Anunciado na quinta-feira (30/03) que iria demitir cerca de 85% de seus funcionários, a Virgin Orbit alegou a “incapacidade da empresa de garantir um financiamento significativo”.
No dia 15 de março a empresa já havia demitido quase todos seus 750 funcionários onde foi chamado de “pausa operacional”. No dia 23 de março um pequeno grupo de funcionários voltou ao trabalho, onde os funcionários iriam se dedicar a fabricação de motores de foguetes. A empresa concluiu ontem (03/04) uma parte de suas demissões, a estimativa é que os custos totais relacionados às demissões alcancem aproximadamente US$ 15 milhões. As ações da empresa também sofreram, elas desvalorizaram 38% no after market.
Lançamento de foguete pela empresa do bilionário Virgin Orbit( Reprodução/UOL)
Na segunda-feira (03/04) a empresa de foguetes do britânico Richard Branson entrou com pedido de recuperação judicial no capítulo 11, isso quer dizer que enquanto acerta suas dívidas a empresa pode continuar fazendo negócios.
Dan Hart presidente-executivo da Virgin Orbit disse: “Embora tenhamos feito grandes esforços para resolver nossa situação financeira e garantir financiamento adicional, em última análise, devemos fazer o que é melhor para o negócio”. Dan Hart diz que acredita que: “a tecnologia de lançamento de ponta” teria “grande apelo aos compradores enquanto continuamos no processo de venda da empresa”.
A empresa teve seu inicio no ano de 2017 para fabricação de pequenos foguetes, que poderiam levar de forma barata e rápida satélites leves à órbita. O lançamento dos foguetes que são chamados de “LauncherOne” são lançados da asa de um Boeing 747 modificado.
Os problemas da Virgin Orbit, que tentava realizar lançamentos de satélites com custo mais baixo que a SpaceX, começaram após um lançamento no Reino Unido, em janeiro, causando desconfiança sobre suas operações. A empresa lançou seis missões começando em 2020, quatro foram com êxito e 2 falharam.
Foto Destaque: empresa Virgin Orbit Fonte/Reprodução ISTO É Dinheiro.
