Após a vitória nesta quarta-feira (29) sobre o Barcelona-EQU, o Flamengo chegou em sua 17ª partida na libertadores ainda sem saber o que é perder. São 11 vitórias e 5 empates em todo o torneio e o clube se vê na mesma marca feita pelo Sporting Cristal, do Peru (1962-1969). De quebra, o Flamengo bateu a marca até antes tida pelo Corinthians, como maior invencibilidade entre as equipes brasileiras com o recorde de 16 jogos consecutivos sem perder.
Bruno Henrique comemorando mais um gol seu na semifinal da libertadores de 2021. Reprodução: Marcelo Cortes / Flamengo
Antes de alcançar esse março inédito, a maior sequência do Flamengo havia sido de 13 jogos (nove vitórias e quatro empates), obtida entre as campanhas de 1984 (quatro partidas) e 1991 (nove partidas). Dessa forma, além de poder se consagrar tricampeão da Taça Libertadores, se igualando a São Paulo e Santos, o dia 27 de novembro de 2021 poderá também registrar mais um recorde inédito para com o time carioca, bastante acostumado a superar marcas. O último time a conseguir ser campeão da América de maneira invicta foi o Corinthians, em 2012, campanha a qual posteriormente veio a também ser campeão do mundo, contra o Chelsea, mesmo possível adversário do Flamengo no Mundial de Clubes, para os supersticiosos, é uma coincidência levemente animadora.
Palmeiras e Flamengo agora se preparam para a conquista da Glória Eterna, e ambos poderão chegar ao tricampeonato, pois o alviverde também possui dois títulos, em 1999 e no ano passado (2020). Outro fato curioso é que o time paulista não vence o rubro-negro carioca há quatro anos, a última foi em novembro de 2017. De lá para cá são nove partidas, cinco vitórias do Flamengo e quatro empates ( um deles pela Supercopa do Brasil, nesse ano, onde o Flamengo se sagrou campeão nos pênaltis por 6 a 5). Independente dos números, a final se decide na bola, e o Estádio de Montevidéu estará preparado para ser palco de um dos maiores confrontos da história da Libertadores da América.
Foto destaque: Bruno Henrique. Reprodução: REUTERS/ Santiago Arcos