principalmente quando o país está enfrentando essa onda de calor excessiva, procure sempre passar protetor solar para proteger a pele, usar roupas leves é o mais indicado. Todos esses fatores são fundamentais para todas as faixas etárias, incluindo os idosos, que são mais propícios a questões de alteração corporal.

Questões que podem ocorrer por conta do calor

Por conta do calor extremo o corpo passa por alguns tipos de estresses, principalmente relacionados ao sistema cardiovascular, pois por conta da alta temperatura o coração acaba trabalhando mais e acaba elevando os índices de problemas no coração, como por exemplo, infartos, arritmias e insuficiências cardíacas, muitas vezes em pessoas que já possuem essas doenças crônicas. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Julio Peclat, as altas temperaturas fazem com que à vasodilatação ocorra, e assim existindo uma perda de líquido e o sangue acaba ficando mais viscoso, provavelmente pessoas que já possuem históricos cardíacos acabam se queixando de sintomas relacionados ao cor

 

Foto Destaque: Pessoa se hidratando no calor (Reprodução/Freepik)