Rayssa Leal aproveita dia de folga no Rio de Janeiro antes da competição

A skatista brasileira Rayssa Leal, irá disputar a etapa do STU Pro Tour, no Rio de Janeiro. Com a atleta competindo apenas na sexta-feira (13), a maranhense aproveitou o dia livre para passear pelo evento e também conversar com os fãs que estavam presentes no local.

STU Pro Tour

A etapa carioca do STU Pro Tour, ocorre na Praça do Ó, na Barra da Tijuca, e teve a própria Rayssa Leal como a vencedora da etapa em 2024. No entanto, este ano é o primeiro em que o STU deixou de ser uma liga nacional e se transformou em um torneio mundial, com cinco etapas sendo disputadas em três continentes diferentes. A skatista brasileira foi a grande vencedora da etapa inaugural em Porto Alegre, e acabou não disputando na sequência, a etapa da Suécia, que foi vencida pela espanhola Daniela Terol.


Rayssa Leal sendo campeã do SLS em julho (Foto: reprodução/Instagram/@rayssalealsk8)


Rayssa Leal aproveitando o evento

Nesta quinta-feira (13), foi a vez da categoria masculina de fazer sua apresentação pelas eliminatórias, piscando uma vaga nas próximas fases. Tendo o dia de folga, Rayssa Leal decidiu prestigiar o evento ao lado das amigas e acabou por tirar algumas fotos e dar autógrafos aos poucos fãs que a abordaram.

Sobre a competição e brasileiras na disputa

A categoria feminina começa na sexta-feira (14), com as eliminatórias do park iniciando às 13h. A medalhista olímpica, que compete no street, vai para a pista às 15h20, na terceira bateria, ao lado de Carla Karolina (BRA), Chloe Covel (AUS) e Keet Oldenbeuving (HOL). As semifinais estão previstas para ocorrer no sábado (15) e a decisão no domingo (16).

Além de Rayssa Leal, outras oito atletas brasileiras estarão na disputa no skate street. Na bateria 1, está a multicampeã mundial, Pamela Rosa; na bateria 2, estão presentes Kayna Abel, Maria Lúcia e Maria Almeida, atletas ainda iniciando sua trajetória; como foi dito, na bateria 3, Carla Karolina é a única presente, enquanto na bateria 4, Átali Mendes, Isabelly Ávila e Gabi Mazetto são as representantes nacionais.

EUA emite carta para Secretário de Segurança do Rio após megaoperação

A megaoperação que ocorreu na terça-feira passada (28) repercutiu internacionalmente e gerou comoções de nações como os Estados Unidos. O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, recebeu uma carta da agência de Administração de Combate às Drogas dos Estados Unidos que lamentava a morte de policiais e que se colocou à disposição para “qualquer apoio que faça necessário”.

Na carta, a agência enalteceu a ação das forças de segurança do Rio de Janeiro na megaoperação que ocorreu nos Complexos da Penha e do Alemão, na semana passada.

As realidades pós-megaoperação

A megaoperação do governo estadual do Rio de Janeiro, nomeada de Contenção, visava combater a expansão territorial e prender os líderes de facções criminosas do Rio de Janeiro, como o Comando Vermelho (CV). A operação resultou na morte de mais de 121 pessoas, entre elas 4 policiais.

Após a ação, mídias internacionais como o jornal britânico The Guardian e a emissora alemã DW repercutiram o assunto e noticiaram o acontecimento e alguns desdobramentos, como o fato da capital fluminense ser sede de eventos como a cúpula C40 e o Earthshot Prize, neste ano.


População sai às ruas após operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão (Foto: reprodução/Instagram/@brunoitan)


Apesar de alguns terem achado a operação um sucesso, o presidente Lula afirmou que a operação foi “desastrosa” e que “houve uma matança”. Lula também defendeu a participação de peritos criminais da Polícia Federal (PF) nas investigações acerca da operação Contenção.

A carta estadunidense

Assinada por James Sparks, a carta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos lamentou a morte de policiais na megaoperação ofereceram apoio ao Rio. O documento reiterou o “respeito e admiração pelo trabalho incansável” das forças de segurança do Rio de Janeiro.


