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Inflação mensal da Argentina chega a 4%, menor número desde 2022

Superávits consecutivos e adiamento dos impostos sob combustíveis fósseis e tarifas de serviços públicos ajudam a explicar momento econômico

15 Ago 2024 - 16h16 | Atualizado em 15 Ago 2024 - 16h16
Inflação mensal da Argentina chega a 4%, menor número desde 2022 Lorena Bueri

De acordo com pesquisa do "Instituto Nacional de Estadística y Censos de Argentina (INDEC, na sigla em espanhol)", a inflação mensal da Argentina atingiu seu menor percentual desde 2022. Houve aumento dos preços em 4% no mês de julho; uma queda de 0,6% se comparado a junho. O número está dentro da previsão feita por economistas consultados pela "Bloomberg". 

A inflação anual do país também apresentou desaceleração, representada por 263,4% segundo dados do governo publicados nesta quarta-feira (14). A variação nos preços está estável desde maio, quando caiu 4,2% se comparada ao mês de abril. Vale ressaltar que a inflação teve pico de 25,5% em dezembro do ano passado, quando Javier Milei tomou posse como presidente da Argentina.

Impostos foram adiados 

O governo da Argentina optou por não adicionar tributações aos combustíveis fósseis e tarifas de serviços públicos em julho. Caso contrário, 1,2% poderiam ser somados a inflação de 4%. Em entrevista a uma rádio, o Ministro da Economia Luis Caputo ressaltou a prioridade do país:

“As tarifas de energia são uma harmonia delicada entre a redução de subsídios e a inflação ... A prioridade é reduzir a inflação.” 

Além disso, o fato do governo ter tido superávits consistentes - o primeiro positivo no semestre desde 2008 - também contribui para o controle da inflação. Em comparação a 2023, os subsídios econômicos tiveram queda de 43%.


Buenos Aires

Capital da Argentina, Buenos Aires sofre com inflação de verduras e legumes (Foto: reprodução/matcuz/Pixabay)


Escândalo de Alberto Fernández

Além da melhora no cenário econômico, há uma cobertura intensa em relação a Alberto Fernández, último presidente do país e figura da oposição. Fabiola Yañez, antiga primeira-dama, denunciou Fernández por agressão e assédio. No documento, ela alega que sofria com “espancamentos habituais” e “violência reprodutiva”.

Atualmente, ela mora em Madrid com seu filho Francisco, tendo se mudado após separação. Alberto Fernández reside no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires. A polêmica é apontada por especialistas como um fator para aumentar a popularidade de Javier Milei. 

Foto Destaque: Presidente Javier Milei foi eleito em 2023 (reprodução/Antonio Masiello/Getty Images Embed)

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