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Casa Branca atualiza documento após causar confusão informando tarifa de 245%

O primeiro comunicado da Casa Branca não explicava como o governo norte-americano chegou ao cálculo; a tarifa será aplicada a produtos específicos

16 Abr 2025 - 15h00 | Atualizado em 16 Abr 2025 - 15h00
Casa Branca atualiza documento após causar confusão informando tarifa de 245% Lorena Bueri

Ontem (15), o site oficial da Casa Branca nos EUA trouxe um documento em que o governo revidou mais uma vez a “retaliação” da China, informando que o país teria tarifas de até 245%. A confusão começou porque o comunicado não informava como o cálculo foi feito. A falta de detalhes foi corrigida nesta quarta-feira (16).

As tarifas continuam em 145%, porém produtos específicos com taxas acumuladas podem chegar a encarar os 245%. Segundo o comunicado, a medida é uma resposta direta às “ações retaliatórias” do país asiático.

A Casa Branca diz que as escolhas atuais entre a batalha de tarifas são decididas como uma forma de “nivelar o campo de atuação e proteger a segurança nacional dos Estados Unidos”.


Entenda troca de taxação entre China e Estados Unidos (Vídeo: reprodução/Youtube/@MetrópolesTV)


Seção 301 da Lei de Comércio

No documento atualizado, a Casa Branca explicou que a alta porcentagem inclui uma tarifa recíproca de 125%, um acréscimo de 20% relacionado à crise do fentanil, além de tarifas adicionais sobre bens específicos, que partem de 7,5% e podem chegar a até 100% — uma variação considerada significativa.

A seção em questão, que faz parte da Lei de Comércio, surge contra práticas estrangeiras injustas que podem afetar o governo norte-americano. O segmento tem a possibilidade de ser utilizado contra governos de fora que estão sendo “irracionais ou discriminatórios e que onerem ou restrinjam o comércio dos estados Unidos”.

Para justificar as medidas, o governo dos Estados Unidos acusa a China de adotar “práticas desleais”, com base em setores como tecnologia da informação, inovação, fabricação de máquinas automatizadas, equipamentos de aviação, entre outros.

Resposta da China

Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, respondeu a jornalistas do Global Times sobre as tarifas de 245%, afirmando: “Podem perguntar ao lado americano o valor específico das tarifas”. Ele reforçou que a posição do país asiático permanece a mesma. Anteriormente, o porta-voz já havia declarado que o governo da China não pretende recuar em nenhum momento e está pronto para revidar enquanto a batalha continuar ativa.

As tarifas começaram em 34% para a China, com um adicional de 20%. Para produtos norte-americanos, o país adicionou a mesma porcentagem e o presidente estadunidense, retaliou em resposta. Desde então, ambos os governos aumentam cada vez mais as tarifas.

Foto destaque: bandeiras e cédulas da China e estados Unidos (Reprodução/Freepik/@diloka107)


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