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Foi decidido, nesta segunda-feira (13), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que o pedido de revogar a prisão domiciliar do ex-presidente, Jair Bolsonaro, fosse recusado. O pedido, que foi solicitado pela defesa no final de setembro, era para retirar não só a prisão, mas também as medidas que foram postas sobre ele. A defesa sustentava que Bolsonaro não era incluído em denúncia recente, argumentando que não havia fundamentos suficientes para mantê-lo preso em casa. Bolsonaro está preso desde agosto desse ano foi condenado oficialmente em setembro, no dia 11.
Justificativa do ministro
Moraes afirmou que a manutenção da prisão domiciliar é “necessária e adequada”, com base no risco de fuga e no caráter grave da condenação imposta a Bolsonaro. Ele mencionou que o ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, o que reforça a necessidade de cautela para garantir a aplicação da pena. Segundo o ministro, casos semelhantes já demonstraram tentativas de evasão por réus com condenações pesadas. Sua prisão havia sido dada por descumprir medidas restritivas impostas para ele, devido a tentar atrapalhar o processo na época.
Jair Bolsonaro após a condenação (Foto: reprodução/ PABLO PORCIUNCULA/Getty Images Embed)
Situação judicial e medidas cautelares
Bolsonaro está submetido a medidas restritivas de liberdade, entre elas uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar e proibição de contato com embaixadas ou autoridades estrangeiras. A defesa havia solicitado a revogação dessas cautelares alegando falhas na acusação feita pela Procuradoria, mas Moraes manteve todos os dispositivos restritivos em vigor até nova decisão.
Impacto político e institucional
A decisão reforça a posição firme do STF no caso Bolsonaro, ao negar flexibilizações diante de argumentos da defesa. A manutenção da prisão domiciliar sinaliza que, apesar de já não estar provisoriamente detido em estabelecimento prisional, Bolsonaro permanece sob rigor judicial intenso, com limitações que afetam sua mobilidade, atuação política e pública.
A partir deste domingo (12), alguns países europeus iniciarão a substituição do carimbo tradicional no passaporte por um sistema eletrônico. A mudança será feita de forma progressiva, o processo completo está previsto para ser finalizado até 9 de abril de 2026. Durante esse período de transição, o registro manual ainda continuará disponível. A novidade faz parte de uma modernização nos controles de fronteira.
Europa adota medida; Reino Unido fica de fora
Denominado Sistema de Entrada e Saída (EES), o novo mecanismo fará a identificação de viajantes por meio de biometria, utilizando reconhecimento facial e digitais. A inovação será oferecida gratuitamente aos usuários. O objetivo é tornar os processos de controle migratório mais ágeis e seguros. Além disso, o sistema substituirá os tradicionais carimbos nos passaportes.
Europa encerra tradição dos carimbos nos passaportes ( Foto: reprodução / Ekaterina Belins)
EES obrigatório para não europeus
O EES será exigido de cidadãos que não pertencem à União Europeia nem possuem nacionalidade da Islândia, Liechtenstein, Noruega ou Suíça, ao ingressarem em um dos 29 países participantes para permanências de até 90 dias dentro de um período de 180 dias. Isso inclui os brasileiros.
Coleta de Dados Biométricos na Chegada ao País
No momento da entrada, os agentes de fronteira poderão registrar as impressões digitais ou capturar uma imagem facial do viajante. Alternativamente, o cadastro poderá ser feito por meio de totens instalados nos pontos de controle ou por um aplicativo oficial disponibilizado pelo país de destino, quando essas opções estiverem acessíveis.
Mesmo com o pré-cadastro, será indispensável passar pela verificação de um agente de imigração. Caso necessário, os dados poderão ser coletados novamente. Essa iniciativa integra um conjunto de mudanças que a União Europeia está promovendo nos procedimentos de controle de fronteiras.
A União Europeia implementará novas medidas de controle de fronteiras, incluindo o Etias, uma autorização eletrônica obrigatória a partir do final de 2026 para visitantes de países isentos de visto, como o Brasil. A taxa será de 20 euros.
