Lula diz que Trump precisa respeitar a soberania de outros países, e que se ele taxar os produtos brasileiros, o Brasil irá taxar os produtos americanos. Esta declaração ocorreu após nesta mesma semana a Colômbia se recusar a receber os deportados colombianos vindos dos Estados Unidos e o país americano taxar os produtos colombianos em 25%, após esta tensão, a Colômbia resolveu aceitar os deportados, os Estados Unidos comunicou que pausaria as aplicações das sanções e tarifas que Trump havia imposto.

Declarações políticas

A declaração do presidente Lula aconteceu em uma conversa com a imprensa nesta quinta-feira (30) em Brasília. Ele busca estabelecer com Trump uma relação de forma pragmática, principalmente em situações que envolvem o meio ambiente.

Lula disse a Imprensa que Donald Trump foi feito para governar o seu país, os Estados Unidos, que mandou uma carta para ele desejando que ele tivesse um bom governo neste seu novo mandato. E dizendo que quer respeitar os Estados Unidos, contanto que o Trump respeite o Brasil também. E que assim tudo estaria ótimo.

Ele busca não gerar atrito com um país que sempre foi parceiro de negócios do Brasil neste começo de mandato do novo presidente. Mas criticou o fato de Trump decidir sair da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Acordo de Paris, considerando isso uma regressão.

^{Lula fala com jornalistas no Palácio do Planalto (Vídeo: Reprodução/YouTube/Poder360)}

Conversas com os jornalistas

Na conversa que Lula teve com os jornalistas, entrevista essa que não foi previamente divulgada, muda a mudança da estratégia de comunicação do presidente do Brasil. No começo de seu mandato Lula se reunia com jornalistas brasileiros e estrangeiros em um “café” no planalto e cada veículo de notícia só podia fazer uma pergunta.

A comunicação de Lula mudou há duas semanas atrás quando Sidônio Palmeira, publicitário, assumiu. Ele comanda a Comunicação Social do Planalto, que antes era de Paulo Pimenta, Deputado.

Foto destaque: Lula, durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto (Reprodução/Instagram/@lulaoficial)

Na quarta-feira (29) aconteceu nos Estados Unidos uma colisão aérea sobre o Rio Potomac, um dos mais mortais desastres aéreos já acontecidos no país americano desde o desastre do voo da American Airlines que caiu em Nova York e que matou cerca de 260 pessoas em 2001. Dois meses após o ataque terrorista do 11 de setembro contra as torres gêmeas, um voo da American Airlines (voo 587) caiu em Belle Harbor, no Queens. Na época não foram encontrados indícios de sabotagem em relação à queda deste avião.

O acidente que aconteceu ontem resultou em cerca de 64 mortes, todos os passageiros que estavam no avião morreram e envolveu um helicóptero.

Como aconteceu o acidente

Segundo a FAA (Administração Federal de Aviação) comunicou que este acidente aconteceu quando no momento em que a aeronave se aproximava da pista de pouso, e bateu num helicóptero.

O aeroporto nacional de Reagan suspendeu todos os voos após a queda do avião, o corpo de bombeiros de DC e o serviço de Emergência Médica foram os que confirmaram sobre a queda do avião e a morte de todos os passageiros. Cerca de 28 corpos já foram resgatados da água, as condições da água e temperatura dificultam a busca dos corpos.

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^{Unidades de emergência avaliam os destroços no Rio Potomac (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Andrew Harnik)} 

O avião e o Voo 5342

O avião da American Airlines era um jato regional intitulado de PSA Airlines Bombardier CRJ700. Ele saiu de Wichita, Kansas bateu em um Helicóptero e caiu em Washington, DC. Segundo uma testemunha que morava perto das áreas descreveu o barulho da colisão como uma cela de cinema assustadora.

A investigação está sendo feita pela National Transportation Safety Board, que irá analisar as diversas possibilidades da causa da colisão. Não é possível ainda dizer que a equipe da torre teve algum papel no incidente. De acordo com Sean Duffy, novo Secretário de Transportes, a colisão poderia ter sido evitada.

