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O presidente dos EUA, Donald Trump, parabenizou o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, pelo seu aniversário de 80 anos, completados nesta segunda-feira (27). Os dois presidentes se reuniram em Kuala Lumpur, capital da Malásia, no último domingo (26).
Durante conversa com repórteres, Trump afirmou que Lula é um homem “vigoroso” e considerou uma “boa reunião” o encontro com o petista, mas mostrou incerteza em relação a um acordo comercial com o Brasil.
Lula é parabenizado
Durante voo a caminho do Japão, nesta segunda-feira, Trump comentou sobre a reunião com Lula, que ocorreu no dia anterior, na 47ª reunião da cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), na Malásia. O republicano aproveitou para desejar feliz aniversário ao presidente brasileiro: “E feliz aniversário. Quero desejar feliz aniversário ao presidente, ok? Hoje é o aniversário dele. Ele é um cara muito vigoroso”, além de mostrar certa incerteza a respeito de um possível acordo com o Brasil. “Não sei se algo vai acontecer, mas veremos”, afirmou Trump.
O encontro entre os líderes de Brasil e EUA ocorreu após semanas de negociação entre representantes dos governos dos dois países desde quando ambos os presidentes estiveram na Assembleia Geral da ONU, em setembro, em Nova York. A aproximação entre Lula e Trump era vista como improvável, uma vez que o líder norte-americano impôs uma tarifa de 50% a produtos brasileiros como forma de reprovação à atuação da justiça brasileira em relação à investigação contra o ex-presidente, e principal adversário político de Lula, Jair Bolsonaro.
Lula discursa na reunião da Asean, em Kuala Lumpur, capital da Malásia (Foto: reprodução/Arif Kartono/AFP/Getty Images Embed)
Acordo garantido
Em coletiva de imprensa realizada na Malásia, Lula afirmou que o acordo entre Brasil e EUA está garantido, e que ele poderá ser fechado “mais rápido do que qualquer um pensa”.
O presidente brasileiro se mostrou otimista em relação ao acordo de redução da tarifa de 50% imposta ao Brasil por Trump no mês passado, completando que isso será resolvido nos próximos dias.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump se reuniram neste domingo (26) em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). O encontro, o primeiro formal entre os dois líderes desde o início do governo do republicano, marcou uma reaproximação cautelosa entre Brasília e Washington, após meses de tensões provocadas pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre exportações brasileiras.
A conversa, que durou cerca de 50 minutos, ocorreu em clima cordial. Ambos evitaram polêmicas e adotaram um tom pragmático. Trump afirmou acreditar em um ótimo relacionamento com o Brasil e sugeriu que a redução das tarifas pode ocorrer nas circunstâncias certas. Lula, por sua vez, declarou esperar boas notícias e afirmou que não há motivos para desavenças entre os dois países.
Discussões sobre tarifaço e sanções
Segundo o chanceler Mauro Vieira, a reunião abriu caminho para negociações imediatas entre as equipes de ambos os governos. Ainda neste domingo, Vieira se reuniu com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, para discutir a possível suspensão ou redução das taxas em setores estratégicos.
O encontro também tratou de outros temas sensíveis, como as sanções impostas a autoridades brasileiras e a pressão americana sobre a Venezuela. Lula se ofereceu para atuar como interlocutor entre Washington e Caracas, destacando que a América do Sul é uma região de paz.
Reunião completa de Lula e Trump na Malásia (Vídeo: reprodução/Youtube/@diarioas)
Durante a conversa, Trump chegou a elogiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando sentir-se mal com o que ocorreu com ele, mas descartou qualquer relação do tema com as negociações comerciais. Lula reagiu com um sorriso e manteve o foco nas pautas econômicas.
Sinais de reaproximação
A reunião em território neutro na Ásia foi articulada após um breve contato entre os dois presidentes durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro. Desde então, as equipes técnicas de ambos os países vinham negociando uma agenda de diálogo.
O gesto é visto como um possível ponto de inflexão nas relações bilaterais, abaladas desde julho. Para o governo brasileiro, o encontro pode indicar disposição de Washington em revisar medidas consideradas mais políticas do que comerciais.
