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2024 é considerado o ano mais letal para jornalistas ao redor do mundo

O conflito entre Israel e Palestina foi o que mais impulsionou a morte de profissionais da imprensa, que apresentou seu maior número em trinta anos

13 Fev 2025 - 08h20 | Atualizado em 13 Fev 2025 - 08h20
2024 é considerado o ano mais letal para jornalistas ao redor do mundo Lorena Bueri

Segundo relatório divulgado na última quarta (12) pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), o ano de 2024 apresentou o maior número de mortes de repórteres e profissionais da imprensa. O levantamento já é realizado há três décadas.

Ao todo, 124 jornalistas de 18 países perderam suas vidas no último ano. Tal cenário evidencia um aumento de 22% em relação aos dados divulgados em 2023. A contagem é realizada considerando mortes motivadas direta ou indiretamente pela profissão da vítima.

Israel foi responsável por 70% dos óbitos registrados no relatório. O ranking segue com o Sudão e o Paquistão, ambos com 6 mortes. A lista ainda apresenta o México na terceira posição, que registrou 5 óbitos. Países como Haiti, Myanmar, Moçambique, Índia e Iraque também estão presentes no documento.

O atual cenário enfrentado pelos jornalistas revela uma forte crise na atuação internacional da imprensa. Segundo Jodie Ginsberg, presidente-executiva do Comitê, “vivemos a época mais perigosa para ser jornalista em nossa história”. Ginsberg também ressaltou que os dados revelam uma grave piora na proteção da categoria em áreas de guerra.

Gaza apresenta foco de perigo aos jornalistas

De acordo com o CPJ, 82 jornalistas palestinos foram mortos por militares israelitas. O documento apresenta também denúncias ao governo de Israel, que teria abafado investigações e até mesmo alegado que as vítimas foram as responsáveis por suas mortes.

Em resposta, as Forças Armadas Israelenses afirmaram que não possuem e nunca terão jornalistas como alvo deliberado.

Essa não é a primeira acusação envolvendo a morte de profissionais de imprensa e Israel. Em maio de 2024, a organização Repórteres Sem Fronteiras acusou o Exército israelense por um ataque deliberado a jornalistas na Faixa de Gaza. A denúncia, realizada ao Tribunal Penal Internacional (TPI) exigia investigações de crimes de guerra cometidos por Israel.


Homenagem realizada em 2024, aos profissionais da imprensa que perderam suas vidas em conflitos como Gaza, Ucrânia e Síria (Foto: Reprodução/Instagram/@monitordooriente)


Histórico da morte de profissionais da imprensa

Dados anteriores revelados pelo CPJ apontam que em 2022 foram mortos 69 jornalistas. No ano seguinte, o número já saltou para 102, apresentando seu auge em 2024. O último recorde registrado ocorreu em 2007, quando 113 profissionais da imprensa perderam suas vidas. O principal conflito responsável pelos números foi a Guerra do Iraque.

Neste ano, o CPJ já registrou ao menos 6 mortes de jornalistas.

Foto Destaque: Número de jornalistas mortos apresenta seu auge em 30 anos; Gaza registra mais óbitos da categoria (Reprodução/Instagram/@monitordooriente)

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