A rapper e ex-bbb — com o maior índice de rejeição da história do Big Brother Brasil — Karol Conká tem buscado retomar a carreira e colocar um ponto final em seu “cancelamento” após sua saída do reality.
A curitibana acredita que toda raiva de que foi e é vítima durante e após sua participação, deveria se direcionar para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), para que suas atitudes durante a pandemia de Covid-19 fossem cobradas.
“Isso merece o gasto de energia para ir às redes ou às ruas e protestar. Nossa raiva tinha que ser canalizada para isso. Então, estou de mão dada aí com todo mundo que é fora morte, fora Bolsonaro. Estou na torcida para que o milagre aconteça”, afirmou Karol em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Karol Conká após a saída do BBB. (Reprodução/Instagram)
Durante a entrevista, Karol ainda abriu o coração e desabafou sobre seu cancelamento no BBB 21. A cantora, que foi eliminada o reality show com a maior taxa de rejeição da história (99,17%), afirmou que faltou apoio da comunidade negra após sua saída e disse que chegou, até mesmo, a ser chamada de racista por brigar com outro participante negro.
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“É como se nem preta eu fosse mais. Comunidades brigam entre si, pretos brigam entre si. Eu ia falar ‘cadê a sororidade, cadê o movimento negro em massa?’. Não é passar a mão na cabeça, mas demonstrar apoio para o irmão que errou. Por que, quando um branco erra, a gente vê isso em massa nas redes sociais?”, questionou a rapper.
Para ela, o racismo teve um grande impacto em seu cancelamento — É algo transparente, que só preto enxerga. Você não pode errar, não pode encostar na prateleira, senão vão achar que está roubando. Quando essa diva sai do trilho, você vê que não existe esse acolhimento todo — disse.
(Foto destaque: Karol Conká diz que a raiva contra ela deveria ser contra Bolsonaro. Reprodução/Instagram)