Ao final, Lula classificou a conversa como ótima e reiterou o desejo de ampliar a cooperação econômica com os Estados Unidos. Trump, por sua vez, afirmou que os dois países saberão chegar a um acordo.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, usou uma expressão em inglês — “No crazy war, please” (“Não à guerra maluca, por favor”) — para fazer um apelo à administração dos Estados Unidos em meio a um aumento da mobilização militar americana em águas próximas à costa venezuelana. O discurso, marcado por tom de conciliação, ocorre em meio à tensão crescente entre os dois países, que observam manobras navais, bombardeios de embarcações suspeitas e acusações mútuas de provocação.
Contexto e motivos do apelo
Em pronunciamento feito no evento de juramentação de uma comissão sindical chavista, Maduro direcionou diretamente o recado à Casa Branca, dizendo que a Venezuela rejeita uma escalada descontrolada: “Yes peace, yes peace, forever, peace forever” (“Sim à paz, para sempre”). Em seguida brincou com sua própria pronúncia improvisada do inglês, afirmando tratar-se de “linguagem tarzaneada”.
O apelo surge após episódios em que forças americanas teriam atacado embarcações próximas à costa venezuelana, supostamente envolvidas com narcotráfico, o que Caracas interpreta como parte de uma estratégia de cerco e “mudança de regime”.
Presidente Nicolás Maduro (Foto: reprodução/FEDERICO PARRA/Getty Images Embed)
Tensão militar e reação venezuelana
A Venezuela, por sua vez, responde incrementando exercícios militares em sua costa, com o presidente agradecendo publicamente a aliados como Rússia e China por equipamentos de defesa que, segundo ele, visam evitar qualquer “agressão externa”. Maduro reforçou que o país está pronto para defender sua soberania, porém buscou transmitir uma mensagem de que a guerra não está nos planos e que a diplomacia ainda deve prevalecer.
Especialistas em relações internacionais apontam que o recado em inglês tem duplo objetivo: amenizar a imagem venezuelana perante a comunidade internacional ao mesmo tempo em que fortalece o discurso interno de resistência ao que o regime considera pressão dos EUA.
Impactos para a diplomacia e o Caribe
O uso desse tipo de linguagem — misturando inglês e espanhol, com declarações públicas de apelo — evidencia uma tentativa de Maduro de posicionar a Venezuela como um ator que prefere o diálogo, mas que se coloca preparado para o embate.
Para os Estados Unidos, essas declarações representam um desafio diplomático em um momento em que o foco se expande do Oriente Médio ao Caribe em questões de segurança e narcotráfico. A região se mantém sob alerta, já que qualquer erro de cálculo pode desencadear uma crise maior entre superpotência e país latino-americano aliado a poderes como a Rússia e a China.
O Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), comentou em postagem do secretário de defesa dos EUA, Pete Hegseth, sobre um ataque americano no Caribe, em que segundo o secretário, estavam “envolvidos no narcotráfico no Pacífico Oriental”. Flávio se manifestou e no comentário alegou sentir “inveja”, alegando a existência de embarcações parecidas no Rio de Janeiro.
Flávio também convidou o secretário do governo de Trump à passar alguns meses no Rio, ajudando no combate ao crime organizado, na Baía de Guanabara, onde afirmou que essas embarcações estão “inundando o Brasil com drogas”.
Embarcação abatida no Caribe
Segundo o secretário de defesa Pete Hegseth, o ataque foi realizado na quarta-feira (22), sob a direção do presidente americano, Donald Trump, à uma embarcação que segundo ele era operada por uma “Organização Terrorista Designada”.
Peter Hegseth confirmou a morte de três suspeitos que estavam na embarcação, afirmando que eram envolvidos com o narcotráfico no Pacífico Oriental. Declarou, ainda, que nenhum soldado americano ficou ferido no ataque e, que os ataques acontecerão “dia após dia”. Conforme Hegseth, esses narcotraficantes trazerem “morte e destruição”.
Os Estados Unidos já haviam realizado um ataque à uma embarcação na terça-feira (14), próximo da costa da Venezuela. Segundo Trump, seis “narcoterroristas” que estavam à bordo foram mortos.
Flávio Bolsonaro comenta ter "inveja" de ataque americano (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)
Manifestação de Flávio Bolsonaro
Após o comentário, onde alegou ter “inveja” dos ataques americanos, repercutido pela imprensa, Flávio fez uma nova postagem onde, de forma irônica, parabenizou o trabalho da mídia, gerando muitos comentários de seus apoiadores e também de opositores.
