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Nesta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu uma ligação do presidente da Rússia, Vladimir Putin. A ligação, que durou aproximadamente meia hora, teve como foco a recente visita de Vladimir Putin aos Estados Unidos, o líder russo apresentou detalhes da reunião com Donald Trump, realizada na última sexta-feira (15), no Alasca, onde o principal tema tratado foi uma possível saída diplomática para o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Detalhes da conversa entre Putin e Lula
Segundo informou o Palácio do Planalto, Vladimir Putin descreveu o encontro com Donald Trump como “positivo”. Durante a ligação com Lula, o presidente russo também ressaltou a importância do Brasil nas articulações diplomáticas pela paz, enfatizando os esforços conduzidos ao lado da China nas tratativas do Grupo de Amigos da Paz, uma iniciativa que busca viabilizar um cessar-fogo e encerrar o conflito.
“Putin compartilhou informações sobre sua reunião com o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, no Alasca, em 15 de agosto, que avaliou como positiva”, informa o Palácio do Planalto, em nota.
“O presidente Lula agradeceu o telefonema e reafirmou o apoio do Brasil a todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia”, acrescentou o Planalto.
O governo russo também destacou que ambos os líderes demonstraram disposição em fortalecer a parceria e ampliar a cooperação entre Brasil e Rússia. “Foi confirmado o interesse mútuo no desenvolvimento do diálogo russo-brasileiro, bem como na estreita e a cooperação no âmbito do Brics”, informa o comunicado.
Encontro dos presidentes dos EUA e da Rússia (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)
Reunião histórica
A reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin em Anchorage, no Alasca, teve duração aproximada de três horas. Segundo o presidente dos Estados Unidos, as negociações avançaram significativamente, embora ainda não haja acordo sobre todos os temas discutidos. Hoje, Trump se encontrará com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
No intervalo de pouco mais de uma semana, Lula e Putin conversaram por telefone pela segunda vez, o primeiro contato ocorreu em 9 de agosto. Além de discutir a guerra na Ucrânia, os líderes abordaram as tarifas comerciais impostas pelo governo Trump no cenário mundial.
O Brasil enviará nesta segunda-feira (18) resposta oficial aos EUA sobre investigação comercial aberta por Washington contra o país. A informação foi dada pelo Ministério das Relações Exteriores. O documento será protocolado pela embaixada do Brasil em Washington e representa a posição do país diante das acusações levantadas pela administração do presidente Donald Trump. A investigação comercial instaurada pelos EUA questiona práticas comerciais brasileiras, entre os temas está o Pix, um sistema de pagamento instantâneo muito utilizado pelos brasileiros por sua rapidez e facilidade.
EUA alegam prática desleal do Brasil
A investigação comercial foi iniciada no dia 15 de julho pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR), após o governo norte-americano acusar que o Brasil estaria aderindo às práticas comerciais vistas como “desleais”, levando a impacto negativo sobre a economia dos EUA. Com isso, o presidente Donald Trump autorizou a aplicação de uma tarifa de 50% sobre alguns produtos brasileiros exportados para o mercado americano, entre eles a carne bovina e o café.
Alguns produtos, como suco de laranja e derivados de aço, foram retirados da lista original e passaram a compor um grupo de exceções. Apesar dessa flexibilização, diplomatas brasileiros consideram que as negociações não evoluíram significativamente, pois o então presidente Donald Trump não teria delegado a nenhum assessor autoridade para negociar diretamente as tarifas, o que tem dificultado avanços concretos.
O governo brasileiro também impugna a alegação de que a balança comercial seria desfavorável aos Estados Unidos. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os números mostram o oposto, nos últimos 15 anos, os EUA arrecadaram o valor superior a US$ 400 bilhões.
Pronunciamento do presidente Lula sobre taxação dos 50% (Vídeo: reprodução/Instagram/@itamaratygovbr)
Veja os detalhes da investigação
A investigação comercial dos Estados Unidos contra o Brasil tem como base legal a Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana, de 1974, uma lei que autoriza o governo americano a investigar e reagir a práticas de outros países consideradas injustas ou prejudiciais aos interesses econômicos dos EUA.
