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Polícia Federal detém passaporte do ex-presidente Bolsonaro em operação

Na operação deflagrada nesta quinta-feira (08), foi determinada pela justiça que o documento de Jair Bolsonaro fosse entregue para evitar sua fuga para fora do país

08 Fev 2024 - 13h54 | Atualizado em 08 Fev 2024 - 13h54
Polícia Federal detém passaporte do ex-presidente Bolsonaro em operação Lorena Bueri

A Polícia Federal (PF) apreendeu nesta quinta-feira (08) o passaporte do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. A ordem veio do Ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o documento foi encontrado no escritório de Bolsonaro na sede do Partido Liberal (PL) em Brasília. A justiça também determinou que ele não mantenha contato com nenhum dos investigados do inquérito.

Receio de fuga

A decisão para que se fosse apreendido o passaporte de Bolsonaro foi motivo de grande debate entre a Polícia Federal e o Ministro do STF, Alexandre de Moraes por vários meses. Segundo o colunista do Metrópoles, Guilherme Amado, havia receio de que o ex-presidente pudesse fugir para os Estados Unidos ou para algum outro país que não tenha acordo de extradição com o Brasil.

Operação "Tempus Veritatis"

Na manhã dessa quinta-feira, a PF deflagrou a operação especial "Tempus Veritatis" (do latim, "Tempo da Verdade"), que tem como objetivo investigar pessoas que participaram da “tentativa de golpe de Estado” em janeiro de 2023. Três pessoas foram presas, entre elas o ex-assessor para assuntos internacionais, Filipe Martins, o coronel do Exército Marcelo Câmara e o major do Exército Rafael Martins de Oliveira.

A operação está sendo realizada por conta da delação premiada assinada pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid que é investigado por diversas denúncias envolvendo o ex-presidente, além de envolvimento na tentativa de Golpe de Estado.


Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de BolsonaroApós a delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, PF deflagrou a operação Tempus Veritatis (Foto: reprodução/X/@Oglobo)


Minuta golpista

Em sua delação para a PF, Mauro Cid afirmou ter visto a minuta de um decreto que poderia ser usado para mudar o resultado das eleições de 2022, no qual Bolsonaro perdeu para Lula e, segundo o inquérito, esse documento teria sido mostrado à ele em novembro daquele ano, um mês após o resultado das urnas. O documento, além de pedir a prisão de ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes e do presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco, também solicitava que novas eleições fossem convocadas.

Mauro Cid também afirmou que Bolsonaro teria pedido à Filipe Martins a modificação de alguns pontos discordantes e que após as terem sido mudadas, ele deu aval para que se fosse convocada uma reunião com comandantes das três forças militares para que lhes fossem convidados a aderir ao golpe de Estado. O ex-Presidente nega qualquer participação nessa minuta.

 

Foto Destaque: Jair Messias Bolsonaro entrega seu passaporte para a PF (Reprodução/X/@Oglobo)

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