Flávio Bolsonaro diz ter ‘inveja’ de ataque dos EUA e sugere o mesmo no Rio

O Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), comentou em postagem do secretário de defesa dos EUA, Pete Hegseth, sobre um ataque americano no Caribe, em que segundo o secretário, estavam “envolvidos no narcotráfico no Pacífico Oriental”. Flávio se manifestou e no comentário alegou sentir “inveja”, alegando a existência de embarcações parecidas no Rio de Janeiro.

Flávio também convidou o secretário do governo de Trump à passar alguns meses no Rio, ajudando no combate ao crime organizado, na Baía de Guanabara, onde afirmou que essas embarcações estão “inundando o Brasil com drogas”.

Embarcação abatida no Caribe

Segundo o secretário de defesa Pete Hegseth, o ataque foi realizado na quarta-feira (22), sob a direção do presidente americano, Donald Trump, à uma embarcação que segundo ele era operada por uma “Organização Terrorista Designada”.

Peter Hegseth confirmou a morte de três suspeitos que estavam na embarcação, afirmando que eram envolvidos com o narcotráfico no Pacífico Oriental. Declarou, ainda, que nenhum soldado americano ficou ferido no ataque e, que os ataques acontecerão “dia após dia”. Conforme Hegseth, esses narcotraficantes trazerem “morte e destruição”.

Os Estados Unidos já haviam realizado um ataque à uma embarcação na terça-feira (14), próximo da costa da Venezuela. Segundo Trump, seis “narcoterroristas” que estavam à bordo foram mortos.


Flávio Bolsonaro comenta ter "inveja" de ataque americano (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)

Manifestação de Flávio Bolsonaro

Após o comentário, onde alegou ter “inveja” dos ataques americanos, repercutido pela imprensa, Flávio fez uma nova postagem onde, de forma irônica, parabenizou o trabalho da mídia, gerando muitos comentários de seus apoiadores e também de opositores.

O senador também se colocou como mais um possível candidato da direita à presidência do Brasil, nas eleições de 2026, mas a decisão pode gerar incômodos em aliados e intrigas, dividindo votos e comprometendo a ideia de união para enfrentar Lula.

O nome de Flávio surgiu após outros nomes da família Bolsonaro perderem forças. Eduardo Bolsonaro vive nos Estados Unidos e foi criticado até por parte da direita, por defender sanções econômicas no Brasil. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, surgiu como uma possível candidata à presidência, mas seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro quer que ela seja candidata ao Senado, pelo Distrito Federal.

Assim, o nome de Flávio vem ganhando força, mas lideranças de partidos de centro afirmaram que o senador não tem condição, podendo favorecer a reeleição de Lula.

Réus da tragédia do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça

Seis anos depois do incêndio no alojamento do Ninho do Urubu, onde dormiam 26 jovens da base do Flamengo, sete réus denunciados pelos crimes de incêndio culposo e lesão grave foram absolvidos em primeira instância. A decisão ainda cabe recurso.

O Ministério Público do Rio de Janeiro havia solicitado, em maio, a condenação de todos os acusados por serem responsáveis pelo incêndio que matou os Garotos do Ninho, como ficaram conhecidos os 10 jovens que morreram no incêndio, mas o juiz Tiago Fernandes Barros, da 36° Vara Criminal, considerou a ação improcedente.

Os réus absolvidos

Foram julgados, Márcio Garotti (Antônio), diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020, fazendo parte da Gestão do Eduardo Bandeira e do início da gestão de Rodolfo Landim, Marcelo Maia de Sá, diretor adjunto de patrimônio, Danilo Duarte, Fábio Hilário da Silva e Weslley Gimenes, que eram os responsáveis pela parte técnica dos contêineres

Também foram julgados, Cláudia Pereira Rodrigues, responsáveis pela assinatura dos contratos da NHJ (empresa de venda e locação de contêineres) e Edson Colman, sócio da empresa que realizava a manutenção nos aparelhos de ar condicionado.

Os principais motivos pela absolvição foram as faltas de provas suficientes para a condenação e que as acusações não correspondem às funções que os réus exerciam em suas respectivas empresas.


Réus do caso do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)

O incêndio no Ninho do Urubu

A tragédia no CT do Flamengo aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2019, que resultou na morte de Athila Paixão, Arthur Vinicius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza, Samuel Thomas e Vitor Isaías, com idades entre 14 e 16 anos e deixou outros três feridos. O fato aconteceu enquanto os atletas da base do clube dormiam em contêineres, que serviam de alojamento provisório.

