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OMS diz que 500 mil podem morrer em nova onda de covid-19 na Europa

A Organização Mundial da Saúde declarou que está 'muito preocupada' com aumento de novos casos e de óbitos da covid-19 em diversos países da Europa, por conta da cobertura ineficiente da vacinação.

20 Nov 2021 - 19h00 | Atualizado em 20 Nov 2021 - 19h00
OMS diz que 500 mil podem morrer em nova onda de covid-19 na Europa Lorena Bueri

A Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou preocupação com o aumento de novos casos de covid-19 na Europa, que vive uma nova onda de infecções pelo coronavírus, causada, principalmente, pela cobertura vacinal ineficiente em alguns países.

 

Em entrevista à BBC, Hans Kluge, diretor regional da OMS, disse que 500 mil novas mortes pela doença podem ocorrer até março, se não tomarem medidas urgentes de prevenção e combate.

 

Kluge disse que exigir uso de máscara, por exemplo, teria um efeito imediato em conter a proliferação do vírus. O alerta da OMS foi emitido em um momento em que vários países vivenciam recordes em taxas de infecção. Alguns países do continente europeu estão introduzindo lockdowns parciais, imposto apenas para pessoas não vacinadas, totais.

 


 

O Partido da Liberdade, de oposição de extrema direita, está entre os que convocaram o protesto contra as novas medidas de conteção da covid-19. (Foto: Reprodução/Lisa Leutner/AP Photo)

 


 

Hans também declara que há diversos fatores por trás da nova onda de covid, como a chegada do inverno, cobertura vacinal baixa e a prevalência da variante Delta na Europa, que é a variante mais transmissível. 

 

Ele defendeu aumentar o ritmo de vacinação, aumentando a cobertura da imunização, adotar medidas básicas de saúde pública e introduzir novos tratamentos para ajudar a combater mortes pela doença. "A covid-19 se tornou novamente a principal causa de morte na nossa região", disse ele à BBC. "Sabemos o que precisa ser feito (para combater a doença)."

 

Kluge disse que medidas para tornar a vacinação contra covid compulsória devem ser vistas como "último recurso", mas defendeu que é o momento de haver "um debate legal e social" sobre o assunto. "Antes disso há outras meios, como o passaporte de vacinação", disse. Para ele, o 'passaporte' de vacinação "não é uma restrição à liberdade, mas sim um instrumento para mantermos a liberdade individual".

 

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A Áustria se tornou na sexta (19) o primeiro país europeu a anunciar que a vacinação contra a covid se tornará uma exigência legal. As novas regras entram em vigor em fevereiro. O anúncio, feito em conjunto com o início de um novo lockdown, é uma resposta ao recorde de infecções e à baixa taxa de vacinação. 

 

A população reagiu com um protesto na capital, Viena, que reuniu cerca de 35 mil pessoas. Os manifestantes seguravam cartazes com dizeres como “não à vacinação”, “já chega” ou “abaixo a ditadura fascista”, “a ditadura do corona” e “não à divisão da sociedade”. 

 

 

 

Foto destaque: sede da Organização Mundial de Saúde, em Genebra. Reprodução/LCI

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