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Brasileiro assume culpa por venda de documentos falsos e reentrada ilegal nos EUA

Liene Tavares de Barros admite falsificação de documentos e retorno ilegal aos EUA; Trump reforça políticas migratórias com foco em deportações e segurança

15 Mai 2025 - 09h53 | Atualizado em 15 Mai 2025 - 09h53
Brasileiro assume culpa por venda de documentos falsos e reentrada ilegal nos EUA Lorena Bueri

Um brasileiro residente em Massachusetts admitiu na última quinta-feira (08), perante a Justiça dos Estados Unidos, ter vendido documentos de imigração falsos e retornado ilegalmente ao país após deportação, em caso que ilustra a intensificação da fiscalização migratória norte-americana.

Brasileiro admite crimes migratórios em Massachusetts

Liene Tavares de Barros, cidadão brasileiro de 40 anos, residente em Woburn, Massachusetts, declarou-se culpado, em audiência realizada no Tribunal Federal do estado, pela venda de documentos de imigração falsos e por retornar ilegalmente aos Estados Unidos após ter sido deportado. A decisão foi registrada na último terça-feira (13). A sentença será proferida em 26 de junho pela juíza Denise J. Casper.

O caso teve início em 2024, quando autoridades norte-americanas receberam denúncias de que Barros comercializava documentos falsificados. Em outubro daquele ano, um agente disfarçado comprou dele um Green Card e um cartão do Seguro Social por US$ 250. Dois meses depois, o mesmo agente adquiriu novos documentos falsos diretamente com o acusado.

As investigações também constataram que Barros havia sido deportado em julho de 2010. Ainda assim, ele reentrou nos Estados Unidos em data posterior, sem autorização legal. A acusação de falsificação de documentos pode acarretar até 15 anos de prisão e multa de US$ 250 mil. A reentrada ilegal pode render mais dois anos de prisão e multa de mesmo valor. Somadas, as penalidades podem atingir 17 anos de prisão e até US$ 500 mil, o equivalente a cerca de R$ 2,8 milhões. Após o cumprimento da pena, ele deverá ser deportado.

Governo Trump intensifica restrições migratórias

Desde o início do segundo mandato do presidente Donald Trump, novas diretrizes migratórias, mais rígidas, têm sido implementadas. Uma das principais medidas é a ampliação da política de remoções sumárias, agora aplicável a imigrantes que não comprovarem residência contínua de ao menos dois anos no país. Com isso, indivíduos em situação irregular podem ser deportados sem a necessidade de audiência judicial.


Donald Trump comemora fronteira "mais segura" da história do país (Foto: Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)


Também está em debate a revisão do princípio do jus soli, que garante cidadania a filhos de estrangeiros nascidos nos Estados Unidos. Propostas para restringir esse direito avançam no Legislativo. Além disso, a administração Trump tem defendido que, em casos de entrada irregular em massa, a suspensão temporária do habeas corpus seja autorizada por motivos de segurança nacional.

Essas iniciativas fazem parte de um conjunto de ações voltadas à contenção da imigração, com foco no controle das fronteiras e endurecimento dos critérios de permanência no país.


Foto destaque: agentes da ICE (Immigration and Customs Enforcement), responsáveis pela aplicação da lei de imigração nos Estados Unidos (Reprodução/X/@Memory9591)

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