Policiais em operação no Complexo da Penha (Foto: reprodução/Instagram/@brunoitan)


“É com profundo pesar que expressamos nossas mais sinceras condolências pela trágica perda dos quatro policiais que tombaram no cumprimento do dever, durante a recente Operação Contenção no Complexo do Alemão”, pontuou o documento.

Em nota, o consulado-geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro reforçou que há uma longa tradição de cooperação na questão da segurança pública com o Brasil benéfica para ambas as nações.

Lula fala sobre atuação da PF nas investigações da operação Contenção

Nesta terça-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que “legistas” da Polícia Federal (PF) participem das investigações acerca da ação policial na megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. A operação da polícia civil e militar ocasionou em mais de 121 mortes e foi considerada a mais letal da história do Rio, ultrapassando o Massacre do Carandiru em número de mortos.

“A decisão do juiz era uma ordem de prisão. Não tinha uma ordem de matança e houve uma matança.” afirmou o presidente em entrevista a agências internacionais em Belém.

A operação Contenção

Na última terça-feira (28), as polícias militar e civil uniram forças para realizar a operação Contenção com o objetivo principal de combater a expansão territorial do Comando Vermelho (CV) e prender líderes da facção criminosa que residiam no Rio e em outros estados. A operação iniciou por volta das 6h da manhã até 21h da noite com mais de 2.500 agentes presentes.

No fim, a megaoperação resultou em mais de 121 mortes e superou o Massacre do Carandiru. Segundo o sociólogo Daniel Hirata, a ação policial foi um “banho de sangue”. O ministro da justiça disse não ter recebido nenhum pedido do governador do Rio, Cláudio Castro, sobre a operação.


Moradores se mobilizam após operação nos Complexos da Penha e do Alemão (Foto: reprodução/Instagram/@brunoitan)


O presidente Lula afirmou que a operação foi uma “matança”. Ele também se pronunciou sobre sua fala dita na sexta-feira (24) em que afirmou que os traficantes de drogas são “vítimas dos usuários”. Lula afirmou que seu “posicionamento é muito claro contras os traficantes e o crime organizado.”

O processo em andamento

“Estamos tentando ver se é possível os legistas da polícia federal participarem do processo de investigação da morte, como é que foi feito, porque tem muitos discursos, tem muita coisa”. A fala de Lula se refere à possibilidade de legistas da PF participarem do processo de investigação sobre as mortes durante a atividade policial que, segundo ele, foi “desastrosa”.

Embora o presidente tenha mencionado convocar legistas da Polícia Federal, esse cargo não existe na corporação. A PF conta apenas com peritos criminais, que atuam na análise de locais de crime e evidências e seriam os responsáveis nesse cenário de participação da investigação da operação Contenção. Já os médicos legistas, responsáveis por examinar corpos e determinar causas de morte, estão vinculados às Polícias Civis estaduais.


Lula sobre a participação da PF na investigação da operação Contenção (Vídeo: reprodução/Instagram/@ptbrasil)


“O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, declarou o presidente. O STF fará uma audiência nesta quarta-feira (5) para tratar do caso.

Polícia identifica 115 corpos dos suspeitos mortos em megaoperação

A Polícia Civil do Rio identificou os 115 dos 117 dos suspeitos mortos no confronto entre a polícia e traficantes dos Complexos da Penha e do Alemão. Segundo a corporação, 95% tinham ligação direta com o Comando Vermelho e mais da metade era de fora do Rio. Os outros dois corpos seguem com a identificação inconclusiva.

O governo do Rio informou que, dos 115 mortos identificados, 59 tinham mandados de prisão, 97 já possuíam um histórico criminal e, dos 17 que não possuíam registros, 12 tinham indícios de participação com o tráfico nas redes sociais.

Sobre os suspeitos mortos

Segundo a Polícia Civil, 62 dos mortos são de outros estados, principalmente do Pará, Bahia, Amazonas e Goiás. O relatório mostra que o Rio de Janeiro abriga chefes de organizações criminosas de 11 estados, da maioria das regiões do país.


