Alguns grupos opositores à trégua acreditam que este acordo possa favorecer o Hamas e prejudicar ainda mais Israel, já alguns outros manifestantes a favor creem que o premier israelense, Benjamin Netanyahu, tem responsabilidade sobre a vida de reféns de Israel e desejam o fim da guerra.
Benjamin Netanyahu
Na quarta-feira (15) saiu a notícia de que o grupo Hamas e Israel concordaram em libertar reféns de Gaza e um cessar-fogo. Antes mesmo da aprovação final das autoridades do governo de Israel, muitos israelenses opostos aos termos do tratado acreditam que ele pode favorecer ao “libertar terroristas palestinos” e pôr em risco a segurança nacional do país.
Os protestos contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aconteceram em frente ao seu escritório, ainda na noite de quinta-feira (16). Muitos outros manifestantes voltaram ao local hoje (17) para tentar convencer os monstros reunidos a não permitir que o acordo aconteça. Munidos da frase “Bibi, acorde, o sangue judeu não é barato” referindo-se ao apelido de Benjamin.
A principal preocupação dos opositores seria de que muitos dos reféns israelenses não sejam liberados nesta primeira parte da trégua. Alguns outros manifestantes contrários ao acordo estiveram em um cruzamento da cidade e colocaram vários caixões com a bandeira de Israel para representar toda a população israelense que já morreu nas mãos do grupo Hamas.
Netanyahu falando durante conferência em 09 de dezembro (Foto: Reprodução/MAYA ALLERUZZO/Getty Images Embed)
Aprovação do acordo
Nesta sexta-feira (17) foi aprovado pelo gabinete de segurança o acordo de trégua, definindo-se a conclusão das duas primeiras etapas e aderindo os termos negociados com o grupo terrorista Hamas. Para definir a finalização do acordo, foi feita uma votação no gabinete do governo com todos os ministros do governo. A reunião ocorreu às 15h30 do horário local, com o governo comunicando que serão liberados reféns israelenses já neste domingo (19).
Foto Destaque: Benjamin Netanyahu com o exército israelense (Reprodução/Instagram/@b.netanyahu)