Saúde

Covid-19 poderá se tornar uma gripe

Por que a Covid-19, provavelmente, deve se tornar endêmica? Fase essa em que a população cria um certo convívio com a doença. Confira a seguir fatos que embasam essa ideia

17 Dez 2021 - 10h45 | Atualizado em 17 Dez 2021 - 10h45
Covid-19 poderá se tornar uma gripe Lorena Bueri

Em muitos lugares do Brasil, a vacinação já chegou na terceira dose e com essa imunização, o número de casos e morte por covid-19 teve uma enorme baixa. Aos poucos, a preocupação e o medo contra o coronavírus está desaparecendo. Mas isso não quer dizer que a doença será totalmente erradicada. 

Agora, segundo alguns pesquisadores, estamos iniciando uma fase endêmica. Nome designado para um estágio em que a doença está sempre presente e constante, mas que seu contágio se torna previsível. Isso, de certa forma, se tornou um senso comum a todos.


Tradução: Quando é o fim? #COVID19. (Foto: Reprodução/Cottonbro/ Pexels)


Em entrevista feita pela revista científica Nature, mostra que cerca de 90% dos pesquisadores do coronavírus acreditam ser improvável que a doença seja totalmente extinta. Posto isso, deduz que, futuramente, todos os cidadãos do mundo deverão enfrentar a covid-19 como um vírus da influenza. Uma doença que provoca, em média, 650.000 mortes de pessoas por ano e demanda vacinação todo ano.

“Imagino que a covid será eliminada em alguns países, mas com um contínuo e talvez sazonal risco de reintrodução de outros lugares onde a cobertura vacinal e as medidas de saúde pública não forem boas o suficiente”, relata o epidemiologista Christopher Dye, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, à Nature.

O novo cenário também contribuiu para derrubar a ideia de que a imunização coletiva seria capaz de dar fim à covid-19. Essa mudança de pensamento se dá pelo surgimento de novas variantes - mas, cada vez mais fracas - , como a mais recente: ômicron; e também pelo conhecimento de que as defesas do sistema imunológico contra o coronavírus não duram muito tempo e de que o vírus é diferente em cada pessoa.

A partir desse panorama endêmico, pesquisadores defendem ações para neutralizar o impacto do coronavírus. A medida preventiva, além da vacinação, é a prática do isolamento social nos próximos picos da doença. Como o home office, por exemplo, em que muitas empresas já adotaram para os seus funcionários. 

https://lorena.r7.com/post/Media-movel-de-mortes-por-covid-19-no-Brasil-e-de-183-por-dia

https://lorena.r7.com/post/Covid-19-diminuicao-do-intervalo-da-dose-de-reforco-e-prejudicial-a-saude

https://lorena.r7.com/post/Aplicativo-ConecteSUS-esta-fora-do-ar


De acordo com a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Institute, nos Estados Unidos, a possível endemia deve acontecer mais à frente, por causa das mutações da infecção. “É preciso cautela para uma classificação de fase que torne o convívio com o vírus mais banalizado. Precisamos manter comportamentos que garantam alívio e a percepção de que a pandemia acabou”, afirma Garrett.

 

Foto destaque: Mulher usando máscara no aeroporto. Reprodução/Anna Shvets/ Pexels

Lorena Bueri CEO, Lorena Bueri, madrinha perola negra lorena bueri, lorena power couple, lorena bueri paparazzi, Lorena R7, Lorena Bueri Revista Sexy, Lorena A Fazenda, Lorena afazenda, lorena bueri sensual, lorena gata do paulistão, lorena bueri gata do paulistão, lorena sexy, diego cristo, diego a fazenda, diego cristo afazendo