Foto Destaque: Acidente aéreo (Reprodução/@Metropoles/X)

Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, quer que os deportados sejam tratados dignamente, e não como criminosos. No último fim de semana, chegaram a Manaus 88 deportados vindos dos Estados Unidos. Eles desembarcaram com seus pés e mãos algemados. O governo brasileiro ficou descontente com este acontecido. Os deportados vieram em um voo, que leva algumas horas de distância, em um avião americano que não possuía ar-condicionado e nem banheiro.

Reunião no Palácio do Planalto

O presidente Lula se reuniu com ministros, com a FAB (Força Aérea Brasileira) e a Polícia Brasileira para tratar da deportação de brasileiros feita pelos Estados Unidos.

O objetivo dessa reunião foi para relatar toda a situação acontecida no último voo que chegou em Manaus e arranjar maneiras de tratar o tema com as autoridades americanas em relação às deportações, para que a repatriação possa ser feita com os brasileiros sendo tratados com dignidade, respeito, e sem os seus direitos humanos sendo violados. Os voos bancados pelo governo e realizados pela FAB estão fora de cogitação.

^{Mauro Vieira fala com a imprensa brasileira (Vídeo: Reprodução/YouTube/Itatiaia)}

Chegada dos deportados no Brasil

Assim que os repatriados pousaram em Manaus, o governo brasileiro ordenou que as algemas fossem retiradas. A FAB utilizou uma aeronave militar para concluir o transporte dos mesmos até Belo Horizonte.

O Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, tomou esta decisão baseado no entendimento de que o transporte dos brasileiros deportados é uma questão de soberania nacional e de que eles merecem um bom tratamento em seu país.

Apenas de todos os fatos, o governo brasileiro busca evitar qualquer tipo de confronto com o governo americano, pois quer manter uma boa relação.

Lula pretende criar um centro de acolhimento em Minas Gerais para receber os repatriados, o local escolhido seria Confins, e todos trabalhariam para que as famílias chegassem juntas ao Brasil e recebessem a atenção e alimentação devida.

Foto Destaque: Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores do Brasil, em coletiva de imprensa (Reprodução/GloboNews/G1)

O presidente americano Donald Trump desde que reassumiu seu cargo no governo dos Estados Unidos, prometeu que o país faria a sua maior ação de imigração e que deportaria diversos imigrantes do país.

Com isso, no dia 28 de janeiro, o México criou ao longo de sua fronteira com os Estados Unidos 10 centros de imigração. A ideia é auxiliar e dar assistência para diversos mexicanos que foram deportados de volta à sua terra. Serão disponibilizados comida, abrigo temporário, atendimento médico e ajuda para realização de novos documentos, como identidades e também de um ônibus para transportá-los para suas cidades de origem.

Comunicado das Autoridades Mexicanas

Foi revelado por Rosa Icela Rodríguez, Secretária do Interior do México que os centros estão localizados nos seguintes lugares: Ao Norte de Baja Califórnia, Sonora, Coahuila, Nuevo Leon, Chihuahua e Tamaulipas.

A Presidente do México, Claudia Sheinbaum compartilhou os números de deportados mexicanos com um gráfico, nesta lista constam todos os que foram expulsos dos Estados Unidos desde o mandato de George H.W Bush, sendo somados até o seguinte momento 7,447 milhões de pessoas, o que daria uma média de 2.550 mexicanos deportados por dia.

A presidente afirmou que: “A ideia é que quem decida voltar de maneira voluntária ou por alguma razão seja deportado poderá ser recebido nesses centros de acolhida do programa “/México de Abraça”.

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^{Policia mexicana recebendo os deportados dos Estados Unidos (Foto: Reprodução/JOHN MOORE/Getty Images Embed)} 

Trump e a deportação de imigrantes nos EUA

O presidente americano, desde antes de voltar ao poder, prometeu em sua campanha uma série de ações contra os imigrantes que vivem nos Estados Unidos. Essa operação provavelmente levaria cerca de 5 anos e gastaria milhões de dólares.

De acordo com uma analise de um instituto mexicano chamado “El Colegio de la Frontera Norte (COLEF)” cerca de 5 milhões de imigrantes estão morando ilegalmente nos Estados Unidos.

Foto Destaque: Claudia Sheinbaum em um compromisso politico (Foto: Reprodução/Instagram/@Claudia_Shein)

Mesmo após Trump ter dado sinais confusos sobre sua posição, aliados creem que ele não impedirá os esforços dos conservadores que planejam tentar implementar novas restrições contra o aborto.