Nesta segunda-feira (13), Omri Miran e mais 19 pessoas foram libertadas pelo grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza. Omri havia sido sequestrado pelo grupo no dia 7 de outubro de 2023, exatos dois anos atrás e desde então estava em cativeiro. Após ter a sua liberdade, as Forças de Defesa de Israel divulgaram um vídeo mostrando o reencontro com a família após ficar muito tempo preso e longe de seus entes queridos.
Libertação e confronto de emoções
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o instante exato em que um refém israelense, libertado por forças do Hamas, retorna ao lar e se reencontra com sua família. A cena é carregada de emoção: no momento em que o portão se abre, o refém entra e abraça parentes que aguardavam ansiosos. Lágrimas, expressões de surpresa e alegria marcam cada segundo do reencontro.
Momento do reencontro do Omri Miran com a família (Vídeo: reprodução/YouTube/@nypost)
O contexto do sequestro
O refém havia sido mantido em cativeiro por meses em território controlado pelo Hamas. A libertação ocorreu depois de negociações diplomáticas acompanhadas por agências internacionais. A condição física e emocional da pessoa demonstrava desgaste, mas o momento de volta à liberdade trouxe alívio e alento para sua família e comunidade. Não só Omri, mas as outras 19 pessoas libertadas também terão o privilégio deste momento especial com suas famílias.
Impacto social e repercussão
O vídeo viralizou rapidamente, servindo como símbolo de esperança em meio ao conflito contínuo entre Israel e grupos palestinos. Organizações humanitárias que observam a guerra comentam que reencontros como esse humanizam a guerra e mostram que, além de estratégias militares, há vidas diretamente afetadas.
O simbolismo do instante
Para muitos que assistem ao vídeo, a cena não representa apenas um ato de liberdade, mas de resistência. O refém retorna vivo, apesar de violências, e abraça o futuro incerto, enquanto a família reafirma que, mesmo em meio ao caos, o vínculo humano e o amor resistem.
O grupo composto por miliares e ex-integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) serão julgados pela Primeira Turma do STF, em sessões marcadas para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro. A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a condenação de todos os sete réus, alegando que o núcleo 4 agiu em coordenação com o grupo liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
O núcleo é formado por: Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva do Exército; Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército; Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército; Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército, Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército.
A PGR acusa o núcleo de “fake news”
Segundo a Procuradoria Geral da República, o núcleo 4 utilizou as estruturas da Abin para espalhar noticias falsas sobre o processo eleitoral, além de apoiar os ataques de 8 de janeiro de 2023. Todos os réus negam as acusações e contestam a forma que foi conduzido ao Supremo.
Além da “fake news”, eles estão sendo acusados de: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Nesta terça-feira (14) começa o julgamento do núcleo 4 (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)
Será o primeiro julgamento presidido por Flávio Dino
Flávio Dino, que se tornou presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal federal (STF) após eleições no final de setembro, estará no comando por um ano, por um sistema de rodízio, que elege o ministro mais antigo dentre os membros.
Dino será responsável pelo início e fim das sessões, além de organizar o tempo de fala dos advogados e conceder a palavra aos ministros.
Além do ministro Flávio Dino, a Primeira Turma será composta pelos ministros: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Carmen Lúcia e pelo ex-presidente da Primeira Tuma, Cristiano Zanin.
Após mais de 700 dias mantidos em cativeiro, em Gaza, os 20 israelenses vivos foram libertados na madrugada desta segunda-feira (13). Os outros 28 reféns ainda em solo palestino estão mortos, confirma Israel.
O plano de paz proposto por Donald Trump, para acabar com a guerra, foi anunciado na última quarta-feira (8), quando o Hamas concordou em libertar todos os reféns vivos e devolver os restos mortais das vítimas já falecidas. O grupo terrorista tinha até as 6h (de Brasília) para libertar todos os 48 reféns, mas pediu mais tempo para localizar todos os 28 corpos já mortos e contará com a ajuda da Turquia, que fará uma força-tarefa para ajudar a encontrar os restos mortais das vítimas em Gaza.
