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Coreia do Sul e EUA debatem estratégias para enfrentar a ameaça nuclear da Coreia do Norte

A reunião do Grupo Consultivo Nuclear aconteceu em meio a indícios de que a Coreia do Norte está avançando no desenvolvimento de suas armas nucleares e sistemas de lançamento

10 Jun 2024 - 13h45 | Atualizado em 10 Jun 2024 - 13h45
Coreia do Sul e EUA debatem estratégias para enfrentar a ameaça nuclear da Coreia do Norte Lorena Bueri

A reunião do Grupo Consultivo Nuclear ocorreu em um contexto de sinais de que a Coreia do Norte está progredindo no desenvolvimento de suas armas nucleares e dos sistemas de lançamento associados.

Propostas de Armas Nucleares na Coreia do Sul

Alguns políticos sul-coreanos, incluindo membros do alto escalão do partido do presidente Yoon Suk Yeol, sugeriram que Seul desenvolvesse suas próprias armas nucleares em vez de depender exclusivamente do guarda-chuva nuclear dos EUA, uma medida que Washington desaprova.


Míssil sul-coreano sendo disparado durante um exercício militar (Reprodução/Getty Imagens/Handout)


Continuidade das Discuções Nucleares

A reunião desta segunda-feira (10) deu continuidade à cúpula do ano passado, quando os Estados Unidos prometeram fornecer à Coreia do Sul mais informações sobre seu planejamento nuclear em caso de conflito com o Norte.

Vipin Narang, secretário adjunto interino de defesa dos EUA para política espacial, que copresidiu essas conversações, explicou que as diretrizes estabelecem uma estrutura para a integração das capacidades convencionais e nucleares dos aliados, que serão, em última instância, disponibilizadas aos líderes de cada país durante uma crise.

As diretrizes abrangem os princípios e procedimentos para consultas, especialmente em uma crise nuclear da Coreia do Norte, e orientam os conceitos e exercícios operacionais da aliança”, disse Narang em uma coletiva de imprensa.

Cho Chang-rae, vice-ministro da Defesa da Coreia do Sul para políticas, informou que autoridades de alto nível dos dois países realizarão um exercício de simulação antes dos exercícios regulares de verão, focando na possibilidade de a Coreia do Norte usar uma arma nuclear.

A Guerra da Coreia (1950-1953) passou por três fases principais. Na primeira fase, de junho a dezembro de 1950, a Coreia do Norte, apoiada militarmente pela URSS e pela China, invadiu a Coreia do Sul, levando o Conselho de Segurança da ONU a aprovar resoluções que condenavam a invasão e autorizavam a guerra contra os norte-coreanos. Mais de 20 países enviaram tropas para combater ao lado da Coreia do Sul, com destaque para os Estados Unidos. Na segunda fase, de 1951 a 1952, os combates concentraram-se na região de fronteira, o Paralelo 38º N. As forças norte-coreanas, apoiadas pela China, conseguiram invadir Seul, mas as tropas da ONU, lideradas pelos EUA, recuperaram território, resultando em um impasse.

Na terceira fase, de 1952 a 1953, houve um impasse com as tropas da ONU e da China se enfrentando em guerras de trincheiras sem ganhos estratégicos significativos. A crise humanitária se intensificou, levando os dois lados a negociar um armistício com a mediação da ONU. Em 27 de julho de 1953, foi assinado o Armistício de Panmujon, que pôs fim aos conflitos armados. No entanto, até hoje, nenhum tratado de paz foi firmado, deixando as Coreias tecnicamente ainda em guerra e divididas.

As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.

Foto Destaque: Bandeiras EUA e Coreia do Sul (Reprodução/ REUTERS)

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