A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou nesta quinta-feira, 11, que os dois pacientes que anteriormente possuíam suspeitas do chamado “mal da vaca louca” estão em isolamento em Manguinhos, no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/ Fiocruz), com suspeita da doença Creutzfeldt-Jakob (DCJ), que não é causadora do “mal da vaca louca” e que a doença não possui relação com o consumo de carne. Para o Ministério da Saúde, o aspecto esporádico da DCJ não possui fonte ou causa infecciosa descobertas e, não é transmitida de pessoa para pessoa. A doença relacionada ao consumo de carne é a variante da DCJ, a vDCJ.
Rebanho bovino pastando.(Foto: Reprodução/ IStock)
Especialistas afirma que, mesmo com a diferença entra as doenças, as duas são conhecidas popularmente como “mal da vaca louca”. Anteriormente, a Fiocruz afirmou que existia a suspeita de encefalopatia espongiforme bovina, também conhecida popularmente como “doença da vaca louca”. A Secretaria Municipal de Saúde da capital carioca comunicou que os pacientes residem em Duque de Caxias e Belford Roxo. A prefeitura de Duque de Caxias informou que há uma pessoa na cidade sendo monitorada e a prefeitura de Belford Roxo relatou que ainda não foi notificada sobre o caso.
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A Secretaria Estadual de Saúde afirmou que os um dos pacientes é um homem de 55 anos, residente de Duque de Caxias. O outro caso, se trata de uma mulher de 59 anos, residente de Belford Roxo. A Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias relatou que, em agosto, o paciente apresentou os seguintes sintomas: demência e ataxia (irregularidade ou perda da coordenação muscular).
Foto Destaque: Sede da Fiocruz em Manguinhos (Rio de Janeiro). Reprodução/ Fiocruz