Lista dos 115 suspeitos mortos na megaoperação no Rio (Foto: reprodução/Instagram/@policiacivil_rj)


O delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil, afirmou que o trabalho de investigação não foi encerrado e que todos os resultados estão sendo documentados para garantir a transparência e que os relatórios estão sendo preparados e enviados para órgãos competentes.

O secretário afirmou também que os mortos que não possuíam anotações criminais ou imagens demonstrando qualquer vínculo com a facção criminosa não “significa nada”. Segundo Curi, eles teriam sido presos em flagrante por porte de armas, tentativa de homicídio contra os policiais e também por organização criminosa e associação ao tráfico de drogas.

A megaoperação no Rio

Na última terça-feira (28), 113 pessoas foram presas, uma operação nos complexos da Penha e do Alemão, considerado o ponto principal da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho. Além das prisões, outras 121 pessoas, incluindo quatro policiais, foram mortos no confronto entre a polícia e traficantes, em uma área de mata entre os dois complexos.

Além disso, 118 armas (entre fuzis, pistolas e revólver), explosivos e mais de uma tonelada de drogas foram apreendidas na operação, que se tornou a mais letal da história do Brasil.

Corpos dos 117 mortos em megaoperação são liberados pelo IML

Neste domingo (2), foi encerrada a perícia do Instituto Médico-Legal (IML) e todos os corpos dos 117 suspeitos mortos durante a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão foram liberados. Segundo a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, os últimos corpos eram de dois homens do Pará e um de Santa Catarina.

Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou que “segue acompanhando o caso e prestando assistência às famílias”.

O balanço da megaoperação

A megaoperação realizada na última terça-feira (28) teve 121 mortos (117 suspeitos e quatro policiais), sendo considerada a mais letal da história do Brasil, superando o Massacre do Carandiru, em 1992, que deixou 111 detentos mortos.

Dos 117 suspeitos mortos, 62 eram de outros estados e alguns eram apontados como lideranças do Comando Vermelho em seus estados de origem, como Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Paraíba e Espírito Santo.


Corpos dos mortos em megaoperação no Rio são liberados do IML (Vídeo: reprodução/YouTube/g1)


Além dos mortos, 113 pessoas foram presas, incluindo 10 adolescentes apreendidos. Entre os presos, 33 eram de outros estados. E foram apreendidas 118 armas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver, explosivos e mais de uma tonelada de drogas.

O reflexo após a operação

A megaoperação reacendeu o debate sobre a eficácia das ações policiais de alta letalidade. O governo do Rio de Janeiro defende que essas operações são necessárias para conter o avanço do crime organizado. Já especialistas em segurança pública as veem como um sintoma do fracasso das políticas de segurança no estado.

Moradores e familiares das vítimas realizaram protestos, denunciando o excesso de violência, o número elevado de mortes e os impactos da operação na rotina da comunidade.

Segundo pesquisa do Datafolha, 57% dos habitantes do Rio de Janeiro foram a favor da megaoperação. Segundo dados da AtlasIntel, 87,6% dos moradores de favelas aprovam as operações policiais. Isso mostra que a maioria da população, inclusive os moradores de favelas, aprovaram a ação policial, refletindo a complexidade do problema de segurança pública no estado.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro aumentou o efetivo das vias no entorno das comunidades, mas por enquanto sem ocupar as áreas internas das favelas. As autoridades do Rio de Janeiro e federais mostraram a intenção de dar continuidade ao combate contra o crime organizado.

Operações no Rio de Janeiro ganham a aprovação da população carioca

Uma nova pesquisa divulgada pela Genial/Quaest apontou que 64% da população brasileira aprova a megaoperação das forças de segurança no Rio de Janeiro, que teve início em outubro e continua movimentando os agentes federais, estaduais e municipais em várias comunidades do Rio de Janeiro. A pesquisa mostra que, mesmo diante de críticas sobre excessos e falhas de planejamento, a maioria das pessoas entrevistadas acredita que as ações eram necessárias diante do avanço das facções e milícias no estado.