Entre os principais alvos da investigação estão o funcionamento do sistema de pagamentos PIX, a concessão de tarifas preferenciais, o tratamento dado à propriedade intelectual e as políticas de comercialização do etanol brasileiro.
Caso a investigação conclua que o Brasil está adotando práticas comerciais desleais, o governo de Trump poderá aplicar novas tarifas, retirar benefícios já concedidos ao país e implementar outras formas de retaliação.
Nesta quarta-feira (13), o presidente Luís Inácio Lula da Silva afirmou ter enviado uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o convidando para participar da COP30 que ocorrerá em novembro em Belém, Pará.
Segundo o presidente, o evento irá discutir as questões climáticas globais e servirá para países como o Brasil poder cobrar o comprometimento de países ricos com o enfrentamento do aquecimento global.
O convite
“Ontem mandei uma carta para ele [Trump], o convidando para vir à COP30 porque está será a COP da verdade”, disse Lula.
O presidente do Brasil diz não saber se o presidente dos Estados Unidos recebeu o convite, mas espera ter uma resposta. “Eu respondo todas as cartas que recebo”, completou.
Lula diz que não espera que Trump goste dele, assim como ele também não precisa gostar de Trump. O que precisa acontecer é: o presidente dos EUA gostar do Brasil, e ele do povo americano. “Espero que algum dia eu possa encontrar o presidente Trump e conversar como dois seres humanos civilizados. Não guardo mágoa de ninguém”, afirmou.
Convite de Lula (Vídeo: reprodução/YouTube/@g1)
Anteriormente, Lula já havia demonstrado um interesse em chamar Trump para participar do evento, mesmo em meio aos ataques dos Estados Unidos à economia e Justiça do país.
A COP30
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, chamada de COP30, será sediada em Belém, no Pará, em novembro, para sua trigésima edição.
Para Lula, a COP30 será diferente das anteriores, pois a discussão a importância da Amazônia, as pautas indígena e ribeirinha serão debatidas de maneira imersiva diretamente no território em questão. “Agora nós vamos discutir a importância da Amazônia, dentro da Amazônia. Vamos discutir a questão indígena, vendo indígenas e vamos discutir o povo ribeirinho, vendo como eles vivem”, declarou.
Segundo o presidente, esta COP será para observar quais governantes acreditam ou não nos cientistas que afirmam que o mundo está passando por graves problemas climáticos e também para serem cobradas posições para que o aumento de um grau e meio na temperatura global seja evitada. Para que decisões como estas sejam tomadas, é preciso haver o comprometimento dos líderes dos países ricos.
Lula declarou que na COP de 2009, que aconteceu em Copenhague, capital da Dinamarca, na qual compareceu juntamente da ex-presidenta Dilma Rousseff, foram prometidos 100 bilhões de dólares anuais para que o Brasil ajudasse as florestas. Após 16 anos, o investimento não aconteceu.
O governo federal finaliza um projeto de lei que estabelece novas regras para a atuação de plataformas digitais no Brasil. A proposta inclui a possibilidade de suspensão temporária de redes sociais que descumprirem, de forma reiterada, notificações para remoção de conteúdos ilícitos, especialmente quando envolverem crimes, fraudes, golpes e violações aos direitos de crianças e adolescentes.
A medida, segundo integrantes do Executivo, poderá ser adotada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) antes mesmo de uma decisão judicial. O bloqueio provisório teria prazo máximo de 30 dias e, a partir desse período, só poderia ser mantido por ordem da Justiça.
Divisão interna e solução intermediária
O formato do bloqueio foi alvo de divergências dentro do próprio governo. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, era favorável à suspensão sem necessidade de autorização judicial, enquanto o titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, defendia que a medida só fosse adotada mediante decisão da Justiça, propondo ainda a criação de um canal ágil de comunicação entre a ANPD e o Judiciário.