Plano para encerrar a guerra
Foi iniciado a primeira parte do acordo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que conta com o apoio do Egito, Catar e da Turquia. Este ponto conta com a libertação de todos os reféns israelenses sob o domínio do Hamas e também conta com o fim dos ataques à Gaza, com o recuo gradual das tropas militares de Israel.
Israel iniciou a libertação de quase 2 mil palestinos que estavam detidos, incluindo os prisioneiros condenados à prisão perpétua. Todos estão sendo levados para a cidade de Ramallah, na Cisjordânia, onde fica a sede da Autoridade Palestina.
Hamas liberta os 20 reféns israelenses vivos (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
A próxima parte do acordo ainda não está definido
A próxima etapa ainda está em negociação, pois Israel quer a garantia de que o Hamas entregue todas as suas armas, e o grupo palestino quer que Israel retire suas tropas por completo e que não tenha a permissão de realizar novos ataques. Também é preciso definir como será feito a transição do governo na Faixa de Gaza, já que o Hamas ainda não aceitou a ideia de um governo estrangeiro temporário e Israel não quer que o local seja dominado pelo grupo terrorista e nem pela Autoridade Palestina.
O tempo mudará completamente na capital paulista nesta segunda-feira (13), marcando o início de uma nova frente fria que deve trazer ventos intensos, chuva forte e risco de alagamentos. A Defesa Civil já emitiu alerta para que a população redobre a atenção nas ruas, especialmente pedestres e motoristas, diante da possibilidade de quedas de árvores e transtornos causados pelas rajadas de vento.
Frente fria chega com fortes ventos
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a cidade será atingida por uma forte alteração climática, com uma frente fria e ventos com rajadas que serão superiores a 60 km/h. Lembrando que, durante o mês de setembro, São Paulo foi fortemente atingida por temporais que trouxeram rajadas de vento que chegaram a passar dos 100 km/h, sendo que o mais forte foi registrado no bairro da Lapa, localizado na zona oeste da capital paulista, onde os ventos chegaram a 100,8 km/h, conforme a medição realizada pelo Sistema de Alerta e Inundações do Estado de São Paulo.
Frente fria chega nesta segunda-feira (Foto: Reprodução/X/@cnnbrasil)
As pancadas de chuva chegarão na manhã de segunda-feira, o que elevará o risco de alagamentos pela cidade, com alta probabilidade de queda de árvores. Por isso, será necessário mais cuidado nas ruas, ao menos neste início de semana.
Frente fria tem origem no litoral paulista
A frente fria virá do litoral do estado, o que possibilitará a formação de nuvens em São Paulo. Na capital, as temperaturas devem ficar entre 17 °C e 25 °C no decorrer do dia. Essas condições devem durar até terça-feira (14), mas o tempo continuará fechado e com muitas nuvens carregadas povoando o céu.
Até o momento, a cidade de São Paulo já registrou 28,1 mm de chuva neste mês de outubro, o que representa aproximadamente 25,1% da previsão de 112,1 mm de precipitação. Essa previsão ainda se encontra abaixo da média histórica para a cidade, que, conforme os registros, fica em torno de 125 mm para o mês de outubro.
Durante o desfile em Pyongyang que celebrou os 80 anos do partido governista, o líder norte-coreano Kim Jong-un acompanhou a exibição do novo míssil balístico intercontinental Hwasong-20, apresentado pela imprensa estatal como o “mais poderoso sistema estratégico nuclear” do país, em uma demonstração de força destinada a reforçar o poder militar da Coreia do Norte diante de rivais internacionais.
A exibição da Coreia do Norte com novo míssil
Nesta sexta-feira (10), Pyongyang sediou um desfile militar da Coreia do Norte, exibindo seus mais recentes mísseis intercontinentais, em celebração aos 80 anos do Partido dos Trabalhadores da Coreia, informou a agência estatal KCNA.
