Porta-voz reage à Lula depois da entrevista à CNN internacional

Após ser questionado em entrevista à CNN internacional, Lula sofreu críticas por parte de membros do governo Trump na casa branca nesta quinta-feira (17)

17 jul, 2025
Lula em
pronunciamento|Reprodução/instagram/@lulaoficial
Lula em pronunciamento|Reprodução/instagram/@lulaoficial

Em entrevista à CNN americana nesta quinta-feira (17), Lula disse que não quer ser refém dos Estados Unidos. A declaração do presidente do Brasil repercutiu mal na Casa Branca e a porta-voz, Karoline Leavitt, rebateu o discurso de Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais cedo, em entrevista à jornalista Chirstiane Amanpour, da TV CNN Americana, Lula foi o entrevistado e, dentre tantas perguntas, o presidente do Brasil, aproveitou o momento para fazer críticas ao presidente norte-americano. Contudo, a repercussão foi grande na casa Branca e logo depois a porta-voz Karoline Leavitt rebateu o presidente do Brasil.

Na entrevista, Lula foi direto aos movimentos de Trump contra as tarifas impostas ao Brasil e avançou dizendo que não quer que o Brasil fique refém dos Estados Unidos. Entretanto, o presidente avançou com outra fala que não foi bem vista pelos aliados do governo Trump. “Donald Trump não foi eleito para ser o Imperador do mundo”, comentou Lula.

Porta-Voz reage à Lula

Logo após a entrevista de Lula, Karoline Leavitt, porta-voz do Governo, reagiu dizendo que Donald Trump não está querendo ser um imperador do mundo, ele é um presidente forte e líder do mundo livre. “O presidente certamente não está tentando ser o imperador do mundo. Ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América e também é o líder do mundo livre. E vimos uma grande mudança em todo o globo devido à liderança firme deste presidente”, salientou a porta-voz.


 

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Lula em entrevista a tv CNN internacional (Foto: Reprodução/Intagram/@camanpour)

Karoline Leavitt prosseguiu em outros assuntos criticando as regulações digitais do Brasil, o chamando de fraca, e citando alguns projetos semelhantes como tolerância do país nas questões do desmatamento ilegal fazendo referência ao exemplo dos Estados Unidos que é bem melhor beneficiando agricultores, pecuaristas e fabricantes de modo geral, vendo o Brasil em desvantagem.

Como começou briga das tarifas

Tudo isso deu início na última quarta-feira, quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, resolveu taxar o Brasil em 50% nos produtos importados, entendendo que membros do governo, e o STF estão perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Donald Trump no Brasil.

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