Essa oposição foi resolvida com o estabelecimento do bloqueio temporário das redes, medida considerada um meio-termo por possibilitar intervenção rápida do órgão regulador, garantindo posteriormente a análise do caso pelo Judiciário.
Estratégia e cenário político
O texto está concluído desde o início do ano na Casa Civil, mas o governo optou por aguardar um momento político mais favorável para enviá-lo ao Congresso. No Planalto, a avaliação é que as recentes denúncias de crimes contra crianças nas redes sociais criaram um cenário mais propício à aprovação — como o youtuber Felca que, em seu canal, expôs crimes e abusos contra menores de idade nas plataformas digitais.
Vídeo do youtuber Felca sobre denúncias de adultização infantil nas redes sociais (Vídeo: reprodução/YouTube/Felca)
O presidente Lula se reuniu nesta semana com ministros para alinhar os últimos detalhes do projeto. A expectativa é enviar a proposta ainda em agosto, mas o encaminhamento depende da votação, na Câmara dos Deputados, do projeto do senador Alessandro Vieira (MDB-ES) sobre a “adultização” de crianças nas redes, já aprovado pelo Senado e apoiado pelo Executivo.
Apesar da avaliação positiva, o tema ainda enfrenta resistência no Legislativo devido à atuação de empresas de tecnologia e à mobilização de setores políticos contrários à regulação. Nesta etapa, o foco passou a ser a proteção dos usuários, especialmente de crianças e adolescentes.
Em suas declarações mais recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a ideia de que países como os do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) devem explorar moedas próprias ou até uma moeda comum para o comércio entre si. A proposta, que ganha força em meio a atritos com os Estados Unidos, não busca eliminar o dólar, mas sim oferecer opções para que o Brasil não fique subordinado à moeda americana, especialmente em negociações com outras nações parceiras.
BRICS como plataforma para a mudança
Lula vê o BRICS como o palco ideal para essa discussão. Em uma entrevista, ele questionou a necessidade de o dólar ser a moeda padrão, afirmando que a regra não foi definida em nenhum fórum global. “Temos direito de negociar, por que não posso negociar com a China com as moedas chinesa e brasileira?“, perguntou.
Ele argumenta que o bloco, que representa uma parte significativa da população e do PIB mundial, tem o “tamanho e a postura” para negociar em pé de igualdade com outras potências. A proposta é vista como uma forma de fortalecer o ‘Sul Global’, promovendo um mundo mais multipolar. Para Lula, a ideia de uma moeda de comércio do BRICS precisa ser “testada“, e ele desafia quem discorda a convencê-lo de que está errado.
Lula fala sobre a relação diplomática com os EUA e criação de moeda do BRICS (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN)
Lula acredita que é uma tendência inevitável
Embora a proposta de uma moeda BRICS enfrente ceticismo por parte de economistas e desafios práticos, como a volatilidade das moedas, Lula acredita que a redução da dependência do dólar é uma tendência inevitável e um passo necessário para garantir a autonomia do país em um ambiente geopolítico cada vez mais complexo.
A insistência de Lula na ‘desdolarização’ está diretamente ligada ao cenário de tensões comerciais com os Estados Unidos. O presidente criticou o que considera uma tentativa de usar um assunto político para impor tarifas sobre produtos brasileiros, após ameaças do governo de Donald Trump. Lula ressaltou que o Brasil não é uma “republiqueta” e exige ser respeitado.
Está previsto que nesta terça-feira (12) o Governo Federal lance um plano de ajuda econômica como resposta à nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Após o lançamento deste plano de ajuda, o governo dará início ao debate sobre a aplicação das medidas de reciprocidade.
A pauta, considerada polêmica, faz empresários brasileiros temerem a aplicação da Lei de Reciprocidade, pois tal ação pode impactar negativamente na economia como, o encarecimento de produtos importados dos Estados Unidos. Porém, para alguns integrantes dos setores econômicos a utilização da lei pode significar um avanço na tentativa de reverter o tarifaço.