Presidente da Coreia do Norte Kim Jong-un discursando em seu país (Foto: reprodução/ Instagram/ @marshallkimjongun)
Segundo a agência estatal KCNA, neste sábado (11), o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, acompanhou pessoalmente um desfile militar de grande porte, durante o qual foi apresentado o novo míssil balístico intercontinental, na presença de autoridades internacionais de alto escalão.
O primeiro-ministro da China, Li Qiang, o ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, e o líder do Partido Comunista do Vietnã, To Lam, estavam ao lado de Kim durante o desfile, enquanto outros convidados internacionais observavam o evento.
Durante o desfile militar, a Coreia do Norte mostrou seu mais avançado míssil balístico intercontinental, o Hwasong-20, considerado pela KCNA o “mais potente sistema de armas nucleares estratégicas” do país.
A linha de ICBMs Hwasong permite que o país alcance qualquer ponto do território continental dos Estados Unidos. No entanto, ainda existem incertezas quanto à precisão do sistema de orientação e à resistência da ogiva durante a reentrada na atmosfera.
“O Hwasong-20 representa, até o momento, o auge das ambições da Coreia do Norte em termos de capacidade nuclear de longo alcance. Espera-se que o sistema seja testado antes do fim deste ano”, afirmou Ankit Panda, do Carnegie Endowment for International Peace, dos Estados Unidos.
Segundo ele, o míssil provavelmente foi desenvolvido para transportar múltiplas ogivas, o que aumentaria a pressão sobre os sistemas antimísseis americanos e reforçaria a capacidade de dissuasão que Kim busca diante de Washington.
Outros armamentos exibidos incluíram mísseis balísticos hipersônicos, mísseis de cruzeiro, um novo tipo de lançador múltiplo de foguetes e um dispositivo lançador de drones suicidas, informou Hong Min, especialista em Coreia do Norte do Instituto Coreano para a Unificação Nacional.
Durante o desfile, Kim Jong-un fez um discurso incentivando calorosamente as tropas norte-coreanas envolvidas em operações no exterior, ressaltando que o heroísmo militar não se limita à defesa do país, mas também se estende a “postos avançados da construção socialista”, conforme noticiou a KCNA.
“Nosso exército deve seguir se tornando uma força invencível, capaz de eliminar todas as ameaças”, declarou Kim.
Na sexta-feira, mais cedo, o líder norte-coreano se reuniu com Medvedev, que afirmou que o sacrifício de soldados norte-coreanos na campanha militar russa na Ucrânia demonstra a confiança existente entre os dois países.
Kim afirmou a Medvedev que deseja continuar fortalecendo a cooperação com a Rússia e manter uma estreita colaboração em diversos setores para atingir objetivos compartilhados, segundo informou a KCNA.
Além disso, Vietnã e Coreia do Norte firmaram acordos de cooperação em várias áreas, envolvendo seus ministérios da Defesa, Relações Exteriores e Saúde, sem que a KCNA tenha fornecido mais detalhes.
A grande potência militar do país
Um parlamentar da Coreia do Sul afirmando, com base em informações da agência de inteligência sul-coreana, que a Coreia do Norte possui plutônio e urânio suficientes para fabricar pelo menos algumas dezenas de armas nucleares.
Lee Seong-kweun, membro do comitê parlamentar de inteligência da Coreia do Sul, afirmou que a agência também considera possível que a Coreia do Norte realize um sétimo teste nuclear após a eleição presidencial dos EUA, marcada para 5 de novembro.
Em julho, um estudo da Federação de Cientistas Americanos indicou que Pyongyang poderia ter fabricado material suficiente para até 90 ogivas nucleares, embora provavelmente tenha conseguido montar cerca de 50.
Lee destacou que é incomum a mídia estatal norte-coreana divulgar visitas do líder Kim Jong-un a instalações de enriquecimento de urânio, sugerindo que o relatório divulgado no início do mês teria a intenção de enviar uma mensagem a Washington durante o período eleitoral.
Neste sábado, 11, o ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden iniciou uma nova fase de tratamento para o câncer de próstata agressivo que foi acometido nos EUA, com sessões de radioterapia combinadas a terapia hormonal, como parte de um plano para conter a doença que já apresentou metástase óssea.
