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Cop26 tem abertura inédita com ativista indígena brasileira

Comitiva com 40 lideranças indígenas brasileiros é a maior de todos os tempos em vigésima sexta edição da COP 26, realizada em Glasgow, Escócia, Reino Unido.

01 Nov 2021 - 12h17 | Atualizado em 01 Nov 2021 - 12h17
Cop26 tem abertura inédita com ativista indígena brasileira Lorena Bueri

Os mais de 100 líderes mundiais participam, nesta segunda-feira (1) da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). O encontro é projetado pela Organização das Nações Unidas (ONU), realizado em Glasgow, na Escócia. A edição deste ano tem abertura inédita com ativista indígena, a jovem Txai Surui, 24, que pertence ao povo Paiter Suruí. A representante brasileira  é natural de Rondônia, integra o time do Engaja Mundo, instituição de liderança jovem. 

O evento que terá 12 dias de duração tem como objetivo pressionar os mandatários de centenas de países a apresentaram ações urgentes de combate a emissões de gases poluentes que chegam a atmosfera terrestre e que são potencialmente danosos e responsáveis pelo efeito estufa, as autoridades esperam, também, a regulamentação de capital financeiro de mais de US$ 100 bilhões que serão aplicados a países emergentes para controlar as emissões de gases poluidores. Sendo um dos países com a maior biodiversidade do mundo, o Brasil tem um papel importante na preservação do meio ambiente, não só para os cidadãos locais como também para o resto do mundo. 



Principais guardiões da flora e da fauna brasileira, os povos indígenas originários desta terra e que sempre estiveram no front das mobilizações em defesa do meio ambiente,  veem seu local de referência, de moradia e meio de subsistência ser constantemente ameaçado e atacado. Foi com este conjunto de valores, dentro de um contexto de vivências e lutas diárias em defesa da terra, que a ativista indígena do povo Paiter Suruí, Txai Surui, representando o Brasil, fez sua participação na abertura da COP26 diretamente de Glasgow e se tornou a primeira indígena a abrir  a Leaders Summit.

Txai pediu uma concentração maior das autoridades, políticos e órgãos competentes para que olhem com mais humanidade para as condições de negligência e violações que os indígenas enfrentam atualmente. “Precisamos tomar outro caminho com  mudanças corajosas.Não é em 2030 ou 2050, é agora”. Alertou a ativista rondoniense. Segundo o Engaja Mundo via Twitter, a delegação de indígenas brasileiros composta de  40 componentes, é a maior do país em todos os tempos.

 

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Os números alarmantes de desmatamentos das florestas brasileiras, que em julho deste ano ultrapassava a marca de 51% a mais que o ano passado (2020), trazem conseqüências catastróficas como alterações climáticas e extinção de várias espécies animais nacionais. Os maiores desafios dos lideres mundiais será traçar políticas públicas de redução dos danos causados ao meio ambiente. Neste sentido Txai foi taxativa: "Hoje o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, nossas plantações não florescem como antes. A Terra está falando. Ela nos diz que não temos mais tempo".

Uma das fundadoras da plataforma Cipó, organização independente de pesquisa, Maira Folly, que participará da cúpula da conferência do clima, falou em entrevista para a GloboNews sobre a importância  dos debates acerca das metas sobre as mudanças climáticas. "A gente sabe que as mudanças climáticas  afeta a todos, a gente viu a Alemanha afetada por grandes enchentes, incêndios na Califórnia, ondaS de calor na Rússia. Mas, elas não atingem a todos de maneiras iguais. Dentro dos países há grupos que sofrem mais. Por exemplo, no caso do Brasil, população negra e periférica e povos indígenas". Pontuou a ativista.

 

Foto Destaque: Txai Surui. Reprodução/WWF-Brasil/ONU

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