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EUA prendem 538 imigrantes ilegais e realizam os primeiros voos de deportação

Na noite desta quinta-feira (23) o governo realizou a prisão de 528 imigrantes ilegais; Dando início ao que promete ser a maior operação de deportação da história

24 Jan 2025 - 20h31 | Atualizado em 24 Jan 2025 - 20h31
EUA prendem 538 imigrantes ilegais e realizam os primeiros voos de deportação Lorena Bueri

Cumprindo o prometido em campanha e, após decreto assinado em seu primeiro dia de mandato, na noite desta quinta-feira (23), Donald Trump iniciou uma megaoperação de deportação, coordenada em diferentes estados e realizou a prisão de 538 imigrantes ilegais, de acordo com informe emitido pela Casa Branca.

Imigrantes deportados

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, as detenções foram realizadas por agentes de imigração e as deportações efetuadas com o uso de aviões militares. Em publicação no X (antigo Twitter), a porta-voz da Casa Branca afirmou que, essa é uma mensagem ao mundo sobre o que acontecerá com quem entrar ilegalmente nos Estados Unidos.


Postagem no X (antigo Twitter) de Karoline sobre o voo contendo os imigrantes deportados dos Estados Unidos (Foto: Reprodução/X/@PressSec)


Não foi informado maiores detalhes do processo de deportação, nem tampouco os países de origem dos imigrantes, no entanto, segundo a Polícia Federal Brasileira, há um voo programado para a noite desta sexta-feira (24) — oriundo dos Estados Unidos e chegada prevista em Belo Horizonte, Minas Gerais — com 158 deportados. Sendo, segundo o Itamaraty, do total, 88 cidadãos brasileiros.

Maior operação de deportação em massa da história

Com a pretensão de realizar uma operação de deportação nunca vista antes na história do país, Donald Trump afirmou que pretende deportar os, aproximadamente, 11 milhões de imigrantes em situação irregular.

Para cumprir com uma das mais polêmicas promessas de campanha eleitoral, segundo o jornal "The New York Times", Trump outorgou à Agência de Imigração e Fronteiras do país, a ICE (sigla em inglês), a autoridade para realizar deportações instantâneas. Com isso, os agentes da fronteira poderão enviar de volta ao México os imigrantes recém-chegados que estejam sem permissão de entrada em território estadunidense.


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Imigrantes na fronteira do México com os Estados Unidos (Foto: reprodução/John Moore/ Getty Images Embed)


A ampliação dos poderes da Agência de Imigração estadunidense pode ter contribuído para o número expressivo de deportações realizadas em uma única semana, já que reduziria algumas etapas importantes do processo de deportação de um imigrante, incluindo a necessidade de haver acordos bilaterais entre os países envolvidos.

Permissão para prender, independente do local

Devido à nova política imigratória adotada por Donald Trump, o Departamento de Segurança Interna, o DHS (sigla em inglês), extinguiu à proibição de prisões realizadas nas chamadas "áreas protegidas". 

A medida, defendida por Biden, determinava que os imigrantes ilegais não poderiam ser presos em escolas, hospitais e igrejas, e, segundo o democrata, tinha a intenção de proteger o acesso aos serviços básicos.

Segundo o secretário interino de Segurança Interna, Benjamine Huffman, o livre acesso dos agentes facilitará a prisão de "assassinos e estupradores", que muitas vezes utilizam desse recurso para se esconderem nesses lugares. 

Entretanto, algumas entidades defendem que operações realizadas nesse molde poderão gerar pânico na comunidade local. Ainda, de acordo com o prefeito de Newark, Ras Baraka, a medida seria uma violação dos direitos humanos.

Medidas polêmicas

Dentre as muitas medidas adotadas pelo governo de Trump, algumas vem causando maior incômodo na comunidade nacional e internacional. São elas: a chamada "deportação expressa", onde os imigrantes ilegais poderão ser deportados sem que ocorra uma audiência diante de um juiz, e o fim do direito à cidadania para filhos de imigrantes ilegais ou com vistos temporários, como os de turismo ou de estudantes, por exemplo.

Com relação à revogação do direito à cidadania, alguns juristas afirmam que essa medida não se sustentará, pois possivelmente violaria a 14ª Emenda da Constituição, onde determina que qualquer indivíduo nascido em território estadunidense tem sua cidadania garantida.


Foto Destaque: Donald Trump assinando decreto (reprodução/ Yuri Gripas/Abaca/Bloomberg/Getty Images Embed)

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