O debate
De acordo com fontes do governo, Lula pediu ao MDCI (Ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e ao Ministério da Fazenda que medidas pontuais de reciprocidade sejam analisadas. Segundo os integrantes destas pastas, a orientação é para que medidas específicas sejam tomadas e não ações mais amplas.
Medidas de reciprocidade (Vídeo: reprodução/YouTube/@opovo)
No mês de julho, o presidente Lula solicitou análises sobre tais medidas nos setores agrícola, farmacêutico e de óleo e gás. Dentre as possibilidades analisadas por especialistas destes setores está a interrupção dos direitos de propriedade intelectual, que pode abranger a quebra de patentes para medicamentos e também para agrotóxicos e pesticidas.
Porém, em um evento da Febraban que aconteceu na última quinta-feira (7), o ministro da saúde, Alexandre Padilha, negou que haja uma determinação de Lula para avaliação da quebra de patentes de medicações.
O plano de ajuda econômica
As medidas que visam colaborar com os impactos que empresas poderão sofrer com a sanção do governo de Donald Trump, contemplam as linhas de crédito, para que seja possível o financiamento de investimentos e o capital de giro das companhias; adiantamento das cobranças dos tributos e de contribuições federais por até 60 dias, adotando o mesmo modo aplicado pelo Planalto durante a pandemia de Covid-19; e as compras públicas de produtos perecíveis, pois existe uma apreensão com os estoques de frutas, peixes e mel estocados desde o anúncio do aumento das tarifas.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) iniciou uma investigação no intuito de averiguar a ligação do ex-presidente Jair Bolsonaro, em mensagem que associa o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, à quebra de normas dos direitos humanos. Também está sendo apurado se o ex-presidente Bolsonaro cometeu crime contra a honra do presidente Lula. A inspeção foi iniciada por solicitação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
O que desencadeou a investigação
Há suspeitas de que Bolsonaro tenha compartilhado, em um aplicativo de mensagens WhatsApp, uma ilustração que relaciona Lula ao regime de Bashar al-Assad, ex-ditador da Síria, vinculando-o aos assassinatos de pessoas LGBT+. A possível infração tornou-se conhecida por meio de uma denúncia anônima.
A investigação foi iniciada no dia 7 de julho, após o Ministério da Justiça e Segurança Pública acionar que a Polícia Federal (PF) apurasse possíveis crimes contra a honra do presidente Luis Inácio Lula da Silva, “além de eventuais crimes conexos”, conforme informado pelo ministério. Com base em uma avaliação de atribuições, o caso foi encaminhado pela Polícia Federal ao Ministério Público, que optou por abrir a investigação a ser coordenada pela Polícia Civil do DF, com supervisão da 5ª Vara Criminal de Brasília. O caso ganhou repercussão pela gravidade da acusação, envolvendo figuras centrais do cenário brasileiro. A investigação segue em andamento para esclarecer os fatos.
Atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: reprodução/EVARISTO SA/Getty Images Embed)
Quem é Bashar al-Assad?
Com o nome de Lula associado a Bashar al-Assad, a investigação se tornou detalhada, avaliando possível crime contra a honra do presidente. Bashar al-Assad é um ex-ditador conhecido por governar a Síria com muita rigidez, é acusado internacionalmente por seu regime violar os direitos humanos, incluindo repressão violenta contra opositores, uso de armas químicas na guerra civil síria e perseguição de minorias, como a comunidade LGBT+. Após grupos rebeldes anunciarem a tomada do poder da Síria, Bashar al-Assad deixou o país em 2024, depois de 24 anos no poder, porém muito ainda se fala sobre seu governo ter sido autoritário e ditatorial.
Amigos, colegas de profissão e fãs famosos manifestaram, nesta sexta-feira (8), profunda tristeza pela morte de Arlindo Cruz, aos 66 anos. Ícone do samba e referência para diversas gerações, o cantor e compositor recebeu inúmeras homenagens nas redes sociais, onde artistas compartilharam lembranças, fotos e mensagens de carinho.
