A Polícia Civil realizou na última quarta-feira (09/08), a prisão de dois suspeitos de desvio de carga em Salto (SP). Os homens realizavam uma operação em que um funcionário da empresa dava baixa na nota fiscal e outro recepcionava a mercadoria para revenda ilegal. Dois dos três homens abordados pela polícia alegaram não fazer parte do esquema ilegal.
Roubos de carga e fraudes em transportes são prejudiciais para o mercado
Esse problema afeta tanto empresas quanto consumidores finais, resultando em prejuízos significativos para a economia local.
Um funcionário da empresa acionou a polícia informando que houve furto de mercadoria. A mercadoria foi localizada pela polícia dentro de outro caminhão em outra empresa e já estava pronta para ser descarregada.
Durante a investigação foi descoberto que um funcionário cancelava as notas fiscais emitidas para as mercadorias e depois desviava a carga que seria vendida ilegalmente.
Carga localizada. (Foto: Reprodução/POLÍCIA CIVIL)
A empresa alvo dos criminosos fica situada no Jardim Marília, e o local onde a mercadoria foi encontrada fica em Jardim Planalto, bem em frente ao estabelecimento onde seria descarregada.
Envolvidos negam fazer parte de atos ilegais
Em depoimento o funcionário de 33 anos confessou fazer parte do esquema e informou que o receptor da carga, um comerciante de 30 anos também fazia parte do processo ilegal. O motorista do caminhão e o receptor da carga alegaram desconhecer qualquer ação criminal quanto à mercadoria.
A mercadoria encontrada, um lote de chapas de MDF, foi avaliada e valia mais de R$35 mil. Desse modo, a carga foi levada para a Delegacia de Polícia.
O desvio de carga se configura em uma atividade ilegal e tem um impacto direto nos setores de transporte e logística, aumentando os custos operacionais das empresas e, consequentemente, podendo influenciar nos preços finais dos produtos.
Tendo tudo isso em mente, a polícia Civil investiga se outras pessoas estão envolvidas no crime e busca mais informações sobre o caso.
Foto destaque: Caminhão com carga localizada. Reprodução/Jornal de Itu