O senador também se colocou como mais um possível candidato da direita à presidência do Brasil, nas eleições de 2026, mas a decisão pode gerar incômodos em aliados e intrigas, dividindo votos e comprometendo a ideia de união para enfrentar Lula.
O nome de Flávio surgiu após outros nomes da família Bolsonaro perderem forças. Eduardo Bolsonaro vive nos Estados Unidos e foi criticado até por parte da direita, por defender sanções econômicas no Brasil. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, surgiu como uma possível candidata à presidência, mas seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro quer que ela seja candidata ao Senado, pelo Distrito Federal.
Assim, o nome de Flávio vem ganhando força, mas lideranças de partidos de centro afirmaram que o senador não tem condição, podendo favorecer a reeleição de Lula.
A Coreia do Norte voltou a desafiar a comunidade internacional ao disparar, nesta terça-feira, um míssil balístico em direção ao Mar do Japão. O lançamento, confirmado por autoridades sul-coreanas e japonesas, reacende as preocupações sobre a escalada militar na península coreana. De acordo com informações iniciais, o míssil percorreu cerca de 600 quilômetros antes de cair em águas internacionais, sem causar danos ou vítimas. O teste ocorre em um momento de crescente instabilidade na região, marcado por exercícios militares conjuntos entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.
Cresce tensão global em relação à Coreia do Norte
Especialistas em segurança alertam que o disparo reforça a estratégia de dissuasão do regime norte-coreano e busca pressionar Washington a retomar negociações sobre sanções econômicas. Para o governo dos Estados Unidos, a ação representa uma provocação direta e um risco à segurança global. Já o Japão classificou o teste como uma “grave ameaça” e prometeu fortalecer sua defesa antimísseis.
Mapa destaca divisão entre Coreia do Sul e Coreia do Norte e o mar do Japão (Foto: reprodução/Pinterest/@8ostic)
O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir nos próximos dias para discutir o episódio. Desde o início de 2024, a Coreia do Norte intensificou seus testes de mísseis, ampliando preocupações sobre o avanço de seu programa nuclear. Analistas avaliam que o país busca consolidar sua imagem de potência militar e garantir reconhecimento internacional através da força.
Debate global sobre poder nuclear e paz
Enquanto o mundo acompanha com apreensão cada novo teste, cresce o debate sobre os limites do poder nuclear e o papel das potências na manutenção da paz. Em meio às disputas políticas e demonstrações de força, especialistas ressaltam que a verdadeira segurança não está no arsenal bélico, mas no diálogo e na cooperação internacional.
O episódio reforça uma reflexão inevitável: em tempos de tanta tensão, o planeta não precisa de mais ameaças, mas de pontes de entendimento. O mundo não precisa de armas nucleares — precisa de acordos, empatia e vontade de coexistir em paz.
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump entrou com uma demanda para que o governo federal lhe pague cerca de US$ 2,4 bilhões em indenização (equivalente a cerca de R$ 12 bilhões) sob o argumento de ter sido alvo de investigação “injusta e motivada politicamente”. A ação representa um novo capítulo da longa batalha judicial e política em que Trump se vê envolvido, ampliando o confronto entre ele e órgãos de Estado.
Motivos da reivindicação
Trump afirma que a investigação em seu desfavor ultrapassou os limites legais e violou seus direitos, contribuindo para prejuízos financeiros e danos à sua imagem pública. Ele sustenta que os processos foram impulsionados por motivações partidárias e não apenas por critérios jurídicos. A exigência de indenização se baseia em cálculos que incluem perdas diretas, lucro cessante e danos morais, segundo advogados que trabalham com o caso.
Donald Trump ( Reprodução / Pool / Getty Images Embed)
Repercussão político-judicial
A ação provocou reação entre autoridades e observadores jurídicos nos EUA. Críticos argumentam que o pedido de Trump visa pressionar e deslegitimar as investigações em curso, enquanto apoiadores do ex-presidente interpretam a medida como estratégia para reforçar sua narrativa de vítima de perseguição. O debate reflete a polarização política profunda que marca o país, especialmente em torno da figura de Trump e seu legado.