Morte de Arlindo Cruz gera tributos no meio artístico
Entre depoimentos emocionados, destacam-se palavras que ressaltam a importância de Arlindo Cruz para a cultura brasileira e seu legado na música. A notícia de sua morte causou comoção no meio artístico, confirmando o espaço especial que ele ocupava no coração do público e dos colegas.
Mumuzinho fez questão de lembrar a grandiosidade de Arlindo Cruz, destacando que ele não foi apenas um artista de peso, mas uma verdadeira entidade da música brasileira.
Para o cantor, Arlindo foi um mestre que quebrou barreiras e o inspirou a cantar tudo o que ama, sem receio de explorar novos caminhos. Ele relembrou os momentos nos bastidores do programa Esquenta, onde as risadas, as piadas e a simplicidade de Arlindo transformavam o ambiente. “Ele tinha o dom de ir do simples ao sensacional”, afirmou Mumuzinho, reforçando o legado único deixado pelo sambista.
Homenagem do cantor Mumuzinho (Foto: reprodução/Instagram/@mumuzinho)
Regina Casé relembrou com emoção os sete anos em que teve a companhia de Arlindo Cruz. Para ela, foi uma alegria imensa conviver tão de perto com alguém que sempre admirou, um dos maiores músicos do Brasil.
Apesar de toda a sua grandeza, Arlindo se transformava em um menino nos bastidores, brincando e se divertindo com ela e com toda a equipe do programa, deixando memórias cheias de afeto e leveza.
Homenagem de Regina Casé (Foto: reprodução/Instagram/@reginacase)
Xande de Pilares se emocionou ao falar sobre a importância de Arlindo Cruz em sua trajetória. O cantor contou que carrega histórias que poderia narrar por horas, dias ou até anos, devido tamanha a influência e convivência que tiveram. Para ele, sua própria existência como artista é consequência do caminho aberto por Arlindo: “Se hoje existe um Xande de Pilares, é porque antes brilhou um Arlindo Cruz”, declarou, em tom de gratidão e reverência ao mestre do samba”.
Homenagem de Xande de Pilares (Foto: reprodução/Instagram/@xandedepilares)
Ludmilla prestou uma homenagem emocionante nos stories do Instagram a Arlindo Cruz, a quem considera uma grande referência e um dos maiores sambistas de todos os tempos.
A cantora destacou a honra de ter celebrado a obra do artista enquanto ele ainda estava presente, ressaltando o quanto sua trajetória representa amor e inspiração. “Se me perguntarem o que é o amor, eu sei responder: Arlindo”, afirmou. Em sua despedida, agradeceu por todos os ensinamentos e desejou que o mestre descanse em paz.
Lucio Mauro Filho se despediu de Arlindo Cruz com palavras carregadas de admiração e respeito. Para o ator e músico, o sambista foi um verdadeiro poeta do povo e um gênio da cultura popular, cuja partida deixa uma lacuna profunda na música brasileira, antes preenchida por suas obras marcantes. Ele se disse privilegiado por viver na mesma época e ter tido a honra de dividir o palco com o mestre. Em sua mensagem, expressou condolências a Bárbara, a Arlindinho, à família, amigos e admiradores, encerrando com um agradecimento e um desejo de descanso em paz para esse homem extraordinário.
Com profunda tristeza, recebi a notícia do falecimento de Arlindo Cruz, aos 66 anos. Arlindo foi um dos compositores e artistas mais talentosos e respeitados do Brasil. Em essência, o Sambista Perfeito. Arlindo nos deixa um legado de talento, poesia e generosidade, que ficará…
O presidente Lula postou no X (Foto: reprodução/X/@LulaOficial)
Arlindo Cruz, faleceu deixando uma trajetória que marcou profundamente a música brasileira. Com talento singular e composições que atravessaram gerações, construiu um legado que seguirá vivo nas rodas de samba e no coração dos fãs.
Nessa última quinta-feira, (07) o longa-metragem “O Agente Secreto” teve uma sessão exclusiva no Cine Alvorada, em Brasília. Com as presenças ilustres do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja Lula da Silva e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, receberam a equipe e elenco do “O Agente Secreto “, o mais novo sucesso do cinema nacional.
