Nesta sexta-feira (26), a farmacêutica MSD solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a aprovação do uso emergencial do comprimido contra a covid-19 fabricado pela empresa. Chamado de Molnupiravir, o antiviral age prevenindo a replicação do vírus no corpo humano. A Anvisa confirmou o recebimento do pedido e comunicou que o prazo para análise é de 30 dias.
O órgão afirma que nas primeiras 24 horas de análise é realizado a verificação dos documentos necessários e uma triagem. Caso falte informações significativas, a agência solicitará ao laboratório. Até o momento, a MSD conseguiu autorização para utilizar o molnupiravir no Reino Unido no início de novembro. No Canadá e nos EUA, a marca é conhecida como Merck.
Comprimido fabricao pela MSD contra a covid-19. (Foto: Repodução/ IStock)
O comprimido é fabricado em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics e realizou acordos com os EUA para a utilização do remédio, o país comprou aproximadamente três milhões de unidades do comprimido. Testes realizados no mês de outubro mostram que os pacientes que receberam o comprimido até cinco dias o início dos sintomas da doença obtiveram metade da taxa de internação e mortes. No entanto, o remédio não funcionou em casos graves de covid-19. Aliás, o molnupiravir não substitui os imunizantes contra a doença.
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A diretora de Assuntos Regulatórios da MSD no Brasil afirmou que: “Estamos confiantes que os resultados de eficácia de molnupiravir, assim como informações técnicas e científicas serão suficientes para recebermos a autorização da Anvisa e darmos acesso o quanto antes à população brasileira”. Sobre as vacinas, o presidente da empresa no Brasil, Hugo Nisenbom, explica que: “As vacinas continuam sendo essenciais no controle da covid-19 e a disponibilização de tratamentos antivirais será uma forte aliada no combate à pandemia para reduzir as complicações pela doença”.
Foto Destaque: Fachada MSD Brasil. Reprodução/ Shutterstock