Amazon aposta em design e inteligência para transformar o Echo no “coração da casa”

A Amazon apresentou ao mundo a nova geração da família Echo, e o recado foi claro: os alto-falantes inteligentes não são mais apenas caixas de som com assistente de voz, mas peças centrais de estilo e tecnologia para dentro de casa. A empresa buscou unir design sofisticado, áudio de alta qualidade e avanços em inteligência artificial para oferecer uma experiência mais completa, que vai além do “Alexa, toque tal música”.

Tecnologia com propósito

Mais do que números de hardware, a novidade está na forma como os Echo passam a se comportar. Equipados com novos sensores ambientais e chips dedicados à IA embarcada, os dispositivos foram projetados para “sentir” o ambiente e responder de maneira mais natural. Isso significa, por exemplo, ajustar automaticamente o som de acordo com o espaço ou antecipar comandos do usuário.

Na prática, a Amazon quer que o usuário perceba que o Echo não só ouve, mas entende o contexto.

Design como diferencial

Outro ponto central foi o design. A nova linha chega com cores discretas, acabamento elegante e diferentes formatos, de modelos compactos até telas maiores, pensados para se integrar à decoração. A mensagem é clara: tecnologia não precisa ser intrusa; pode ser parte estética da casa.


Imagem da nova linha Echo da Amazon com nova Alexa (Foto: reprodução/X/@canaltech)

Essa escolha mostra que a Amazon está de olho em consumidores que querem tecnologia sem abrir mão de estilo.

Experiência premium

Os lançamentos também focam em quem busca áudio de qualidade. Graves mais encorpados, suporte a Dolby Atmos e som espacial colocam os Echo em outro patamar, disputando espaço com caixas de som premium do mercado.

No Brasil, os preços confirmam essa guinada para o segmento de maior valor agregado, com modelos que variam de R$ 849 a R$ 2.199. A aposta é que o público enxergue os Echo como investimento em conforto, entretenimento e praticidade.

O próximo passo da Alexa

Mais do que anunciar novos aparelhos, a Amazon dá sinais de que prepara uma Alexa repaginada, com maior integração de IA generativa e respostas mais naturais. A assistente, que antes era vista como “uma voz na caixa” agora se posiciona como uma parceira inteligente no dia a dia, conectada a música, automação residencial e informações em tempo real.

Apple lança atualização emergencial do iOS 26 para corrigir falhas de segurança

Poucos dias após o lançamento oficial do iOS 26, a Apple precisou agir rapidamente e liberar uma atualização emergencial, identificada como iOS 26.0.1. O motivo foi a descoberta de vulnerabilidades que poderiam comprometer a segurança de milhões de usuários de iPhone e outros aparelhos apple ao redor do mundo, essa atualização vai corrigir tais vulnerabilidades.

Segurança em primeiro plano

Segundo informações da própria empresa, as brechas poderiam permitir desde o acesso não autorizado a dados pessoais até a execução de códigos maliciosos dentro do sistema. Para evitar exploração antes da hora, a Apple não revelou detalhes técnicos completos das falhas, mas confirmou que a atualização é essencial para garantir a proteção dos dispositivos. Esse tipo de postura é comum na indústria da tecnologia: quanto menos informação os invasores têm sobre a falha, menores as chances de exploração em larga escala antes da correção.


Imagem mostrando todas as definições da nova atualização do IOS (foto:reprodução/x/@vinnitec)

A atualização não se limita às vulnerabilidades. Usuários que já haviam migrado para o iOS 26 relataram instabilidades que também foram endereçadas. Entre elas, problemas no VoiceOver, ferramenta fundamental para acessibilidade, que deixava de funcionar em determinadas situações. Outros pontos corrigidos incluem ícones em branco após personalizações de tela, falhas em conexões Wi-Fi e Bluetooth e ajustes na câmera, que apresentava inconsistências em condições específicas de iluminação.

Como atualizar

A recomendação da Apple é clara: todos os usuários devem instalar a versão 26.0.1 o quanto antes. O processo é simples: basta acessar Ajustes > Geral > Atualização de Software e iniciar o download. Para evitar problemas, é indicado que o dispositivo esteja conectado ao Wi-Fi e à tomada durante a instalação.

Essa atualização diferente das outras que existem no iPhone, elas não irão piorar seu celular, existe um grande trauma em usuários de iphones em atualizar os celulares e infelizmente ver uma piora no celular.

O episódio evidencia o desafio da Apple em equilibrar inovação e confiabilidade. O iOS 26 chegou com grandes expectativas, principalmente pela integração de novos recursos de inteligência artificial, mas o surgimento precoce de falhas mostrou como a pressa em lançar novidades pode trazer riscos. Por outro lado, a resposta ágil da empresa reforça sua estratégia de transparência e cuidado, elementos fundamentais para manter a confiança de usuários em um mercado cada vez mais competitivo.