Segundo o laudo da perícia, o incêndio foi causado devido a um curto-circuito em um ar-condicionado, acelerada pelo material inflamável do revestimento dos contêineres.

Trump diz que cessar-fogo em Gaza continua em vigor, após ataque de Israel

Ao ser questionado por repórteres, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, que foi como um intermediador do cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas, afirmou que o acordo ainda continua de pé. “Sim, está”, disse Trump, a bordo do Air Force One, quando foi questionado e acrescentou que o caso “será tratado com firmeza”.

Israel bombardeou Gaza, deixando dezenas de mortos, além de suspender temporariamente ajuda humanitária até a “segunda ordem”. O governo de Israel afirma que o ataque foi em resposta à morte de dois soldados pelo Hamas, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O Hamas nega e afirma que Israel utiliza “pretextos frágeis” para atacar Gaza.


Momento do ataque de Israel contra o Hamas (Vídeo: reprodução/YouTube/O POVO)

Israel confirma ataque

Em comunicado nas redes sociais, as Forças de Defesa de Israel afirmaram o ataque, em resposta ao ataque sofrido pelo grupo terrorista, que foi classificada como “violação flagrante do acordo de cessar-fogo”. Segundo os israelenses, o bombardeio foi para “eliminar a ameaça”, além de “desmantelar estruturas militares usadas para atividades terroristas”.

Além do ataque, Israel suspendeu o envio de 600 caminhões, como eram previstos cessar-fogo até a retomada do acordo. A ONU havia afirmado que o fornecimento de alimentos, combustível e medicamentos haviam aumentado significativamente, após o acordo.

O acordo de cessar-fogo

O plano de cessar-fogo, que entrou em vigo no dia 10 de outubro, diz que o Hamas teria que libertar os 20 reféns vivos, além dos 28 corpos dos mortos israelenses, em troca da libertação de 2 mil prisioneiros palestinos e 150 palestinos mortos.

Até o momento, Israel confirmou a entrega dos 20 reféns vivos e a devolução de 12 corpos, que estão sendo identificados aos poucos. Ministério da Saúde de Gaza confirma a entrega de 30 corpos.

Mesmo com os constantes ataques, Israel afirma que irá retomar o cessar-fogo e que as ações foram pontuais. O próximo ponto é decidir o futuro do  governo de Gaza, a entrega dos armamentos do Hamas e o recuo dos militares israelenses no território palestino.

Segundo promotora, oito joias foram roubadas no Louvre

O ataque ocorreu na manhã de domingo (19), cerca de 30 minutos após a abertura do Museu do Louvre. Quatro suspeitos invadiram o prédio, quebraram vitrines, roubaram joias e fugiram em “scooters de alta potência”, informou a promotora de Paris, Laure Beccuau. Não houve troca de tiros e ninguém ficou ferido.

Ação dos assaltantes

Em entrevista à rede de TV francesa BFMTV, Beccuau afirmou que “tudo isto demonstra preparação”, ao falar sobre a ação dos suspeitos que chegaram a levar nove peças do museu, sendo uma recuperada, após ser encontrada danificada em rua próxima ao museu, a coroa da imperatriz Eugênia de Montijo (1853-1870), mulher de Napoleão III, feita de ouro e contava com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas.

As joias que foram levadas

Entre os itens desaparecidos estão uma coroa com safiras e quase 2.000 diamantes; um colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia, esposa do rei Luís Filipe I; um colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes; e um broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, adquirido pelo museu em 2008 por R$ 42,2 milhões.

O item mais caro do museu, o diamante Regent, de 140 quilates e avaliado em aproximadamente R$ 377 milhões, não foi levado pelos assaltantes.

O presidente Emmanuel Macron classificou o roubo como “um ataque ao patrimônio francês” e afirmou que os responsáveis serão levados à Justiça.


Oito das nove joias roubadas ainda não foram recuperadas (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Até o momento, não foram identificados os autores da invasão ao Louvre. As autoridades analisarão as imagens de câmeras próximas ao local e interrogarão funcionários do museu para tentar identificar os suspeitos. As autoridades locais trabalham com a hipótese de envolvimento de algum funcionário do museu, que poderia ter facilitado a entrada dos ladrões, que usaram coletes amarelos para se disfarçar.

A promotora de Paris, Laure Beccuau, trabalha com a hipótese de que o roubo foi encomendado por um colecionador ou pelo crime organizado, que usaria as joias para lavagem de dinheiro.