Além da equipe de produção, o ator Wagner Moura, o diretor Kleber Mendonça Filho também fizeram parte desse dia especial.
Lula fala sobre a importância do cinema nacional
O presidente Lula compartilhou que é preciso valorizar a cultura e o investimento para cada dia mais conseguirmos espaços maiores.
Além de reconhecer que o Brasil, nos últimos anos, conseguiu muito destaque no exterior com seus trabalhos artísticos em alguma das maiores premiações do cinema mundial. “Este ano ganhamos um Oscar nos Estados Unidos, Cannes na França e Berlim na Alemanha. O que falta, na verdade, é criar oportunidade para que as pessoas possam se apresentar com a grandeza que cada um de nós tem” disse Lula
Cine Alvorada com exibição do filme “O Agente Secreto” no Palácio da Alvorada (Foto: reprodução/Instagram/@Lula)
Ministra da Cultura fala sobre o recorde dos produtores brasileiro
Em suas palavras, a ministra da Cultura Margareth Menenezes, em seu discurso, falou sobre a importância do governo em ter um papel importante para as produções de audiovisual. Ela também participou da sessão do filme, que foi exibida durante o Festival de Cannes.
A ministra continuou falando sobre o recorde brasileiro no cinema, com mais de 300 produtores brasileiros participando. “É uma noite de emoção, sim, porque nós estamos tendo a primeira exibição desse filme aqui, uma pré-estreia. Eu estive em Cannes e testemunhei o que foi o Brasil nessa edição do Festival. O país foi homenageado no Mercado do Filme, com uma abertura nunca antes nessa dimensão. Tivemos 400 produtores brasileiros participando — um recorde histórico — e vamos trabalhar para que não seja a última vez”, disse Margareth
Palácio da Alvorada recebendo o ator Wagner Moura e o diretor Kleber Mendonça Filho (Vídeo: reprodução/Instagram/@Lula)
Presidente agradeceu a presença do ator e diretor
O presidente da república compartilhou como foi especial ter recebido a presença do ator Wagner Moura e do diretor Kleber Medonça Filho. O presidente, em suas palavras, agradeceu por receber o privilégio de ter assistido ao filme que se destacou, no Festival de Cannes de 2025, que premiou o diretor na categoria de “Melhor Direção”. Além de ter premiado o ator na categoria de “Melhor Ator.” Lula terminou dizendo que a produção mostrou a força do cinema nacional.
Diretor fala sobre o encontro nas redes sociais
A produção do filme foi recebida na sessão especial na Alvorada, com a participação especial do grupo de frevo “Guerreiros dos Passos”. Em suas redes sociais, o diretor do filme compartilhou com seus seguidores um registro em foto, com o presidente. Na legenda da publicação, Kleber Medonça falou do encontro com Lula, e falou sobre o país que mantém raízes com a sociedade. E terminou agradecendo pela oportunidade. “Eu com Lula. O Brasil é um país que ainda mantém laços com a realidade. Grato” disse Kleber Medonça
O AGENTE SECRETO | Teaser Oficial (Vídeo:reprodução/YouTube/VitrineFilmes)
Um pouco sobre a história do filme e produção
O filme ambientado no Brasil de 1977, foi escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho, é um thriller político, que acompanha a trajetória do personagem Marceli, que é um especialista em tecnologia que foge de um passado misterioso em São Paulo, com o filho, em busca uma nova razão de viver em Recife. Mas, com um tempo, ele percebe que a cidade, que buscou como abrigo, não tem a paz que ele procurava.
Levando consigo muitos mistérios e segredos, o professor chegou à capital do estado no período de Carnaval, buscando paz e uma vida discreta. Contudo, a falsa paz logo é mostrada, com ambiente mais perigoso do que imaginava.
O professor passa a ser alvo dos seus vizinhos, que observam os detalhados passos dele, colocando-o contra a parede do passado que ele tenta esconder.
O filme teve no seu elenco, além do ator Wagner Moura, a presença da atriz Maria Fernanda de Candido, do ator Gabriel Leone, Isabél Zuaa, Alice carvalho e outros nomes.