Do scanner à busca por grupos: conheça os 4 novos recursos do WhatsApp

O WhatsApp agora permite encontrar grupos mesmo que o usuário não lembre o nome: basta digitar os contatos que participam da conversa. Os resultados aparecem na seção “Grupos em comum”, tornando mais fácil localizar chats de trabalho, família ou amigos. Essa função é ideal para usuários que participam de múltiplos grupos e querem organizar a rotina sem perder tempo. A novidade fortalece o WhatsApp como ferramenta de produtividade, oferecendo navegação mais rápida e eficiente.

Scanner de documentos no Android simplifica envio de arquivos

O WhatsApp para Android ganhou um scanner nativo. Ao selecionar o ícone de documentos e optar por “Escanear”, a câmera é aberta, permitindo capturar e ajustar arquivos antes do envio. Contratos, boletos e documentos pessoais podem ser digitalizados sem precisar de apps externos, mantendo qualidade e segurança. Este recurso transforma o WhatsApp em uma plataforma completa para comunicação e compartilhamento de arquivos importantes.

Live Photos e Fotos em Movimento para iOS e Android

No iPhone, é possível enviar Live Photos, enquanto no Android a função aparece como “Fotos em Movimento”. Com áudio e movimento preservados, as imagens ganham vida, proporcionando conversas mais interativas e dinâmicas. O envio de fotos animadas substitui a necessidade de enviar múltiplos vídeos curtos, tornando o compartilhamento mais prático e envolvente.


A novidade fortalece o WhatsApp como ferramenta de produtividade, oferecendo navegação mais rápida e eficiente.
Novas funcionalidades do WhatsApp prometem facilitar a experiência do usuário (Foto: reprodução/bombuscreative/Getty Images Embed)

Meta AI personaliza visual e cria temas no WhatsApp

O assistente de inteligência artificial Meta AI permite criar planos de fundo e temas a partir de comandos de texto, além de novos pacotes de figurinhas. A integração de IA transforma o WhatsApp em um app mais moderno, interativo e customizável, fortalecendo a experiência do usuário e a presença do mensageiro no universo mobile.

WhatsApp como ferramenta de produtividade e criatividade

Com scanner, busca inteligente, Live Photos e Meta AI, o WhatsApp se torna não apenas um mensageiro, mas também um recurso de produtividade e criatividade. Os novos recursos ajudam usuários a organizar grupos, enviar arquivos com facilidade e personalizar a experiência, consolidando o app como uma das ferramentas mais relevantes para a comunicação digital.

Vozes sintéticas criadas por IA estão muito semelhantes a vozes humanas, diz estudo

Recentemente, uma pesquisa mostrou a evolução das vozes geradas por inteligência artificial, que são construídas em ferramentas de síntese de voz de última geração. Hiper-realistas, os áudios artificiais estão cada vez mais se tornando impossíveis de diferenciar dos sons reais e áudios humanos, a conclusão dos estudos afirma que o ouvinte médio não consegue mais distinguir qual é qual.

Douglas Torres, um brasileiro especialista em inteligência artificial e CEO da YUP AI, chegou a analisar a pesquisa e como a tecnologia está deixando de ser apenas robótica e se tornando aos poucos mais humanizada, para o bem e o para o mal. “As vozes [artificiais] já carregam emoção, contexto e até o tom de voz.” contou Douglas.

Para realizar a pesquisa, um grupo selecionado avaliou as vozes reproduzidas e escolheram quais soavam mais realistas, dominantes e confiáveis.

Evolução rápida

Para a Dra. Nadine Lavan, professora sênior de psicologia na Queen Mary University of London, universidade que fez o estudo, era apenas uma “questão de tempo” até que os aprimoramentos da tecnologia de IA produzisse falas mais naturais e menos computadorizadas. Lavan também foi coautora da pesquisa.

O objetivo central da pesquisadora é entender como as pessoas percebem essas vozes hiper-realistas agora que as ferramentas estão mais sofisticadas e acessíveis, para a tese, Dra. Nadine contou que os áudios foram criados de forma simples e rápida, demonstrando de início a capacidade atual dessa tecnologia.


Como o Vishing consegue capturar dados pessoais? (Vídeo: reprodução/Youtube/@senaisaopauloSP)

Golpes de vishing

Nos últimos anos, um tipo de golpe por telefone começou a circular pelo Brasil e outros países, chamado “Vishing”. Nele, mistura-se vozes sintetizadas com o golpe de fraude digital, o “pishing”, criando ligações telefônicas onde o criminoso engana a vítima atrás de dados confidenciais, muitas vezes bancários, senhas ou conseguindo autorização para realizar transferências utilizando vozes falsas que imitam a programação de bancos ou até de familiares de quem recebeu a ligação.