Bolsonaro pede autorização a Moraes no aniversário de 15 anos da filha

A defesa de Jair Bolsonaro solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a presença de convidados para um almoço no sábado, para comemorar o aniversário de 15 anos de sua filha com Michelle Bolsonaro.

Na lista de convidados apresentado pelos advogados do ex-presidente, conta com a presença da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e de Rosimary Cardoso, assessora de Bolsonaro e madrinha de Laura, mas a defesa alega que a festa é “sem qualquer conotação pública ou política”. A lista não conta com amigos da aniversariante, por serem menores de idade.

Os convidados para o almoço

Rosi, como é conhecida a madrinha de Laura e assessora de Bolsonaro, já foi investigada pela Polícia Federal, por emprestar um cartão de crédito para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. As investigações apontaram que o pagamento das faturas do cartão eram realizadas em dinheiro vivo, enviados por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do Governo Bolsonaro e outros militares, que também repassavam as quantias para familiares de Michelle.

Além da Rosi e de Damares, a lista de convidados conta com a presença de seis integrantes que fazem parte do grupo de oração de Michelle. O grupo frequenta a casa de Bolsonaro semanalmente, com a autorização do ministro Alexandre de Moraes.

A defesa também solicitou que o maquiador e empresário Augustin Fernandez dormisse na casa de Bolsonaro no final de semana. Fernandez é amigo de Michelle, com quem lançou inclusive uma linha de perfumes.


Bolsonaro solicita a presença de convidados para o aniversário de 15 anos de Laura (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A prisão domiciliar de Bolsonaro

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, no dia 4 de agosto de 2025, após o descumprimento de medidas cautelares, que o impediam de utilizar redes sociais, além de se comunicar com outros investigados pela tentativa de golpe de Estado.

Desde então, qualquer visita à sua casa, em Brasília, precisa ser autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, menos os familiares e advogados de Bolsonaro. Esta semana, Moraes negou o pedido de Bolsonaro para revogar a prisão domiciliar.

Suposta interferência de Bolsonaro na PF faz Moraes reabrir inquérito

O ministro Alexandre de Moraes (STF), atendeu o pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, de reabrir inquérito que aponta uma possível pressão de Bolsonaro contra o ex-ministro da Justiça e atual senador Sérgio Moro (União-PR).

O caso teria acontecido em 2020, quando o então ministro Sérgio Moro saiu do governo, alegando que o ex-presidente teria o pressionado, mediante mensagens. Na época, o ex-ministro do STF Celso de Mello autorizou a abertura de inquérito, que após não encontrar nenhum indício de crime pela PF, o caso foi arquivado pelo ex-procurador-geral Augusto Aras.

Moro alega interferência

Tudo teria começado após a saída de Sérgio Moro, do governo, em 24 de abril de 2020, por alegar que Bolsonaro teria tentado interferir politicamente na Polícia Federal, em assuntos relacionados aos seus familiares, demitindo Maurício Valeixo, ex-diretor-geral da Polícia Federal e insistir na troca do comando do órgão, no Rio de Janeiro.

Logo após o anúncio da saída de Moro, o ex-presidente se pronunciou, afirmando que Moro propôs aceitar a demissão de Valeixo, se ele fosse indicado ministro do STF. Bolsonaro negou qualquer interferência, mas afirmou que pedia o então ministro da Justiça, relatórios diários da Polícia Federal, para poder tomar decisões de governo.

Três dias após a saída de Moro, no dia 27 de abril de 2020, Celso de Mello autorizou a solicitação do então Procurador-geral da República, Augusto Aras, de investigar as afirmações de Moro contra o ex-presidente Bolsonaro.

O ex-presidente, no dia 28 de abril de 2020, nomeou Alexandre Ramagem, que era diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e amigo da família de Bolsonaro, para ser o sucessor de Valeixo, no cargo de diretor-geral da PF. No dia seguinte, a nomeação foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, que alegou desvio de finalidade na nomeação.


Moraes abre investigação contra Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Moraes reabre inquérito

O ministro Alexandre de Moraes aceitou, nesta quinta-feira (16), o pedido do atual procurador-geral, Paulo Gonet, que afirmou encontrar elementos que precisam ser aprofundados na investigação e concluir se Bolsonaro realmente buscou informações privilegiadas em seu governo e influenciar em decisões que envolviam seus familiares e aliados políticos.

Para Gonet, existem indícios de que a troca do comando da PF, em 2020, e a solicitação da troca do comando do órgão, no Rio de Janeiro e Pernambuco, tinham como finalidade obter informações privilegiadas.