Próximos passos do litígio
O processo deverá passar por uma análise preliminar sobre a admissibilidade e os possíveis fundamentos legais de uma causa de ação civil contra o governo. Caso seja aceito, o julgamento pode se estender por meses ou até anos, devido à complexidade institucional do caso e ao alto valor reclamado. A medida abre precedentes significativos quanto à responsabilização do Estado em investigações envolvendo figuras públicas e levanta questionamentos sobre os limites entre o interesse público e a proteção de direitos individuais. Especialistas em direito constitucional e processo americano acompanham de perto a situação, destacando que a decisão poderá influenciar futuras disputas jurídicas semelhantes e definir novos parâmetros para a relação entre poder político e justiça nos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira (20), o presidente norte-americano, Donald Trump, voltou a ameaçar taxar a China caso o país asiático não entre em um acordo com os EUA. As tarifas, segundo o republicano, podem chegar a 155% a partir de novembro.
Representantes de EUA e China se encontrarão na Coreia do Sul nas próximas semanas visando chegarem a um acordo. Trump também pretende aceitar o convite do governo chinês e viajar ao gigante asiático, no início de 2026.
Trump se mostra insatisfeito com ações da China
Em entrevista à Fox Business Network, na última sexta-feira (17), Donald Trump confirmou que se encontrará com o líder chinês, Xi Jinping, nas próximas semanas. Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, esse encontro poderá ocorrer na Coreia do Sul.
Ainda em entrevista, o republicano afirmou que as tarifas de 100% impostas à China para entrarem em vigor no próximo dia 1 de novembro não são sustentáveis, mas que a postura dos asiáticos, que sempre buscam obter vantagens nas negociações, segundo Trump, foi o fator determinante para a decisão.
Trump ainda utilizou as redes sociais para comentar sobre o tema. Em seu perfil na Truth Social, o republicano afirmou que tomou conhecimento da “carta hostil” enviada ao mundo pelos chineses, em que declaravam que acentuariam o controle sobre os produtos exportados que fabricam. No último dia 10, o presidente norte-americano também cogitou a hipótese de encerrar negócios voltados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio com os asiáticos.
Donald Trump e Xi Jinping, presidentes de EUA e China, respectivamente, no congresso de Osaka, em 2019 (Foto: reprodução/ Brendan Smialowski/ AFP/ Getty Images Embed)
Avaliação da China
Na última sexta-feira, a missão chinesa na Organização Mundial do Comércio (OMC) afirmou que os EUA têm enfraquecido a política multilateral por conta de suas decisões tomadas no governo Trump. O comunicado dos asiáticos menciona as decisões de cunho discriminatório, tarifas utilizadas como forma de retaliação, e sanções unilaterais que violam os compromissos assumidos na OMC.
A delegação da China irá avaliar, por meio de um relatório do Ministério do Comércio, o cumprimento de regra dos EUA em 11 áreas. O documento também deve servir como um apelo para que os americanos respeitem as normas da OMC.
Funcionários do Senado dos Estados Unidos deixaram de receber salários nesta segunda-feira (20) devido ao shutdown do governo americano, que completou 20 dias sem perspectivas de acordo entre democratas e republicanos. A paralisação começou em 1º de outubro, quando o Congresso não conseguiu aprovar o orçamento federal que garante o financiamento das atividades públicas.
O pagamento, que seria feito nesta segunda, foi suspenso após determinação do chefe do escritório de pagamentos do Senado, Ted Ruckner. Ele informou que os vencimentos só serão retomados no terceiro dia útil após o fim da paralisação. Mesmo sem salário, servidores continuam recebendo benefícios como planos de saúde, seguro e aposentadoria, segundo o comunicado interno.
Parlamentares seguem recebendo normalmente
Enquanto servidores enfrentam o atraso salarial, senadores e deputados continuam recebendo seus vencimentos normalmente. A Constituição americana garante o pagamento dos parlamentares, que é feito diretamente pelo Tesouro Nacional, sem depender da aprovação do orçamento.
A situação vem gerando críticas entre trabalhadores e sindicatos, que apontam desigualdade de tratamento entre os servidores e os políticos. Representantes da oposição afirmam que o episódio aumenta o desgaste da imagem do Congresso diante da população, já insatisfeita com a falta de soluções.
Impasse político mantém o bloqueio
O impasse que provocou a paralisação envolve divergências sobre os gastos públicos, especialmente os recursos destinados ao programa de saúde Obamacare. Os democratas defendem a manutenção do orçamento voltado ao sistema de assistência médica, enquanto os republicanos, alinhados ao presidente Donald Trump, exigem cortes e redução de despesas federais.