A inteligência artificial infelizmente também é usada em outros crimes como golpes por pix que funcionam a base do “Deepfake”, onde são criados vídeos de autoridades ou figuras públicas divulgando investimentos de alta rentabilidade, pedidos de ajuda e arrecadação de dinheiro totalmente falsos.

Acessibilidade e educação

Pelos estudos, a professora sênior acredita que entre casos negativos, ainda sim é possível encontrar formas de usufruir da ferramenta além de enganar os ouvintes.

Com vozes mais humanas, algo que cria mais conforto entre o robô e o usuário as vozes sintéticas com uma alta qualidade, podem ser usadas na comunicação, educação e para acessibilidade, aprimorando situações tanto do cotidiano quanto em áreas específicas de aprendizado e convivência, para pessoas com deficiência ou não.

Apple prevê lançamento de primeiro aparelho dobrável para 2026

A Apple lançou nas últimas semanas o seu mais novo modelo, o iPhone 17, com um grande sucesso de vendas. Contudo, os usuários estão ansiosos para que a marca lance o primeiro aparelho dobrável da companhia.

Segundo Mark Gurman, analista veterano da Apple na revista Bloomberg, a Apple deve lançar seu primeiro modelo dobrável em 2026: “O iPhone dobrável será a estrela da linha de produtos da Apple em 2026”, explicou ele em sua coluna do portal, chamada Power On.

Como será

Conforme publicado em sua coluna, Gurman explica que o primeiro aparelho dobrável da Apple será “superfino e uma conquista de design”, combinando o formato mais fino do iPhone da Apple com a tecnologia de dobra de ponta. O modelo mais fino foi lançado recentemente, o iPjhone 17 Air, com apenas 5,7 mm de espessura e 165g. Porém, para unir alta tecnologia e design de ponta, o colunista estima que o valor do produto final não deve sair por menos de US$ 2 mil.

Segundo Gurman, a fabricação do iPhone dobrável envolverá a Foxconn na China, apesar das recentes especulações sobre a possível produção na Índia. O novo modelo, previsto para 2026, deve ser apresentado ao público próximo à janela de lançamento tradicional da Apple no outono, “mais ou menos”, afirma o colunista da Bloomberg.

Ming-Chi Kuo, analista da TF International Securities, um grupo de serviços financeiros na região da Ásia-Pacífico, já havia delineado as especificações do iPhone dobrável, incluindo uma tela interna de 7,8 polegadas e uma tela externa de 5,5 polegadas, com preços que variam entre US$ 2.000 e US$ 2.500. Segundo ele, a companhia planeja abdicar do Face ID em favor do Touch ID integrado ao botão lateral para otimizar o espaço interno.


Possível modelo dobrável de iPhone (Foto: reprodução/Instagram/@futuretech)

Nenhuma novidade

O colunista Mark Gurman destacou que, ao contrário dos outros produtos lançados pela empresa, o modelo dobrável não será uma novidade no mercado: “ O primeiro dobrável da Apple não quebrará nenhuma barreira tecnológica nem redefinirá a categoria. A Samsung já cuidou de grande parte do trabalho pesado”.

Contudo, ele também destacou que os consumidores da marca são fiéis e que há muito tempo desejavam um dispositivo dobrável, mas não estavam dispostos a migrar para o Android para obtê-lo. A Apple pretende, com isso, suprir esta necessidade.

Além disso, a companhia possui uma capacidade incomparável de comercializar hardware premium para os consumidores, como fez com o modelo iPhone 17. E isso pode tornar a empresa dominante no mercado de aparelhos dobráveis ​​poucos meses após seu lançamento.

WhatsApp lança ferramenta de tradução de mensagens

O WhatsApp está implantando oficialmente uma nova funcionalidade que permite traduzir mensagens diretamente dentro das conversas, sem a necessidade de copiar o texto e usar um aplicativo ou serviço externo. A novidade foi anunciada em seu blog oficial e já está sendo liberada gradualmente para usuários de Android e iPhone.

Como funciona

Basta pressionar a mensagem que você recebeu e selecionar a opção “Traduzir”. Isso pode ser feito em conversas individuais, de grupo ou em canais. Já em dispositivos Android, haverá uma opção para ativar tradução automática em uma conversa inteira, assim todas as mensagens recebidas naquele chat serão traduzidas automaticamente.

Inicialmente o recurso funcionará com seis idiomas no android: inglês, espanhol, hindi, português, russo e árabe. Já no iPhone, o número de idiomas é maior, sendo mais de 19 idiomas disponíveis.

