A empresa Snap, responsável por criar o aplicativo Snapchat, anunciou no dia 31, medidas de cortes de custo. Uma das várias medidas é diminuir 20% da sua força de trabalho e abandonar vários projetos internos. As ações da empresa caíram 75% no ano, e já admitiram que tinham planos complexos para levantar.
Evan Spiegel, CEO da Snap, disse em uma carta para os funcionários, que também foi incluída no documento enviado à SEC anunciando as medidas, que o atraso no crescimento da receita da empresa impulsionou a empresa a aderir essas medidas para evitar perdas consideráveis.
Ele ainda afirma que encerrará os planos em investimentos, como no drone de selfie Pixy e nos aplicativos Zenly e Voisey, do mesmo modo na produção de conteúdo original para o Snapchat, como os videogames. Segundo um relatório divulgado na The Verge, a empresa pretende demitir um quinto de seus 6,4 mil funcionários.
There’s a new feature drop coming to Snapchat+. Come see what’s new, all for you!https://t.co/QqicgP1Mb5 pic.twitter.com/jbc5GyjMHw
— Snapchat (@Snapchat) August 15, 2022
Publi Snapchat (Reprodução/Twitter)
Spiegel disse que estão focando em “três prioridades estratégicas: crescimento da comunidade, da receita e realidade aumentada. Os projetos que não contribuem diretamente para essas áreas serão descontinuados ou receberão redução no investimento.” Com essas três prioridades vão estruturar a empresa e os negócios.
A Snap afirma que em comparação com a receita do ano passado do mesmo período, teve aumento de 8%, uma ótima notícia para os investidores. A estimativa da empresa é economizar US $500 milhões neste trimestre, já que relataram péssimos lucros no segundo trimestre, uma perda de quase US $422 milhões. Números piores que o segundo trimestre do ano passado, que teve um recuo de US $152 milhões.
É estimado que Spiegel tenha uma queda de 75% em relação ao seu patrimônio líquido em 2021 de US $11,1 bilhões. Atualmente deve valer US $2,7 bilhões, reflexo da queda das ações. Em relação aos papéis da companhia, avançaram 8,69%.
Foto Destaque: Snapchat. Reprodução/Twitter