Destaque nos festivais internacionais de Cinema
Nos primeiros meses do ano, o filme foi exibido pelo Festival de Cinema New Horizons, em Crow na Polônia, Festival de Cinema de Sydney, na Austrália, e pelos festivais franceses Cinema Paradiso Louvre, onde teve uma sessão gratuita ao ar livre gratuitamente nos jardins de Museu de Louvre, e Cannes onde fez sua estreia global, e foi premiado em duas categorias.
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, solicitou à OMC (Organização Mundial do Comércio) uma solução das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos exportados do Brasil para o país. O pedido foi divulgado nesta quarta-feira (06), mesmo dia em que as taxas entram em vigor.
Segundo o órgão brasileiro, os EUA estão violando compromissos centrais assumidos na OMC. “Como o princípio da nação mais favorecida e os tetos tarifários negociados no âmbito daquela organização“, diz a nota. O governo do Brasil está disposto para negociações e esperam que o pedido de consulta feito à instituição contribua para uma solução.
Tarifas
O tarifaço começa a valer a partir de agosto e está sendo usado como ameaça para o STF mudar sua posição sobre as medidas cautelares e o julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O valor das taxas passou de 10% para 50%.
Não são todos os produtos brasileiros que estão na mira da sanção. O suco de laranja e o petróleo, por exemplo, ficaram de fora da lista. Enquanto alimentos como a carne, o café e o açúcar serão taxados a partir deste mês. Todos esses produtos são exportados frequentemente para o território norte-americano.
Segundo analistas políticos, a decisão de Trump é uma forma de pressionar o Brasil sobre sua aproximação com a China e, principalmente, com o Brics.
Desde julho, o presidente Lula tem feito pronunciamentos a favor da soberania nacional. Durante a cerimônia de abertura de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, que ocorreu nesta terça-feira (05), o ex-sindicalista disse que “Nossa democracia está sendo questionada. Nossa soberania está sendo atacada. Nossa economia está sendo agredida“. Para ele, os Estados Unidos fizeram uma “tentativa de ingerência sobre a independência do Poder Judiciário”.
Veja trecho do discurso (Vídeo: reprodução/Instagram/@lulaoficial)
Nota
Veja a nota do Ministério das Relações Exteriores na íntegra:
“O Brasil apresentou pedido de consultas aos Estados Unidos da América (EUA) no âmbito do Sistema de Solução de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC).
A solicitação questiona medidas tarifárias aplicadas por meio das Ordens Executivas intituladas “Regulamentação das Importações com uma Tarifa Recíproca para Corrigir Práticas Comerciais que Contribuem para Elevados e Persistentes Déficits Comerciais Anuais em Bens dos Estados Unidos”, de 2 de abril de 2025, e “Abordagem de Ameaças aos Estados Unidos por parte do Governo do Brasil”, de 30 de julho de 2025. Somadas, as medidas podem resultar na aplicação de tarifas de até 50% sobre ampla gama de produtos brasileiros.
As sobretaxas foram adotadas com base em legislações dos EUA, como a Lei dos Poderes Econômicos de Emergência Internacional (“International Emergency Economic Powers Act” – IEEPA) e a Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana de 1974.
Ao impor as citadas medidas, os EUA violam flagrantemente compromissos centrais assumidos por aquele país na OMC, como o princípio da nação mais favorecida e os tetos tarifários negociados no âmbito daquela organização.
As consultas bilaterais, concebidas para que as partes busquem uma solução negociada para a disputa antes do eventual estabelecimento de um painel, são a primeira etapa formal no âmbito do sistema de solução de controvérsias na OMC.
O governo brasileiro reitera sua disposição para negociação e espera que as consultas contribuam para uma solução para a questão.
A data e o local das consultas deverão ser acordados entre as duas partes nas próximas semanas.”
O processo tende a ser longo e novas informações sobre o caso podem ser acessadas no site do Governo Federal e também nas redes sociais do Itamaraty.