Nos últimos meses ativistas antiaborto, encorajados por poderosos aliados em Washington vem vendo o crescimento e a consolidação do movimento. Na marcha que acontece nesta sexta-feira (24) é esperado que os 3 grandes poderosos homens dos Estados Unidos façam uma declaração. Pessoalmente por Mike Johnson e por videochamada Donald Trump e seu vice JD Vance.

Marcha pela vida

Segundo os organizadores é esperado cerca de 150 mil pessoas, este evento acontece apenas após um dia do perdão de Trump a 23 ativistas antiaborto, inclusive 10 ativistas processados durante o governo anterior de Joe Biden, pela participação de bloqueios a uma clínica de aborto em 2020 na cidade de Washington. Eles foram acusados por crimes federais, onde conspiraram contra os direitos civis de outra pessoa e o crime de ameaçar ou ferir pessoas que buscavam ajuda e acesso à saúde em uma clínica reprodutiva.

^{Donald Trump durante seu discurso por video chamada par o movimento March For Life (Vídeo: reprodução/Youtube/EWTN)}

O que Trump acha sobre o aborto

Durante sua campanha eleitoral Donald Trump foi questionado sobre o aborto, onde ele disse que “o governo federal não deveria ter nada a ver com essa questão”. Porém nos eventos realizados frente a organizações cristãs, se comprometeu a estar “lado a lado” com eles. Muitos cristões antiaborto ficaram chateados quando Trump nomeou Robert Kennedy Jr como líder do Departamento de Saúde e de Serviços Humanos – “agência” por onde eles acreditavam avançar em relação a causa antiaborto, justamente por ele ter apoiado o direito ao aborto.

Os ativistas pró-aborto acreditam que no governo Trump existirão ainda mais ações que envolvam o movimento. Como medidas que enfraquecerão as proteções já aprovadas em relação ao aborto e novas medidas que busquem penalizar instituições e mulheres que realizam o aborto.

Foto destaque: Movimento Marcha pela vida nas ruas de Washington nos Estados Unidos em 2025 (reprodução/instagram/@kofc_official)

Está previsto que o primeiro voo com os deportados brasileiros chegue nesta sexta à noite no Brasil, por volta das 20h, no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Cerca de 158 pessoas chegam ao Brasil no dia de hoje.

No início deste ano, antes mesmo de Donald Trump voltar à presidência dos Estados Unidos, um voo com deportados chegou no dia 10 de janeiro. Tornando o voo de hoje o segundo voo com deportados brasileiros vindo dos EUA no ano.

Novas medidas imigratórias feitas por Trump

Logo após tomar posse novamente da presidência, na segunda-feira (20), Trump endureceu as medidas para imigrantes entrarem e permanecerem no país. Está, inclusive, já era uma das suas promessas de campanha. 

Ele planejava aplicar e ampliar novas políticas anti-imigração, e em um de seus primeiros atos encerrou a iniciativa do ex-presidente Joe Biden, que em sua gestão criou um meio para a entrada legal de imigrantes.

Karoline Leavitt publicou no X, antigo twitter, fotos de imigrantes algemados e em filas entrando em um avião militar, mostrando que as deportações começaram e divulgou as nacionalidades dos mesmos.

^{Tweet de Karoline sobre os deportados dos Estados Unidos (Foto: Reprodução/X/@PressSec)}

Direito a cidadania americana

Trump também determinou e divulgou que os imigrantes que nasceram em solo americano não terão direito a receber a cidadania americana por nascimento. John Coughenour, juiz federal dos Estados Unidos, considerou que esta medida é inconstitucional e determinou o bloqueio temporário desta medida.

No dia 22, quarta-feira, Trump impôs e assinou uma ordem executiva que suspendeu a entrada de imigrantes ilegais pelas fronteiras do México e Estados Unidos, no lado sul.

Trump planeja impor medidas como a “Permaneça no México” e a construção de um muro na fronteira com o país mexicano. Além de ter revogado cerca de 80 decretos feitos na gestão Biden sobre a suspensão dos refugiados e de imigração.

Foto Destaque: Donald Trump durante discurso na Georgia (Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump/)