A cada dia que passa a Amazônia é mais cruelmente desmatada, gerando maior desequilíbrio ambiental em todo o planeta Terra. Dessa vez acabou atingindo o maior valor de desmatamento desde 2006, havendo um aumento significativo de 22% no dia 18 na quinta–feira desta semana, por informações oferecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Após a promessa feita pelo Brasil de zerar o desmatamento ilegal em nosso país até o ano de 2028 e de diminuir a redução de gases do efeito estufa até 2030 de 50% ao COP26, foi recebido em menos de uma semana de sua finalização os resultados não muito positivos em relação ao prometido.
Antonio Guterres fala sobre mudanças climáticas na COP26 (Foto: Reprodução/Dylan Martinez/Reuters/G1 NATUREZA)
Conforme dados de pesquisa oferecidos pela Inpe entre agosto de 2020 e julho desse ano mais de 13.235 quilômetros quadrados de vegetação amazônica sofreram impactos ambientais não naturais.
Em 2004, houve um recorde de 27.772 quilômetros quadrados em áreas degradadas, mas a partir dai houve um recuo até 2012 com apenas 4.571 quilômetros quadrados. Desse modo, em 27 de outubro de 2021 o relatório ficou pronto, tendo posteriormente sua divulgação realizada pouco tempo depois do término do evento da cúpula climática.
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A entidade sindical afirma dizendo que o governo não contou a verdade sobre a divulgação do relatório: “Jornalistas especializados buscaram informações com membros do governo brasileiro e foram informados que o Prodes ainda não tinha concluído o seu relatório anual. Pura mentira!”.
Dois dias depois a notícia da apresentação da proposta feita pelo poder Executivo da União Europeia sobre o crescimento do aumento da porcentagem de desmatamento pretende impor uma proibição a respeito da importação de produtos das mercadorias que forem fabricadas a partir do desflorestamento, como por exemplo, a madeira, o cacau, a soja e a própria carne bovina.
Foto destaque: Desmatamento na Amazônia/Reprodução/Murilo Rodrigues/ATUAL