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Governo Trump anuncia monitoramento das redes sociais de imigrantes

A medida foi divulgada na última quarta-feira (09) e possui como justificativa impedir a “atividade antissemita”

10 Abr 2025 - 08h22 | Atualizado em 10 Abr 2025 - 08h22
Governo Trump anuncia monitoramento das redes sociais de imigrantes Lorena Bueri

Na última quarta-feira (09), o governo dos Estados Unidos informou que passará a analisar o perfil das redes sociais de pessoas que estão solicitando residência permanente no país. Além disso, com a nova medida, o governo norte-americano poderá rastrear as atividades digitais, tanto de imigrantes que já estão no país quanto daqueles que desejam obter o visto de permanência nos Estados Unidos.

A ação foi divulgada pelo Serviço de Cidadania e Imigração (em inglês, USCIS), órgão pertencente ao Departamento de Segurança Interna norte-americano e possui como objetivo combater o antissemitismo, principalmente contra judeus. De acordo com o comunicado do USCIS, o órgão irá considerar “atividade antissemita de estrangeiros nas mídias sociais e o assédio físico de indivíduos judeus como motivo para negar pedidos de benefícios de imigração”.

O anúncio veio em um momento no qual protestos pró-palestina têm sido organizados nos Estados Unidos, alguns, inclusive, impedidos de ocorrer pelo governo de Donald Trump. A atual administração do país classifica a atuação de grupos contrários à presença de Israel em Gaza como “terrorismo” e “antissemitismo”.

Principais grupos que serão afetados

Além das pessoas que estão solicitando o visto de residência nos Estados Unidos, a decisão do governo Trump irá atingir estudantes estrangeiros e integrantes de instituições educacionais que, de acordo com a administração do país, difundem o antissemitismo.

Diversas universidades, onde já ocorreram protestos a favor da população palestina, foram ameaçadas por Trump, a partir do corte de verbas. Somado a isso, a tentativa de deportação de alunos estrangeiros também tem afetado o ambiente da educação no país.


O principal intuito da medida é proibir a circulação de discursos considerados pelo governo Trump como “extremismo” (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)


O que dizem os críticos da medida

Em reação à medida anunciada, grupos que defendem os direitos humanos destacaram que o monitoramento de redes sociais viola a liberdade de expressão e contribui para a criação de um ambiente hostil para os imigrantes. Em comunicado, a Fundação para os Direitos Individuais e Expressão (sigla em inglês Fire), movimento que defende a liberdade de expressão destacou que “Ao vigiar os portadores de visto e de green card e visá-los com base em nada mais do que sua expressão protegida, o governo troca o compromisso dos Estados Unidos com o discurso livre e aberto pelo medo e pelo silêncio”.

Além disso, vozes a favor da Palestina, incluindo membros da população judaica, destacaram que o governo Trump possui uma visão radical sobre os protestos contra a presença de Israel em Gaza, classificando as críticas que são realizadas antissemitismo e extremismo.

Foto Destaque: presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Reprodução/Instagram/@cnnbrasil)

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