O número de pessoas com exaustão emocional e estresse crônico, provocados por condições emocionais, físicas e psicológicas desgastantes de trabalho vem crescendo cada vez mais, especialmente nesse momento de pandemia. Esse estresse é conhecido como a síndrome do esgotamento profissional, chamado de síndrome de burnout. Seu diagnóstico é feito clinicamente, precisando levar em consideração a história do paciente, seu envolvimento e realizações pessoais no ambiente de trabalho.
Com seu primeiro diagnóstico feito na década de 1970, pelo médico americano, Freudenberger, o burnout vem sido estudado ao logo dos anos e já é classificado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença e um problema grave para a sociedade mundial como um todo. Para se ter um parâmetro da gravidade, a International Stress Management Association estima que 32% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem burnout.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a síndrome de Burnout envolve sofrimentos psicológicos, nervosismo e até problemas físicos, como, por exemplo, dor de barriga, tonturas, cansaço excessivo e dores de cabeça. Em casos muito graves, pode levar até a depressão profunda, uma vez que os sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar do tempo.
Vale lembrar que a depressão é uma condição que pode ser acarretada pelo burnout, mas ambos são condições diferente, tendo apenas algumas semelhanças, uma vez que a depressão é uma doença psiquiátrica crônica e que afeta pessoas de todas as idades.
(Foto: Entenda a síndrome de burnout e seus sintomas. Reprodução/ pexels)
A exaustão emocional também é um dos sintomas mais comuns, causando fadiga e uma sensação de que, constantemente, falta energia para a realizações das atividades do trabalho. Isso tudo pode ser entendido, também, como a perda do entusiasmo. Além disso, a síndrome pode acarretar uma queda no rendimento do profissional, dessa forma ele irá, na maioria dos casos, se sentir desmotivado, frustrado e insatisfeito com sua performance no ambiente de trabalho.
O tratamento da síndrome pode incluir o uso de antidepressivos e psicoterapia, que devem ser indicados de acordo com o diagnóstico do médico indicado. Além disso, é muito importante, também, a prática de atividade física de forma regular que é muito recomendada para o controle dos sintomas.
Foto destaque: Entenda a síndrome de burnout e seus sintomas. (Reprodução/ pexels)