Kevin Hassett, assessor econômico da Casa Branca (Foto: reprodução/ Anna Moneymaker/ Getty Images Embed)
Hoje, o assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, afirmou à emissora CNBC que o governo espera encerrar o shutdown “em algum momento desta semana”. Caso o impasse continue, ele adiantou que novas medidas de contenção de gastos poderão ser adotadas.
Serviços essenciais continuam ativos
Durante o período de paralisação, apenas serviços considerados essenciais permanecem em funcionamento, como segurança pública, controle aéreo e fiscalização de fronteiras. Funcionários dessas áreas seguem trabalhando, mas muitos estão sem receber salário até que o Congresso aprove o novo orçamento. Aos demais serviços públicos permanecem fechados, e muitos funcionários foram colocados em licença não remunerada, aguardando o retorno das atividades normais.
O atual shutdown é o mais longo desde 2018, quando os Estados Unidos também enfrentaram semanas de bloqueio durante o governo Trump. Analistas políticos alertam que, quanto mais o impasse durar, maiores serão os prejuízos econômicos e a queda de popularidade das lideranças envolvidas. A estimativa é que bilhões de dólares já tenham sido perdidos em produtividade e investimentos suspensos.
O governo brasileiro e representantes dos Estados Unidos se reúnem nesta quinta-feira, em Washington, para discutirem as tarifas impostas por Washington sobre produtos brasileiros. O encontro, considerado estratégico para o futuro das relações comerciais entre os dois países, reunirá o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o senador Marco Rubio, que atua como enviado especial do presidente Donald Trump para temas econômicos da América Latina.
A reunião é resultado de semanas de negociações diplomáticas em busca de reverter a decisão norte-americana de aplicar uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, como aço, alumínio, carne bovina e etanol. Segundo o governo dos Estados Unidos, a medida foi uma resposta “política” ao julgamento e à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de tentativa de golpe de Estado.
Contexto político e diplomático
A decisão de Trump provocou forte reação em Brasília. O governo brasileiro classificou as tarifas como “injustificáveis e discriminatórias”, e vem trabalhando nos bastidores para evitar que a tensão se transforme em uma crise comercial de grandes proporções.
Em declarações recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende manter o diálogo aberto com Washington, mas deixou claro que o Brasil não aceitará “ameaças econômicas travestidas de política externa”. O líder brasileiro destacou que a relação entre os dois países deve ser pautada pelo respeito mútuo e pela cooperação, e não por medidas punitivas de caráter político.
Lula reforçou ainda a importância da parceria entre as duas maiores economias do continente. “O Brasil é um parceiro estratégico dos Estados Unidos, mas não será tratado como inimigo. Queremos respeito e cooperação, não retaliação”, declarou o presidente durante evento no Palácio do Planalto, antes da viagem da comitiva brasileira aos Estados Unidos.
Do outro lado, o presidente norte-americano Donald Trump tem adotado um tom mais duro. Em entrevistas recentes, o republicano voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que o julgamento conduzido pelo Supremo Tribunal Federal foi uma “vergonha para a democracia”. Segundo Trump, “os Estados Unidos não podem premiar governos que perseguem opositores políticos”, em referência direta às decisões do governo brasileiro e à condenação de Bolsonaro.
O que está em jogo
A tarifa de 50% imposta por Washington atinge diretamente setores estratégicos da economia brasileira, especialmente o agronegócio e a indústria de base. Dados do Itamaraty indicam que, apenas em 2024, o comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos movimentou US$88 bilhões, sendo que US$35 bilhões corresponderam a exportações brasileiras.
Motivo das tarifas contra o Brasil(Vídeo: reprodução/YouTube/@metrópoles)
Entre os produtos mais afetados pelas tarifas estão o aço e o alumínio, que representam um peso significativo na balança comercial e nas exportações da indústria pesada brasileira. Também sofrem impacto as carnes bovinas e de aves, que vinham registrando crescimento expressivo no mercado norte-americano, além do etanol e dos biocombustíveis, setores considerados estratégicos e que têm sido incentivados como parte dos esforços globais de transição energética.
Economistas apontam que, caso a tarifa seja mantida, o Brasil pode perder até US$7 bilhões por ano em exportações. A medida também tende a afetar pequenas e médias empresas do agronegócio, além de reduzir a competitividade de produtos brasileiros no mercado norte-americano.