O estudo também indica que 27% desaprovam a operação, enquanto 9% não souberam ou preferiram não opinar. Entre os que apoiam, o principal argumento é o de que “alguém precisava agir” para conter a violência crescente, que teve episódios marcantes nos últimos meses, como ataques a ônibus e confrontos em áreas turísticas. Já entre os que reprovam, o motivo mais citado é o medo de que inocentes acabem sendo vítimas das operações e a dúvida sobre se as ações terão efeito duradouro.

Aprovação da operação é maior entre quem mora fora do Rio

Segundo a Quaest, a aprovação é maior entre pessoas que moram fora do Rio, especialmente nas regiões Sul e Centro-Oeste, onde mais de 70% veem as operações de forma positiva. No próprio estado, o apoio cai para 56%, refletindo a divisão entre quem sente mais diretamente o impacto das operações e quem as vê de longe, pela televisão ou redes sociais.


Corpos dos envolvidos na operação feita no complexo da Penha (Foto: Reprodução/X/@renatasouzario)


Outro dado relevante é o corte por faixa etária. Jovens entre 16 e 24 anos são o grupo com maior reprovação (36%), enquanto entre os que têm mais de 60 anos, a aprovação chega a 72%. O recorte político também chama atenção: eleitores que se declaram de direita apoiam a operação em 81% dos casos, contra 47% dos que se identificam com a esquerda.

Números mostram apoio as ações contra as facções criminosas

Para os analistas da pesquisa, os números mostram que há um apoio social consistente à presença de forças federais no combate ao crime organizado, mas também um cansaço com a falta de resultados duradouros. A percepção é de que a população aprova medidas duras, desde que venham acompanhadas de soluções mais permanentes.

A Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas entre os dias 27 e 30 de outubro, em todos os estados brasileiros, com margem de erro de 2 pontos percentuais. Mesmo sem consenso sobre os rumos da operação, a pesquisa confirma o que se sente nas ruas e nas conversas: a população está cansada da violência e, por enquanto, disposta a apoiar quem promete enfrentá-la.

Megaoperação no Rio alcança imprensa internacional

Nesta terça-feira (28), as polícias civil e militar realizaram uma megaoperação nos arredores dos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Segundo as forças de segurança do Rio, a operação deixou ao menos 64 mortos. A notícia repercutiu internacionalmente em portais, como o The Guardian e a Deutesche Welle (DW).

Alguns jornais de Portugal, Argentina, França e Espanha também chamaram a atenção para o ocorrido, que carrega o título de operação mais letal do estado do Rio de Janeiro.

A operação Contenção

A ação faz parte de uma iniciativa do Governo do estado, criada para combater a expansão territorial e prender os líderes de facções criminosas do Rio de Janeiro, como o CV (Comando Vermelho).


Operação no Complexo do Alemão (Foto: reprodução/Instagram/@brunoitan)

Os policias buscam cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do CV, sendo 30 de outros estados e com destaque para membros no Pará. Além das mais de 60 pessoas mortas, 81 foram presas até o momento.

Durante a operação, três moradores foram vítimas de balada perdida e socorridos no Hospital Getúlio Vargas. Segundo o sociólogo Daniel Hirata, um “banho de sangue” foi testemunhado.

A imprensa internacional repercute a operação

Batizada de operação Contenção, a ação atraiu olhares da mídia internacional. A emissora alemã DW, por exemplo, relembrou o fato do Rio já ter testemunhado operações em áreas mais pobres antes de eventos internacionais antes e ressaltou que esse ano, a capital fluminense, será sede de eventos relacionados a COP30: a cúpula C40 e o Earthshot Prize.


Barreira de veículos queimados no Complexo da Penha (Foto: reprodução/Instagram/@brunoitan)

La Nácion, da Argentina, ressaltou a fala do governador Cláudio Castro (PL), que afirmou que a operação “é uma ação em defesa do Estado”. Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, nenhum pedido foi feito ou negado em relação à crise de violência no Rio.

Outros jornais e meios também noticiaram a ação, como o periódico argentino Clarín, a rádio pública francesa RFI e o jornal português O Público.

