Depois de quase dois anos os desfiles presenciais voltaram trazendo grandes surpresas como o Fendace (parceria entre Fenty e Versace) e Gucci e Balenciaga, entre outras grandes grifes.
A pandemia mudou o cenário do mundo inteiro e a moda não ficou de fora. Há alguns anos atrás era difícil imaginar um cenário em que as grandes marcas poderiam fazer parcerias entre si, mas após um período difícil para o mercado da moda a união foi o melhor caminho para recuperação economica.
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De acordo com a The Business of Fashion, uma das principais autoridades sobre o mundo da moda, esta indústria não passava por turbulências, desde a Segunda Guerra Mundial. No início da pandemia, o setor registrou queda de aproximadamente 78% nas vendas, segundo uma pesquisa da consultoria Consumoteca.
Modelo Fendace (Foto: Reprodução/Instagram)
Uma reviravolta no mundo da moda, um mercado no qual os consumidores compravam quando havia um motivo, fosse uma liquidação, um evento ou apenas por necessidade, para trabalhar, as marcas precisaram transformar e reestruturar profundamente toda a sua cadeia de produção. Os calendários de criação e de produção, ditados pelas tendências europeias, foram mundialmente afetados e, até mesmo grifes consagradas, como Saint Laurent, Michael Kors e Chloé se afastaram das semanas de moda para desenvolver suas coleções a partir de um calendário próprio.
A Global Data aponta que 88% dos consumidores pretendem continuar a adotar ao menos um hábito adquirido no período.. Entre estes hábitos estão principalmente os ligados ao meio ambiente e à questão econômica, evidenciando o consumo consciente, com preferência por marcas que agregam valores e pensam no coletivo.
Um estudo da Mckinsey mostra que para o consumidor, a aparência ainda é um dos indicativos de bem-estar, ao lado de saúde, forma física, sono, nutrição e mindfulness.
Foto destaque: Fendace. Reprodução/Instagram.