As camas recicláveis feitas de papelão deram o que falar e ganharam as redes sociais desde seu anúncio. Teve quem questionasse a resistência da cama das Olímpiadas, que foi uma ação de sustentabilidade, porém teve quem afirmou que a ideia do Comitê Olímpico fosse que o móvel seria uma medida antissexo, pensando na contaminação do vírus da Covid-19. No último fim de semana, o ginasta irlandês Rhys McClenaghnan pulou no móvel, testando a resistência da cama.
"As camas deveriam ser antissexo. Eles são feitos de papelão, sim, mas aparentemente eles foram feitos para quebrar com movimentos bruscos. É falso! Notícia falsa!", disse o ginasta, saltando na cama.
Ginasta 'testou' a cama de papelão (Foto: Reprodução/Redes sociais)
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A conta oficial do COI (Comitê Olímpico Internacional) entrou também na brincadeira, compartilhando o vídeo do ginasta.
"Obrigado por desmascarar o mito. As camas sustentáveis de papelão são resistentes", postou o COI.
O ginasta irlandês não foi o único a postar a testar o móvel. O ponteiro da seleção brasileira de vôlei, Douglas Souza usou sua rede social na madrugada desta terça-feira (20) para fazer um tour pelo quarto que está hospedado na Vila Olímpica. Muito empolgado com a sua chegada, o atleta postou vários vídeos em que brincava da cama, sambando e pulando e também sobre a altura do apartamento.
"Gente, vocês viram que quase quebrou a cama? Que fez um 'trec'. Eu tô muito em choque. Eu tinha certeza que só a minha ia fazer isso. Tinha muita certeza. Ainda bem que não quebrou. Deu certo. Deu pra sambar, deu pra quicar. Não, mentira. Mas vocês entenderam, cama super aprovada. Aguenta mais de 200kg", disse o ponteiro da seleção brasileira.
Douglas Souza pula e samba em cama do apartamento da vila olímpica — Foto: Reprodução
Após o tour em seu quarto, Douglas foi ao quarto do seu colega de seleção, Isac e depois ao banheiro de Alan, oposto da seleção, filmando dentro do banheiro, mostrando como o teto é baixo. E fala também sobre as paradas, também de material reciclável.
"Muito estranho. Parece tudo de papelão pra mim. Um grande prédio de papelão. Uma vibe bem reciclável. Gostei, mas estou com um pouco de medo, não vou negar", completou Douglas.
Tudo isso começou através de um post do corredor americano, Paul Chelimo. Após saber que as camas da Vila Olímpica seriam feitas de papelão, o americano deduziu que isso seria uma medida do COI para evitar relações sexuais entre os atletas.
Em janeiro desde ano, a fabricante do móvel, Airweave, disse que a cama foi feita para suportar até 200kg e que a cama foi passada por rigorosos testes.
"Conduzimos experimentos, como jogar pesos em cima das camas. Contanto que fiquem com apenas duas pessoas na cama, devem ser fortes o suficiente para suportar a carga", disse um porta-voz da fabricante.
Por conta do momento de pandemia, o Comitê Olímpico dos Jogos pediu para que os atletas evitassem contatos íntimos dentro da Vila Olímpica. Porém, manteve sua tradição de fornecer preservativos aos atletas, em uma campanha sobre a conscientização do sexo seguro. Os organizadores fornecem 160 mil camisinhas para serem usadas pelos atletas em seus países mesmo após os Jogos Olímpicos.
(Foto destaque: A polêmica da cama antissexo começou com um post do corredor americano Paul Chelimo nas redes sociais. Crédito: Reprodução/Twitter/@Paulchelimo)