Uma ideia levantada pelo Egito neste final de semana gerou revolta em algumas pessoas. O país pretende taxar Youtubers e influenciadores digitais que tiverem a renda maior que 500.000 libras egípicias em um ano, que equivalem a mais de 32.000 dólares.
Apenas o YouTube gerou um impacto de R$3,4 bilhões no PIB brasileiro em 2020, desde anúncios, parcerias, contratações; ou seja, é um mercado gigantesco.
O Governo convidou o Youtube e o Facebook para identificar produtores de conteúdos que geram receita.
De acordo com a página DataReportal, pelo menos 49 milhões dos 102 milhões de habitantes do Egito possuem contas nas redes sociais, tornando os meios digitais cada vez mais importantes e impactantes na vida das pessoas, isso tem feito com que o estado tome medidas mais rigorosas visando a segurança nacional, como por exemplo a aprovação das leis que permitem bloquear portais que são considerados uma ameaça e a vigilância de contas com mais de 5.000 seguidores.
As opniões dos internautas diante do anúncio da cobrança de impostos dos influenciadores ficaram divididas. "Os pobres que vendem verduras têm que pagar impostos, assim podemos taxar os ricos", tuitou um usuário.
"Para conseguir microfones e câmeras de qualidade, os influenciadores têm que fazer compras caras com despesas de alfândega e impostos. Ao invés de ajudá-los, o Estado os esmaga", afirmou outro usuário do Twitter
Influenciadora digital gravando. Reprodução/Pexels
O jornalista Amr Adib também se posicionou sobre o caso e supreendentemente pela primeira vez se opôs as autoridades: "Quantos influenciadores há?", perguntou. "Enquanto o ministro da Fazenda sabe muito bem que milhões de pessoas não pagam seus impostos, mantendo silêncio absoluto".
A Fazenda: Bil ameaça processar Erika por acusá-lo de roubo
Angelina Jolie é vista em clima romântico com The Weekend
Rapper R. Kelly é acusado de tráfico de mulheres
Obviamente que as opiniões vão se manter bem divididas entre a população, porém essa é uma decisão que cabe ao governo que por enquanto só fez o anúncio e não comentou mais nada sobre o assunto.
Foto destaque: Redes sociais. Reprodução/Pexels