Neste domingo (25), Kiev, capital da Ucrânia, e outras regiões do país foram alvos de um grande ataque aéreo das forças militares russas. O governo ucraniano afirma que este foi o maior ataque de drones e mísseis desde o início da invasão russa na Ucrânia.
O ataque ocorreu horas antes de uma troca entre prisioneiros de guerra entre os países, a maior desde o início da guerra em 2022. Até o momento, foram registradas 12 mortes e dezenas de feridos.
O ataque
Yuri Ihnat, porta-voz da Força Aérea ucraniana, afirmou que a Rússia realizou neste domingo (25) o maior ataque aéreo ao território ucraniano desde que os conflitos começaram em fevereiro de 2022. Drones em mísseis russos foram arremessados na capital da Ucrânia, Kiev, e em outras cidades do país. Por sua vez, o Ministério de Defesa da Rússia afirmou que suas tropas aéreas abateram 110 drones ucranianos durante a noite.
Ruínas em Kiev após ataques aéreos russos(foto: reprodução/ Serguei Supinski/ AFP/ brasildefato)
O ataque aéreo contou com 298 drones e 69 mísseis, deixando até o momento 12 mortos e dezenas de feridos nas regiões afetadas. A ação russa ocorreu algumas horas antes da troca mútua de prisioneiros de guerra entre os dois países, a maior desde o começo da guerra.
A troca
Neste final de semana, Rússia e Ucrânia realizaram a maior troca entre prisioneiros de guerra desde o começo dos conflitos entre os dois países, em fevereiro de 2022. O Ministério da Defesa da Rússia informou que cada país devolveu 303 soldados que estavam sob domínio do outro. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou a informação neste domingo em seu perfil no X (antigo Twitter).
Ao todo, cada país liberou 390 pessoas, entre soldados e civis, na sexta-feira (23) e 307, no sábado (24). O acordo foi firmado durante negociações no início deste mês em Istambul, na Turquia, onde os dois países se encontraram pela primeira vez para negociar e combinaram que cada um trocaria 1.000 prisioneiros de guerra e civis.
Foto Destaque: bombeiros apagando um incêndio após ataques aéreos russos (Reprodução: Serviço de Emergência da Ucrânia/AP/G1.globo)