O tratamento do ex-presidente Biden
Joe Biden deu um passo importante em sua luta contra o câncer de próstata ao iniciar uma nova fase de tratamento combinando radioterapia e terapia hormonal, segundo comunicado divulgado por sua assessoria. Essa iniciativa marca um momento decisivo no esquema terapêutico adotado após o diagnóstico, revelando o caráter agressivo da doença e as expectativas médicas em torno da recuperação. A terapia hormonal, como parte de um plano para conter a doença que já apresentou metástase óssea.
Biden discursando na sua época do mandato de presidente (Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)
Um representante de Joe Biden informou à imprensa que a radioterapia integra um plano médico voltado ao combate de um câncer de próstata agressivo, já com metástases ósseas, diagnosticado em maio.
De acordo com o porta-voz, o tratamento deve durar cinco semanas e será realizado em conjunto com terapia hormonal.
O diagnóstico de Joe Biden veio a público em maio deste ano, quando sua equipe médica confirmou que o câncer de próstata havia atingido também os ossos, caracterizando um quadro de metástase. Na época, os profissionais de saúde explicaram que o tumor apresentava um comportamento particularmente agressivo, com alta pontuação no chamado escore de Gleason sistema que mede o grau de gravidade da doença. No caso do ex-presidente, o resultado foi Gleason 9, um dos índices mais altos e preocupantes dessa escala.
Antes de iniciar as sessões de radioterapia, Biden já vinha utilizando medicamentos hormonais em comprimidos como parte de seu tratamento. Segundo o porta-voz do ex-presidente, a introdução da nova etapa representa “um avanço significativo” no plano clínico definido por sua equipe médica.
Mesmo diante de um diagnóstico considerado severo, pessoas próximas relatam que Biden tem respondido positivamente às terapias e mantém boa disposição durante essa fase do tratamento. De acordo com declarações oficiais e comunicados recentes, há otimismo quanto à possibilidade de estabilizar a doença, embora os especialistas mantenham prudência devido à natureza agressiva do câncer.
No início de setembro, foi revelado que o ex-presidente, de 82 anos, havia se submetido a uma cirurgia para retirar células cancerígenas da pele.
Tratamento dessa doença
As opções de tratamento para câncer de próstata avançaram bastante nos últimos anos, permitindo que médicos e pacientes escolham a abordagem mais adequada conforme o desenvolvimento da doença.
Nos casos mais leves, geralmente classificados como grau 1 ou 2, é possível adotar a chamada “vigilância ativa”. Nesse modelo, não há intervenção imediata, como cirurgia ou medicação, e o foco é monitorar o crescimento do tumor ao longo do tempo. Como essas formas do câncer se desenvolvem muito lentamente, muitas vezes qualquer intervenção precoce poderia causar mais efeitos negativos do que benefícios.
Por outro lado, quando a doença se apresenta em estágios mais avançados, com pontuação alta no Gleason ou graus 3, 4 e 5, existem múltiplas estratégias terapêuticas a serem consideradas. A escolha depende tanto das características específicas do paciente quanto do comportamento do câncer, já que alguns tumores respondem melhor a determinados tratamentos.
Para definir o caminho ideal, os médicos costumam solicitar diversos exames, que vão desde o PSA e a biópsia até análises genéticas do tumor ou técnicas de imagem sofisticadas.
Entre as abordagens mais comuns está a cirurgia, que remove diretamente a próstata ou partes afetadas. Também existem tratamentos que visam destruir as células malignas por meio de radiação (radioterapia), temperaturas extremas, seja frio (crioterapia) ou calor intenso (ultrassom focalizado), dependendo do caso.
Quando o câncer é sensível a hormônios, como ocorre no caso de Joe Biden, é possível recorrer à terapia hormonal. Esse método atua bloqueando a produção de testosterona, que alimenta o crescimento das células cancerosas.
