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Arsenais nucleares de Índia e Paquistão acendem alerta em meio a tensões na Caxemira

Com estoques de 180 e 170 ogivas, respectivamente, os armamentos são significativos, mas ainda não estão prontos para uso imediato, aumentando a preocupação internacional

07 Mai 2025 - 14h22 | Atualizado em 07 Mai 2025 - 14h22
Arsenais nucleares de Índia e Paquistão acendem alerta em meio a tensões na Caxemira Lorena Bueri

Mesmo com o conflito crescente na região da Caxemira, Índia e Paquistão mantêm arsenais nucleares numerosos e estão entre os países com maior poder atômico do mundo. De acordo com dados da Federação de Cientistas Americanos (FAS), a Índia possui cerca de 180 ogivas nucleares, enquanto o Paquistão conta com 170. Apesar da quantidade significativa, essas armas não estão prontas para uso imediato e permanecem armazenadas, aguardando um processo de preparação e instalação em sistemas de lançamento.

A possibilidade de uso dessas armas ainda é considerada remota por especialistas.  No entanto, o ciclo contínuo de ataques e contra-ataques, como os ocorridos nos últimos dias, preocupa a comunidade internacional, já que qualquer escalada pode aumentar o risco de confronto com armamento nuclear. A região da Ásia Meridional, altamente populosa, seria particularmente vulnerável aos impactos de um eventual ataque atômico, mesmo que limitado. 

No dia 22 de abril, o conflito se agravou depois do ataque em Pahalgam deixando 26 vítimas fatais. O grupo responsável, chamado “Resistência da Caxemira”, teria ligação com militantes sediados no Paquistão, segundo a Índia. O governo paquistanês negou qualquer envolvimento, mas a crise diplomática se intensificou, com fechamento de espaço aéreo, cancelamento de vistos e suspensão de acordos comerciais entre os países.

Doutrinas nucleares e contexto militar

A Índia segue a política de “não uso primeiro”, declarando que só usaria armamento nuclear em resposta a um ataque similar. Em contrapartida, o Paquistão adota uma postura mais flexível, com objetivo de garantir o poder de resposta capaz de inibir eventuais ofensivas indianas. O país também desenvolveu armamentos de curto alcance, como forma de se proteger de ataques convencionais rápidos.


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Imagem de Militares do Paquistao (Foto: reprodução/Rizwn Tabassum/Getty Imagem Embed)


Mesmo com arsenais menores que os dos Estados Unidos e da Rússia, que somam mais de 10 mil ogivas, os estoques da Índia e do Paquistão ainda causam preocupação. Ambos os países continuam desenvolvendo suas capacidades nucleares, em contraste com a tendência global de redução de armamentos.

Conflito na Caxemira reacende rivalidade histórica  

A disputa territorial pela Caxemira remonta à independência dos dois países, em 1947. Desde então, eles já travaram três guerras pela região, que hoje está dividida também com a China. O ataque de artilharia paquistanesa nesta quarta-feira (7), no distrito de Poonch, causou dezenas de mortes e aumentou ainda mais a tensão.  


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Imagem do sistema de mísseis do exercito indiano (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Imagem Embed)


A resposta da Índia incluiu ataques contra nove alvos em território paquistanês. Enquanto o governo indiano afirma que nenhum civil foi atingido, o Paquistão contesta, dizendo haver vítimas inocentes entre os mortos. Diante do agravamento do cenário, a ONU fez um apelo para que ambos os países evitem novas hostilidades.

Foto destaque: míssil nuclear do exercito paquistanês (Reprodução/Anadolu/Getty Imagem Embed)

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