Com o surgimento e aumento de casos da variante Ômicron em crianças, médicos perceberam que os sintomas podem ser um pouco diferentes dos encontrados em adultos. O médico britânico, David Lloyd, alertou que além da dor de cabeça, fadiga e perda de apetite, cerca de 15% dos pacientes mais jovens apresentam alergias e irritações na pele.
Em entrevista à Sky News, o especialista explicou que os primeiros casos da nova cepa pareciam apresentar sintomas parcialmente diferentes das outras variantes. “Sempre tivemos um pequeno grupo de pacientes com covid-19 que apresentam erupções cutâneas estranhas, mas até 15% das crianças com ômicron tiveram essa erupção de forma incomum”, afirmou. “Portanto, estamos começando a aprender um pouco mais sobre o vírus e a olhar para ele”, acrescentou. "Vamos torcer para que não seja tão mortal quanto a Delta e para que possamos superar isso. Mas é um momento preocupante”, completa Lloyd.
(Criança usando mascára. Foto: Reprodução/Tima Miroshnichenko/Pexels)
Os principais sintomas causados pela variante são diferentes daqueles atualmente relatados em uma lista pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS): tosse, febre alta e perda do olfato ou paladar. Porém, houve várias solicitações para que os sintomas de sinais na pele fosse acrescentado na lista, dado que muitas pessoas com casos confirmados relataram o surgimento das manchas.
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda não há indícios comprovados de que os sintomas da nova variante sejam diferentes de outras cepas da covid-19. Por enquanto, os únicos dados comprovados são que a variante Ômicron é mais transmissível e mais leve do que a variante delta, que no momento se encontra em maior número de casos no mundo.
Na última quarta (08), surgiram cerca de 437 novos casos do Ômicron no Reino Unido, dessa quantidade somente 101 novas infecções foram confirmadas. Até o momento, o Brasil teve apenas seis casos registrados.
Foto destaque: Criança medindo febre com termômetro. Reprodução/Victoria Borodinova/Pexels.