Segundo a Sociedade Americana de Câncer, a maioria dos casos em que há metástase não pode ser totalmente curada, mas pode ser controlada. O objetivo principal do tratamento nesses contextos é prolongar o controle da doença e manter a melhor qualidade de vida possível.
A pesquisa divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a fome atingiu 6,4 milhões de brasileiros em 2024, o menor número registrado desde 2004. O levantamento faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC) e revela que 3,2% dos lares do país enfrentam insegurança alimentar grave — queda significativa em relação a 2023, quando 8,6 milhões de pessoas viviam nessa condição, o equivalente a 4,1% dos domicílios. Em um ano, 2,2 milhões de brasileiros deixaram de passar fome.
Renda e emprego impulsionam melhora
Os dados apontam que a recuperação econômica foi decisiva. O aumento da renda, a ampliação do Bolsa Família e a estabilidade do mercado de trabalho contribuíram diretamente para a redução da fome. Entre as famílias em insegurança alimentar grave, 71,9% vivem com até um salário mínimo, e 66,1% dos lares com algum grau de privação alimentar têm renda per capita de até um salário mínimo.
A estabilidade no emprego foi crucial para a redução da fome entre os mais pobres. (Reprodução/Imagem ilustrativa/Getty images Embed/Andreswd)
A gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, destacou que o recuo da taxa de desocupação e os programas sociais garantiram um cenário mais favorável de acesso à alimentação.
Desigualdade ainda no prato brasileiro
Mesmo com avanços, a fome segue mais presente em lares chefiados por mulheres (59,9%) e pessoas negras (70,4%) — sendo 54,7% pardas e 15,7% pretas. As regiões Norte (37,7%) e Nordeste (34,8%) concentram os piores índices, com destaque para as áreas rurais (31,3%).
Embora 24,2% dos lares brasileiros ainda convivam com algum grau de insegurança alimentar, o número é inferior ao de 2023 (27,6%) e sinaliza avanço em relação aos últimos anos, o que impulsiona uma continuidade na diminuição da fome no Brasil, país que carrega em sua história a desigualdade social.
Milhares de palestinos começaram a voltar para o norte da Faixa de Gaza nesta sexta-feira (10), após a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas. A trégua foi ratificada durante a madrugada pelo governo israelense e marca o início da retirada parcial das tropas do território, encerrando dois anos de conflito.
Um grande número de pessoas foi visto caminhando em meio à poeira em direção à Cidade de Gaza, principal centro urbano da região, que sofreu fortes bombardeios nos últimos dias. A maior parte da população havia se deslocado para o sul durante as ofensivas militares israelenses.
Cessar-fogo e libertação de reféns
O Exército israelense confirmou que o cessar-fogo começou ao meio-dia, no horário local, e que as tropas estão se posicionando ao longo das novas linhas de implantação. O acordo prevê a libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas em até 72 horas, em troca da soltura de centenas de prisioneiros palestinos.
Na primeira fase do plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está prevista a retirada das tropas israelenses de regiões urbanas estratégicas da Faixa de Gaza, ainda que mais da metade do território permaneça sob domínio de Israel.
Com o início da implementação do acordo, comboios com alimentos e suprimentos médicos devem entrar na região para atender a população civil, que em grande parte vive em tendas após a destruição de cidades inteiras pelos bombardeios israelenses.
Palestinos voltam para casa em Gaza (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)
Retirada e tensões persistentes
As tropas israelenses recuaram e agora ocupam cerca de 53% do território palestino, uma redução em relação aos 75% controlados antes do cessar-fogo. Cidades como Khan Younis e a própria Cidade de Gaza foram desocupadas, mas continuam sob vigilância militar.
Em pronunciamento, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que as forças permanecerão prontas para agir e reafirmou o compromisso de “cercar e desarmar o Hamas”, ainda que “pela maneira difícil”.
Apesar do anúncio de trégua, a agência Reuters registrou bombardeios na faixa central de Gaza cerca de uma hora após o início do cessar-fogo. Vídeos mostram colunas de fumaça no céu, mas ainda não há informações sobre vítimas. Até o momento, o governo de Israel não se pronunciou sobre o assunto.