Cláudio Castro sugere que PM opere blindados em operação estadual

Fontes próximas ao governo estadual afirmam que o governador do Rio, Cláudio Castro, propôs que a Polícia Militar utilizasse veículos blindados durante as operações de segurança no estado. De acordo com fontes, a medida tinha como objetivo expandir o aparato de ação da corporação em áreas de risco, apesar de levantar questões técnicas e críticas de especialistas em relação à formação dos PMs para operar com equipamentos militarizados.

A proposta tem impacto no contexto institucional e político, devido à tensão contínua entre a atuação policial e os limites legais e operacionais dessas instituições.

Justificativa e viabilidade operacional

Segundo as fontes consultadas, CNN Brasil, Globo, G1, o principal argumento do governador é que o uso de blindados garantiria mais segurança aos agentes em confrontos intensos e lhes concederia um “poder de fogo” superior. De acordo com ele, a medida poderia diminuir o número de baixas entre os policiais e melhorar a capacidade de resposta em operações de alto risco realizadas em áreas de conflito.


Cláudio Castro atual Governador do Estado do Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Instagram/@claudiocastrorj)

No entanto, críticos argumentam que a Polícia Militar não está devidamente treinada para lidar com veículos militarizados e que os equipamentos disponíveis, como os chamados “caveirões”, exigem manutenção, logística e conhecimento técnico que vão além da rotina policial padrão. Ademais, há incertezas sobre o regime jurídico de uso desses veículos por força estadual, principalmente no âmbito das políticas de segurança nacional e das restrições legais.

Críticas, riscos e reflexos político-institucionais

Especialistas e organizações de direitos humanos alertam que a proposta pode elevar os riscos de letalidade, intensificar conflitos em regiões vulneráveis e gerar críticas à militarização da segurança pública. Ademais, a utilização de blindados por policiais militares pode provocar conflitos com as forças federais, questionamentos judiciais e desgaste político.


Operação policial contra a facção do comando vermelho no estado do Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Mauro Pimentel/AFP/Getty Images Embed)

No âmbito político, a proposta revelou um dilema entre demonstrar firmeza na segurança e lidar com questionamentos acerca de abusos ou ilegalidades. Para os opositores, a ação é interpretada como um gesto simbólico de endurecimento, ao passo que os aliados a destacam como uma iniciativa para reforçar as operações em áreas de conflito.

A divulgação de que o governador propôs o emprego de blindados pela Polícia Militar gera uma discussão imediata sobre os limites entre segurança real e controle institucional. Agora, resta saber se a proposta será oficializada, qual será a posição das empresas e como o Judiciário e a sociedade responderão à possibilidade de uma intensificação das operações nos bairros mais vulneráveis. A implementação ou recusa dessa política tem o potencial de reestruturar o modelo de atuação policial no Rio.

Atriz “Paolla Oliveira” expõe os motivos da sua saída da Grande Rio

A atriz Paolla Oliveira compartilhou um pouco das razões pelas quais escolheu se afastar da sua posição como Rainha da Bateria da Grande Rio, e entre elas estaria o seu desejo de passar mais tempo com a sua família e, inclusive, poder focar em sua atuação em “Vale Tudo”. Os detalhes foram comentados pela artista em um Podcast “Conversa vai, Conversa vem”, do O Globo. A atriz expôs que um dos motivos seria também referente essencialmente a alguns problemas de saúde de seu pai, José Everaldo, diagnosticado com demência frontotemporal recentemente.

Motivos pessoais

Paola ainda esclareceu que a saúde do seu pai está estável e que ele segue bem, mas apesar disso, cotidianamente tem novos desafios. Ela destacou que tem áreas da sua vida que conseguem abalar o seu pessoal, e ela assegurou ser necessário identificar e saber lidar com essas áreas vulneráveis da melhor forma possível. Após isso, a atriz resolveu analisar algumas obrigações da sua agenda. “O Carnaval também dependia do meu comprometimento emocionalmente”, compartilhou durante entrevista.