Jogadores do Brasileirão se destacam em partidas da Data FIFA

Com o fim das Eliminatórias da Copa, na América do Sul, as seleções classificadas aproveitaram esta Data FIFA para iniciar as preparações e realizar testes para a Copa do Mundo de 2026, que vai acontecer nos Estados Unidos, Canadá e México.

Uma grande surpresa foi o Flamengo, que disputa o título do Brasileirão e não teve nenhum dos seus jogadores convocados para suas seleções, como o Uruguai, que geralmente convoca Giorgian De Arrascaeta, Nicolás De La Cruz, Matías Viña e Guillermo Varela, a Colômbia, com Jorge Carrascal, Equador, com o Gonzalo Plata e Alex Sandro, que esteve presente na convocação para os dois últimos jogos do Brasil, nas Eliminatórias.

Os grandes destaques das seleções sul-americanas

O Brasil, contou com a presença dos laterais Vitinho, do Botafogo, que foi titular na goleada de 5×0 contra a seleção da Coreia do Sul e Paulo Henrique, do Vasco, que atuou por 20 minutos contra a Coreia e foi titular e marcou um dos gols na derrota por 3×2, para o Japão. Outra novidade, foi o goleiro Hugo Souza, do Corinthians, que ganhou uma oportunidade contra o Japão, mas teve sua atuação contestada por parte da torcida brasileira e da imprensa. Fabrício Bruno, do Cruzeiro, também esteve em campo contra o Japão, onde teve participação direta em dois gols da seleção japonesa e foi bastante criticado pela torcida e pela mídia brasileira.

Quem mais contou com a presença de jogadores do Brasileirão em sua seleção, foi o Paraguai, que teve sete jogadores à disposição do técnico Gustavo Alfaro, no empate de 2×2 para o Japão e na derrota por 2×0 para a Coreia do Sul. Gustavo Gómez e Ramón Sosa, do Palmeiras, Júnior Alonso, do Atlético Mineiro, Ángel Romero, do Corinthians, Damián Bobadilla, do São Paulo, Alexis Duarte, do Santos e Alan Benítez, do Internacional, com destaque para Bobadilla, que deu a assistência no primeiro gol do Paraguai, no empate contra o Japão.


Melhores momentos de Japão 3 x 2 Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/ge tv)

A seleção do Uruguai contou com a presença de Facundo Torres e Emiliano Martínez, do Palmeiras e Puma Rodríguez, do Vasco. Destaque para Torres, que marcou um dos gols, na vitória de 2×1, contra a seleção do Uzbequistão.

Outros destaques foram os atacantes Flaco López, do Palmeiras, que deu uma assistência na goleada de 6×0, sobre Porto Rico, Carbonero, colombiano do Internacional, que marcou o último gol da goleada de 4×0, sobre o México e o chileno Gonzalo Tapia, que deu uma assistência na vitória de 2×1, contra o Peru.

Memphis Depay foi destaque pela Holanda

Pelas Eliminatórias da Copa, na Europa, o atacante e camisa 10 do Corinthians, Memphis Depay, teve um grande destaque, com um gol na goleada de 4×0 sobre a seleção de Malta e um gol e duas assistências, na também goleada por 4×0, contra a seleção da Finlândia.

O jogador do Corinthians, inclusive, é o maior artilheiro da história da seleção da Holanda, com 54 gols, além de contar com 35 assistências, em 106 jogos.

Esta semana o STF começa o julgamento do núcleo 4 por trama golpista

O grupo composto por miliares e ex-integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) serão julgados pela Primeira Turma do STF, em sessões marcadas para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro. A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a condenação de todos os sete réus, alegando que o núcleo 4 agiu em coordenação com o grupo liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

O núcleo é formado por: Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva do Exército; Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército; Carlos César Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal; Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército; Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército, Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal e ex-membro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército.

A PGR acusa o núcleo de “fake news”

Segundo a Procuradoria Geral da República, o núcleo 4 utilizou as estruturas da Abin para espalhar noticias falsas sobre o processo eleitoral, além de apoiar os ataques de 8 de janeiro de 2023. Todos os réus negam as acusações e contestam a forma que foi conduzido ao Supremo.

Além da “fake news”, eles estão sendo acusados de: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.


Nesta terça-feira (14) começa o julgamento do núcleo 4 (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)

Será o primeiro julgamento presidido por Flávio Dino

Flávio Dino, que se tornou presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal federal (STF) após eleições no final de setembro, estará no comando por um ano, por um sistema de rodízio, que elege o ministro mais antigo dentre os membros.

