O vírus HIV é o causador da aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), doença que ataca o sistema imunológico responsável por sua defesa. O vírus é transmitido a partir de relações sexuais sem o uso de preservativo, sejam elas vaginal, anal ou oral, mas também pode ser transmitido através do compartilhamento de objetos perfuro cortantes que estejam contaminados, como agulhas, alicates, alfinetes, cateteres, entre outros.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste de HIV.
Os testes de HIV são rápidos e podem ser feitos através da coleta de sangue venoso ou digital (por uma picada na ponta do dedo); Existem ainda os testes realizados por meio de fluidos orais. (Foto: reprodução/Agência de notícias CEUB)
Mas, é importante lembrar que nem todos que possuem o vírus HIV, pessoas chamadas de soropositivas, desenvolvem a aids. De acordo com um levantamento feito pelo site de notícias CNN Brasil, no país, jovens de 25 a 39 anos são os mais acometidos pela doença, sendo cerca de 52,4% casos em homens e 48,4% em mulheres.
De acordo com o último boletim publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, mais de um milhão de pessoas residentes no Brasil possuem o vírus em seu organismo.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há muitas pessoas positivas para o vírus HIV que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença, o que não significa que não possam transmitir, pois elas podem!
Portanto, ter HIV NÃO é a mesma coisa de ter aids.
Também é possível contrair o vírus através da transfusão de sangue contaminado e durante a gestação em que uma mãe infectada pode passar para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
O Ministério da Saúde ainda relembra que a doença não pode ser transmitida através da masturbação a dois; beijo no rosto ou boca; suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; sabonete, toalha ou lençóis; talheres ou copos; assento de ônibus; piscina; banheiro; doação de sangue e pelo ar.
Sintomas
Como foi dito anteriormente, quando uma pessoa é infectada pelo vírus, o sistema imunológico começa a ser atacado e na chamada “primeira fase”, ou “infecção aguda” é onde ocorre o período de incubação do vírus, definido como o intervalo de tempo desde a exposição até o surgimento dos primeiros sinais da doença, pode ter duração de e a 6 semanas.
Passado o período de incubação, de 8 a 12 semanas após o contato com a doença, o organismo começa a produzir anticorpos anti-HIV e os primeiros sintomas são muito parecidos com o de uma gripe, que inclui febre e mal-estar.
Por se parecer muito com a gripe, muitos casos passam despercebidos, é por isso que é de extrema importância realizar o teste uma vez por ano ou em casos de suspeita de infecção.
Ainda não há cura para essa doença, mas são inúmeros os avanços que permitem que a pessoa soropositiva possa ter uma boa qualidade de vida. O acompanhamento médico é extremamente importante para o controle e acompanhamento do vírus.
Mais informações, consulte o o site do Ministério da Saúde clicando AQUI.
Foto destaque: Brasil conta com mais de um milhão de pessoas soropositivas. Reprodução/Hepic.