Atriz Paolla Oliveira (Foto: reprodução/Wagner Meier/Getty Images Embed)

Logo em seguida, Paola ressaltou que não é da sua natureza aceitar alguma responsabilidade à qual não possa se dedicar totalmente, assegurando ser sempre sincera consigo mesma. “Diante de tudo, falei que não iria dar conta”, a atriz admitiu. Ela declarou que, apesar de tudo, acredita que a mudança foi no momento ideal na sua vida. “Olhando agora, vejo que é bonito sair de um lugar de tanta importância, lindamente quando estava no auge. Foi simbólica”, e afirmou que mesmo não fazendo mais parte da equipe, pretende estar presente na festividade do Carnaval acompanhado tudo.

Nova sucessora da sua posição

Um dos assuntos que também vem movimentando as redes sociais, seria sobre a sua sucessora, a influenciadora Virgínia Fonseca, como Rainha de Bateria da Grande Rio. A atriz realizou uma declaração no Podcast sobre o tema, onde declarou que não deseja criar um clima tenso entre as duas, e enfatizou que ambas são muito diferentes tanto em personalidade quanto em princípios, “Somos mulheres muito diferentes, isso é um fato. Temos valores diferentes, pensamentos diferentes”, disse Paolla Oliveira.


Paolla Oliveira (Foto: reprodução/Instagram/@paollaoliveirareal)

A sua fala criou polêmica nas redes sociais em torno do nome das duas, após isso, Paola deixou claro para o público que deseja que tudo dê certo para a Virginia, esclarecendo que não existe nenhuma rivalidade entre elas. “Acho que ela tem que brilhar”, disse. “O que desejo para ela, e que seria para qualquer outra pessoa, é que ela tenha amor, dedicação para com a comunidade como um todo e, principalmente, para as mulheres”, finalizou a artista Paolla.

 

Lenny Niemeyer retorna ao Rio com desfile histórico

Após dez anos apresentando suas coleções em São Paulo, Lenny Niemeyer fez um retorno triunfal ao Rio de Janeiro com um desfile histórico no icônico Palácio Gustavo Capanema. O. A escolha do local do evento, realizado no sábado (23.08), para a coleção Verão 2026, é um ícone do modernismo projetado por Oscar Niemeyer e Lucio Costa, reforçando o elo da estilista com a cidade e com o design nacional.

Inspiração por trás da coleção

A coleção V26 teve como ponto de partida o parque-museu Inhotim, em Minas Gerais. A inspiração se manifestou em estampas botânicas que remetem a camuflagens naturais e na utilização de materiais sustentáveis e inovadores. A estilista incorporou látex artesanal do Acre, peles ecológicas de salmão e pirarucu, além de tecidos feitos de resíduos vegetais, mostrando um compromisso com a sustentabilidade e a valorização de técnicas artesanais.



Um detalhe marcante foi a forma como a coleção tratou a natureza não de maneira literal, mas como um organismo vivo. Plissados em leque que se expandiam nos tecidos lembravam folhas ou corais, enquanto o uso do tufting em acessórios, como clutches, criava um efeito de tapeçaria que parecia carregar um pedaço do jardim. A experimentação estava presente em calçados, com botas de couro que pareciam mais esculturas do que peças funcionais, reforçando a visão da moda como forma de expressão artística.



O desfile exibiu a transição da marca, que se expande do beachwear para o resortwear, com peças que surpreendem pela sofisticação e engenharia de modelagem. Destaque para vestidos plissados que se desdobram no corpo, looks de tapeçaria com detalhes em couro e modelagens “boxy” que desafiam a silhueta tradicional da moda praia. A colaboração do stylist Daniel Ueda, agora parte vital da identidade da grife, foi crucial para a nova leitura da marca.



Casting e celebrações

O desfile contou com um casting de peso, reforçando a grandiosidade do evento. Nomes como Raica Oliveira, que encerrou a apresentação com um look vibrante, e as tops Gianne Albertoni e Barbara Fialho brilharam na passarela.



A primeira fila foi igualmente estrelada, com a presença de celebridades como Camila Pitanga, Mariana Ximenes, Érika Hilton e Regina Casé, que deram um toque de glamour ao evento.

O evento no Palácio Capanema demonstrou a maturidade da grife e a contínua busca de Lenny por inovação, consolidando o status de “rainha da moda sob o sol” e provando que também se sente em casa em qualquer ocasião.