Na semana passada, no dia 20, o Banco Central brasileiro emitiu as primeiras moedas digitais, nomeada de “Real Digital” que trará uma nova maneira às operações financeiras da moeda brasileira.
O Real digital não chegará a substituir o real físico tão rápido, mas é uma evolução e revolução no meio tecnológico e financeiro. Os testes são do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT) que é coordenado pelo Fenasbac (Federação Nacional de Associações de Servidores do Banco Central) e o BC (Banco Central do Brasil). A LIFT atua com soluções desenvolvidas tanto para o meio ambiente, – por serem produtos no ambiente virtual - sociedade e economia.
Fenasbac (Foto: Reprodução/Facebook)
O desafio na criação do Real digital, fomentou uma edição especial, nomeado de LIFT Challenge (Desafio), com foco em produtos por meio de inovações e benefícios que sejam viáveis ao SFN (Sistema Financeiro Nacional) e a sociedade.
Fazendo parte desta nova tecnologia financeira, terá o stablecoin (moeda estável) por meio deste sistema os ativos digitais terão preços estáveis, ou seja, um real digital terá o mesmo valor que o real físico. O Real Digital será um produto decentralizado como criptomoedas que fazem parte da tecnologia blockchain, mas por ser um produto coordenado pelo Banco Central e que faz parte do SFN, onde haverá uma correspondência de transferência de posse e titularidade.
Em produtos decentralizados, por exemplo as criptomoedas são chamadas de segunda ordem, onde a transferência bancária que é a primeira ordem, que compra um produto de segunda ordem. No Real Digital, o dinheiro ficará em uma carteira digital, acreditasse que no futuro as transações da moeda brasileira, serão apenas no ambiente digital, que trará redução de custos, quando não mais precisará emitir notas físicas.
O Real digital seria a junção de muitos sistemas, uma NFT (Tokens Não Fungíveis) onde o dinheiro não será mais palpável e passa a ser titular, Open Banking onde seus dados bancários serão direcionados e o Pix de transferência instantânea que foi, criando em 16 de novembro de 2020 pela LIFT.
Foto destaque: Banco Central. Reprodução/ Facebook.
