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Denúncia da PGR sobre Bolsonaro e a tentativa de golpe é aprovada e vai a julgamento

Alexandre de Moraes autorizou julgamento da denúncia da PGR contra Bolsonaro seus aliados que será analisado pela primeira turma do STF

13 Mar 2025 - 21h11 | Atualizado em 13 Mar 2025 - 21h11
Denúncia da PGR sobre Bolsonaro e a tentativa de golpe é aprovada e vai a julgamento Lorena Bueri

Alexandre de Moraes, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a denúncia feita pela PGR sobre Bolsonaro e seus aliados para ir a julgamento. A denúncia feita pela PGR será analisada pela primeira turma do STF que julgará se a denúncia feita irá a julgamento ou não, caso ela seja aceita, Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados passariam de indiciados para réus.

Alexandre de Moraes determinou que a Primeira Turma, presidida pelo presidente Cristiano Zanin, será quem marcará um dia para o julgamento de Bolsonaro, e que os ministros desse bloco decidirão se as acusações contra o ex-presidente serão aceitas ou não.

Os ministros que analisarão a denúncia serão: Cristiano Zanin (presidente da turma), Alexandre de Moraes e Flávio Dino, Carmen Lúcia e Luiz Fux.

Análise da denúncia contra Bolsonaro

Os ministros irão analisar a fundo se a denúncia da PGR é sólida o suficiente ou não para que um processo penal contra Bolsonaro e seus aliados seja aberto. Este “Pré” julgamento não é um julgamento que definirá culpa ou não culpa dos envolvidos, e sim será feita uma análise de todos os fatores prévios apresentados para definir os requisitos legais e as medidas a serem tomadas.


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Bolsonaro dá entrevista a imprensa Foto: Reprodução Getty Images Embed/Sergio Lima)


Argumentos da defesa não foram considerados suficientes

Para a PGR, os argumentos apresentados pelas defesas dos envolvidos não foram fortes o suficiente para conseguir derrubar a denúncia feita, já que a investigação reuniu elementos e fatores suficientes para tornar Bolsonaro e os militares envolvidos em réus por terem se envolvido em um golpe. E que cada acusado teve reunido pela PGR provas suficientes contra cada pessoa envolvida, tendo destacado principalmente um acordo de delação premiada que envolvia o tenente-coronel Mauro Cid, homem de confiança de Bolsonaro que teria fornecido informações e provas suficientes contra Bolsonaro e seus aliados.

Foto destaque: Jair Bolsonaro no planalto (Reprodução/@jairbolsonaro/Instagram)

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