Bastidores da negociação
Fontes do Itamaraty indicam que a estratégia brasileira é tentar convencer o governo Trump a substituir as tarifas por cotas de importação ou mecanismos de compensação gradual, o que permitiria uma transição menos brusca para os setores exportadores.
O chanceler Mauro Vieira pretende enfatizar o papel do Brasil como parceiro confiável na América Latina e reforçar que o país “não deve ser penalizado por questões políticas internas”.
Do lado norte-americano, Marco Rubio deve defender que as tarifas são “temporárias e revogáveis”, mas condicionadas à postura do governo brasileiro em relação ao julgamento de Bolsonaro e à política regional.
Perspectivas e próximos passos
Caso o diálogo avance, é possível que um memorando de entendimento seja firmado ainda nesta semana, prevendo um cronograma de revisão das tarifas e cooperação comercial em áreas como energia limpa, tecnologia e agricultura sustentável.
Entretanto, se as negociações fracassarem, o Brasil estuda levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) e poderá adotar medidas de retaliação, como sobretaxas a produtos agrícolas e industriais dos Estados Unidos.
Especialistas em relações internacionais consideram que o encontro desta quinta-feira pode definir o tom da política comercial entre os dois países nos próximos anos.
O universo da moda volta seus holofotes para o retorno triunfante do Victoria’s Secret Fashion Show 2025, e suas estrelas já estão nos bastidores, afiando cada detalhe para o grande momento. Ícones como Adriana Lima e Irina Shayk movimentam redes sociais e cobertura midiática, suscitando expectativas sobre surpresas, recomeços e estratégias de marca renovada.
Com um elenco que mescla veteranas lendárias e novas promessas, o desfile promete mais do que lingerie e asas: mistura nostalgia, empoderamento e reinvenção. A presença dessas modelos simbólicas reforça o desejo da marca de reconciliar sua aura glamourosa com uma narrativa contemporânea — num cenário em que expectativas crescem e o futuro da marca é reescrito com cada look.
Um retorno com assinatura: glamour e legado
Após anos de hiato e reformulações, o VS Fashion Show volta a ganhar importância nas agendas de moda e para isso escalou nomes que marcaram seu auge. Adriana Lima, que já desfilou inúmeras vezes com as asas da marca, aparece como figura de peso nesse retorno, resgatando conexão direta com os fãs de décadas.
Irina Shayk, por sua vez, reforça essa ponte entre passado e presente: após uma ausência nos desfiles da marca, sua volta simboliza não só versatilidade, mas também uma recontextualização da silhueta, da maturidade e do protagonismo feminino.
Esse casting ambicioso evidencia o esforço da marca em resgatar elementos clássicos como o espetáculo, o brilho e o tempero cinematográfico, enquanto se reposiciona em um mercado que exige diversidade e representatividade.
Adriana Lima e Alessandra Ambrosio (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)
Sunisa Lee (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)
Alex Consani (Foto: reprodução/Instagram/@stealthelook)
Desafios e apostas da nova era
Equilibrar a essência dos desfiles icônicos com a demanda contemporânea por pluralidade é uma tarefa delicada. Victoria’s Secret parece apostar numa reinterpretação do símbolo “Anjo”, mantendo as asas, mas ampliando quem pode usá-las.
Outro ponto de atenção: tornar o evento relevante para um público que já viu inúmeros rebrandings. Será que a reedição dos elementos glamourosos: paetês, plumas, efeitos visuais, será suficiente para reconquistar novos olhares? A marca precisa que seus ícones falem à audiência contemporânea, não apenas aos entusiastas nostálgicos.
Além disso, cada passo é observado: desde o casting até os looks e o storytelling nos bastidores. O VS 2025 carrega pressão para entregar algo que não pareça uma simples “volta ao passado”, mas um novo capítulo.
A edição de 2025 não será apenas um espetáculo visual. Ela carrega uma proposta de reconfiguração simbólica. As asas, antes símbolo de uma idealização rígida da feminilidade, são reinterpretadas como metáfora de escolha e expressão individual.
Toda a produção, styling, maquiagem, coreografia, tem sido pensada para permitir que cada modelo conte uma história, indo além da lingerie. O estilista Adam Selman, por exemplo, defende que o show deve “tocar” e “encantar” com leveza e juventude de espírito.
Se o VS 2025 conseguir aliar espetáculo e sentido, pode renascer como marca que não dorme no glamour do passado, mas voa com asas que pertencem à nova era.