Nesta quinta-feira (23), a Justiça Federal dos Estados Unidos suspendeu temporariamente a nova ordem assinada pelo presidente Donald Trump, que proibe a cidadania de recém-nascidos nos EUA por serem filhos de imigrantes. A decisão foi adiada pelo juiz John Coughenour.
Ordem assinada
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, que tomou posse na última segunda-feira (20), decidiu assinar uma ordem de bloqueio que impede que turistas e filhos de imigrantes recebam a cidadania americana para viver no país. Após ser assinada por Trump, a lei causou controvérsias, pois coloca em questão a nacionalidade de bebês que nasceram no país e são filhos de estrangeiros. A Justiça Federal interviu de maneira temporária para impedir o avanço da lei presidencial.
Donald Trump na posse como presidente dos Estados Unidos (Video:Reprodução/Instagram/@jornaldarecord)
A determinação da lei é exigir que as agências federais dos EUA proíbam que crianças nascidas no país sejam reconhecidas como cidadãs americanas, principalmente se os pais forem imigrantes ilegais no país. Filhos de turistas que estejam apenas de passagem pelos EUA e outras pessoas portadoras de visto também seriam afetadas com a decisão.
Suspensão da ordem
Se a nova ordem do presidente Donald Trump voltar a ser válida, toda criança que nascer após o dia 19 de fevereiro, e sejam filhos de pais não cidadãos ou residentes de maneira fixa e legal, estaria apta a deportação do país. Caso a criança se tornasse adulta em solo americano, seria impedida de trabalhar legalmente e receber benefícios sociais no país.
Justiça Federal dos Estados Unidos suspende nova ordem temporariamente (Foto:Reprodução/Instagram/@portalg1)
O novo decreto assinado pelo presidente, fez com que grupos civis e procuradores-gerais de 22 estados governados por democratas nos EUA entrassem com ações na Justiça para interromper a nova ordem. Segundo os governadores, Donald Trump está violando a 14ª Emenda da Constituição, que estabelece que qualquer pessoa nascida nos EUA tem direito a cidadania. O juiz John Coughenour do tribunal de Seattle, foi quem analisou uma das ações do decreto, e decidiu suspender a medida tomada pelo presidente Donald Trump por considerá-la inconstitucional.
Foto Destaque: Donald Trump (Reprodução/Getty Images Embed/Anna Moneymaker)