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Bolsonaro afirma que ficará calado em depoimento após Moraes negar adiamento

O ex-presidente é investigado sobre uma tentativa de golpe de Estado e de invalidar o processo eleitoral de 2022, que tornou Luiz Inácio Lula da Silva presidente

20 Fev 2024 - 22h35 | Atualizado em 20 Fev 2024 - 22h35
Bolsonaro afirma que ficará calado em depoimento após Moraes negar adiamento  Lorena Bueri

Nesta terça-feira (20), ao Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que ficará calado durante depoimento marcado pela Polícia Federal para a próxima quinta-feira (22) e pediu para ser dispensado.

"Uma vez que o Peticionário fará uso do direito ao silêncio nos termos da presente manifestação, requer seja dispensado do comparecimento pessoal conforme já discutido previamente com Vossa Excelência”, afirmou a defesa do ex-presidente.

A declaração dos advogados de Bolsonaro veio após o ministro Alexandre de Moraes negar o pedido da defesa de adiar o depoimento do ex-chefe do Executivo sobre que a investigação da PF que apura uma tentativa de golpe de Estado.

“O investigado até pode escolher o direito de falar no momento adequado ou o direito ao silêncio parcial ou total. Mas não é o investigado que decidirá prévia e genericamente pela possibilidade ou não da realização de atos procedimentais ou processuais durante a investigação criminal”, declarou Moraes.

Adiamento

A defesa de Jair Bolsonaro pediu pelo adiamento afirmando que não teriam tido acesso à “excertos de supostas conversas presentes nos celulares apreendidos ao longo de todo este procedimento investigatório”, além da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

No entanto, Alexandre de Moraes negou o pedido sob a justificativa de que os advogados já teriam acesso as informações que estão disponíveis aos investigados nesta fase do inquérito e afirmou que “inexiste qualquer óbice para a manutenção da data agendada para o interrogatório.”

Operação Tempus Veritatis


Operação da PF investiga Bolsonaro e aliados sobre tentativa de golpe.

Operação da PF investiga Bolsonaro e aliados sobre tentativa de golpe. (Foto: Sérgio Lima/Poder360).


A operação Tempus Veritatis, que foi deflagada na última quinta-feira (08), investiga Jair Bolsonaro e 9 de seus aliados sobre uma tentativa de golpe de Estado e de invalidar o processo eleitoral de 2022, que tornou Lula presidente.

A investigação tem como principal evidência a gravação de uma reunião ministerial de 15 de julho de 2022, em que o ex-presidente e seus ministros planejam formas de evitar o resultado das eleições. Nas imagens, Jair Bolsonaro já prevê que não sairia vitorioso.

Com a operação, a PF já realizou 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva.

Foto destaque: Jair Bolsonaro, ex-presidente da República. (Reprodução/REUTERS/Marco Bello).

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