Dino será responsável pelo início e fim das sessões, além de organizar o tempo de fala dos advogados e conceder a palavra aos ministros.

Além do ministro Flávio Dino, a Primeira Turma será composta pelos ministros: Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Carmen Lúcia e pelo ex-presidente da Primeira Tuma, Cristiano Zanin.

Hamas liberta 20 reféns israelenses em Gaza

Após mais de 700 dias mantidos em cativeiro, em Gaza, os 20 israelenses vivos foram libertados na madrugada desta segunda-feira (13). Os outros 28 reféns ainda em solo palestino estão mortos, confirma Israel.

O plano de paz proposto por Donald Trump, para acabar com a guerra, foi anunciado na última quarta-feira (8), quando o Hamas concordou em libertar todos os reféns vivos e devolver os restos mortais das vítimas já falecidas. O grupo terrorista tinha até as 6h (de Brasília) para libertar todos os 48 reféns, mas pediu mais tempo para localizar todos os 28 corpos já mortos e contará com a ajuda da Turquia, que fará uma força-tarefa para ajudar a encontrar  os restos mortais das vítimas em Gaza.

Plano para encerrar a guerra

Foi iniciado a primeira parte do acordo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que conta com o apoio do Egito, Catar e da Turquia. Este ponto conta com a libertação de todos os reféns israelenses sob o domínio do Hamas e também conta com o fim dos ataques à Gaza, com o recuo gradual das tropas militares de Israel.

Israel iniciou a libertação de quase 2 mil palestinos que estavam detidos, incluindo os prisioneiros condenados à prisão perpétua. Todos estão sendo levados para a cidade de Ramallah, na Cisjordânia, onde fica a sede da Autoridade Palestina.


Hamas liberta os 20 reféns israelenses vivos (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

A próxima parte do acordo ainda não está definido

A próxima etapa ainda está em negociação, pois Israel quer a garantia de que o Hamas entregue todas as suas armas, e o grupo palestino quer que Israel retire suas tropas por completo e que não tenha a permissão de realizar novos ataques. Também é preciso definir como será feito a transição do governo na Faixa de Gaza, já que o Hamas ainda não aceitou a ideia de um governo estrangeiro temporário e Israel não quer que o local seja dominado pelo grupo terrorista e nem pela Autoridade Palestina.

Polícia localiza fábrica ligada à morte de duas pessoas intoxicadas por metanol em SP

Nesta sexta-feira (10), a Polícia Civil de São Paulo localizou a fábrica ilegal de onde saíram as bebidas alcoólicas que causaram a morte de duas pessoas intoxicadas por metanol. Na operação, uma mulher foi presa.

O etanol era comprado nos postos de gasolina e estaria com metanol em sua composição, o que causou a intoxicação e a grande comoção na mídia e na população nas últimas semanas.

As investigações dos responsáveis pelo crime da adulteração

As investigações começaram após a morte de duas pessoas que consumiram vodca no mesmo bar, que fica na Zona Leste de São Paulo. Ao localizar os fabricantes e o local que funcionava para a fabricação de bebidas falsas, a polícia entrou com mandados de busca e apreensão, desmontando também a fábrica irregular.

A polícia confirmou que a proprietária, que foi presa em flagrante pela adulteração, será autuada por falsificação, corrução, adulteração de substâncias ou produtos alimentícios, tornando-os nocivos à saúde, ou diminuindo seu valor nutritivo. A mulher pode pegar de 4 a 8 anos de prisão, além de multa.

O dono do bar onde Marcos Antônio Jorge Junior e Ricardo Lopes Mira, mortos pela intoxicação por metanol, confessou que comprou garrafas de fábrica clandestina. No estabelecimento, localizado na Mooca, Zona Leste de São Paulo, foram apreendidas nove garrafas (uma de gin e oito de vodca), sendo detectadas a presença do metanol em oito garrafas.


Fábrica clandestina é fechada pela Polícia Civil (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil

Ainda existem suspeitas de envolvidos

A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), através de nota, suspeita de envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) na adulteração bebidas, alegando que o metanol encontrado nelas são utilizados também para adulterar combustíveis.

Essa possibilidade é descartada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e a Polícia Civil trabalha com duas hipóteses: que o metanol usado seria para higienizar as garrafas reaproveitadas e que a ideia era de adicionar o etanol de postos de gasolina, para aumentar o volume da produção, sem saber que o material continha o metanol na composição