Saúde

Descoberta de mecanismo nos estágios iniciais do Alzheimer abre caminho para novos tratamentos

Cientistas belgas descobriram um mecanismo novo que abre mais perspectivas para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes contra o Alzheimer

16 Abr 2024 - 15h20 | Atualizado em 16 Abr 2024 - 15h20
Descoberta de mecanismo nos estágios iniciais do Alzheimer abre caminho para novos tratamentos  Lorena Bueri

Pesquisadores do Centro de Pesquisa sobre Cérebro e Doenças VIB-KU Leuven fizeram uma descoberta relevante sobre os estágios iniciais do Alzheimer. O estudo feito por pesquisadores na Bélgica identificou um mecanismo que ocorre antes da formação de placas de proteína no cérebro, abrindo caminho para tratamentos mais eficientes contra esse problema de saúde que atinge milhões de pessoas.

Os desafios do Alzheimer

A doença de Alzheimer é um dos motivos comuns em cerca de 65% de todos os casos de demência mundialmente, com projeções de afetar 139 milhões de pessoas até 2050, segundo a OMS. Apesar de sua prevalência, há poucos tratamentos eficazes para interromper ou reverter seus sintomas, e as causas subjacentes ainda não são totalmente compreendidas.

O foco das pesquisas tem sido a formação de placas de proteína, principalmente beta-amiloide, no cérebro. Essas placas se acumulam nos pacientes com a doença, danificando os neurônios e contribuindo para o declínio cognitivo típico do Alzheimer.

Mecanismos iniciais para o auxílio na descoberta

Os pesquisadores belgas descobriram uma molécula que interrompe a comunicação entre partes cruciais da célula, como o armazenamento de cálcio e a eliminação de resíduos, precedendo a formação de placas de proteína e a morte de células neuronais. A prevenção do acúmulo da molécula, APP-CTF, pode ser fundamental para desenvolver tratamentos mais eficazes.


Médico observando a imagem de um cérebro (Foto: reprodução/Freepik/DC Studio)


Implicações da descoberta

A APP-CTF se acumula nos neurônios e se aloja entre o retículo endoplasmático e os lisossomos, afetando o equilíbrio de cálcio e a capacidade dos lisossomos de decompor resíduos. Essa descoberta, que antecede a formação de placas amiloides e os sintomas da doença, pode fornecer novas ideias sobre as primeiras disfunções neuronais associadas ao Alzheimer, impulsionando o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para tratar a doença.

Em resumo, essa descoberta que precede a formação das placas amiloides e o surgimento dos sintomas da doença pode fornecer novas ideias sobre as primeiras disfunções neuronais associadas ao Alzheimer. Os pesquisadores acreditam que essas descobertas podem impulsionar o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para prevenir ou tratar a doença de Alzheimer.

 

Foto destaque: Médica olhando uma tomografia de um cérebro (Reprodução/Freepik)

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