Além do WhatsApp enfatizar que a tradução ocorrerá localmente no aparelho do usuário, ou seja, o texto não será enviado aos servidores da empresa para tradução nem armazenado por eles nesse processo. Isso ajuda a manter a privacidade do conteúdo das mensagens.

Por que isso é importante

A ferramenta promete impactar bastante a comunicação entre pessoas que falam idiomas diferentes, sem barreiras externas, isso é útil para conversas familiares, trabalho, grupos internacionais ou para quem está viajando. Além de facilitar a interação em grupos e canais onde há diversidade linguística, reduzindo fricções e esforço extra de copiar/colar ou recorrer a apps externos de tradução.


Novidades nas conversas do WhatsApp(Reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

A tradução automática por chat eleva ainda mais a conveniência, tendo menor interrupção no fluxo de mensagens.

Possíveis desafios

A chegada da tradução nativa ao WhatsApp, embora promissora, levanta alguns questionamentos importantes. A qualidade das traduções ainda é uma incógnita, principalmente em contextos informais que envolvem gírias, expressões regionais ou algo cultural, elementos que costumam desafiar sistemas automatizados.

Outro ponto de atenção é o desempenho técnico de como o recurso será processado localmente, usuários em dispositivos mais antigos ou com hardware limitado podem enfrentar atrasos ou até sobrecarga no funcionamento do aplicativo. Além disso, a restrição inicial de apenas seis idiomas no Android pode se tornar uma barreira para quem mantém contato com pessoas de outras nacionalidades, limitando o potencial global da ferramenta em sua fase de estreia.

Essa novidade está sendo liberada gradualmente, igual muitas das novidades do whatsapp, então nem todos os usuários terão acesso imediato, mesmo em Android ou iPhone. À medida que o rollout avance, espera-se que mais pessoas recebam a função.

Então, em suma, esta função de tradução do WhatsApp pode representar um salto de facilidade na comunicação, tão significativo quanto foi a possibilidade de chamar alguém por vídeo há alguns anos. Se executada bem, com tradução de qualidade e respeito à privacidade, pode se tornar uma das ferramentas mais úteis do mensageiro para usuários globais.

Oracle assume algoritmo do TikTok nos EUA e muda pagamentos da empresa

O TikTok, plataforma que moldou o comportamento digital de uma geração, está prestes a viver uma transformação histórica nos Estados Unidos. Sob pressão política e em meio a tensões geopolíticas, a Oracle se prepara para assumir o controle do algoritmo da rede no território americano em um movimento que pode redesenhar não apenas o futuro do aplicativo, mas também o debate sobre soberania digital.

Um aplicativo dividido em dois mundos

Mais do que uma simples mudança de gestão, a operação cria um cenário inédito: o TikTok passaria a existir em duas versões. A norte-americana, operada sob a tutela da Oracle, com dados armazenados localmente e um algoritmo treinado em território nacional.

E a global, ainda sob domínio da chinesa ByteDance, com foco em outros mercados. Essa “bifurcação digital” abre caminho para um novo modelo de governança das big techs, em que cada país tenta moldar a tecnologia ao seu jeito.

Essa diferença entre as lideranças mundiais e estadunidense, irá impactar muito na distribuição do pagamento para os influenciadores da plataforma.

Entre a segurança e a influência

O argumento oficial para a transição é a segurança nacional, visando evitar que dados de milhões de americanos estejam ao alcance de Pequim. No entanto, a mudança levanta novas dúvidas: se antes havia receio de propaganda chinesa no feed, agora surge o temor de interferência doméstica. Quem garante que o algoritmo, sob administração americana, não se tornará instrumento de poder político ou econômico, isso é algo que não tem como garantir.

Nesse sentido, o TikTok pode se transformar em um campo de disputa não só entre governos, mas também entre empresas e grupos de interesse.

Impacto para criadores e marcas

Enquanto as discussões ocorrem em esferas jurídicas e diplomáticas, os usuários e criadores de conteúdo esperam por estabilidade. Qualquer alteração no funcionamento do algoritmo pode mudar drasticamente o alcance de postagens, a viralização de trends e até a monetização de influenciadores. Marcas, por sua vez, avaliam como adaptar estratégias publicitárias em um ambiente sujeito a mudanças regulatórias e custos adicionais.

Isso deve alterar muitas coisas no futuro dos criadores, pois o TikTok ele pode mudar o rumo dos pagamentos para os influenciadores, por causa do rumo das empresas que vão comandar a rede.

O futuro da plataforma

O destino do TikTok nos EUA dependerá da habilidade das partes envolvidas em conciliar interesses divergentes. Se a transição for bem-sucedida, pode inaugurar um modelo replicável para outras redes sociais em países que buscam maior controle sobre tecnologias estrangeiras. Se fracassar, abre espaço para novos aplicativos competirem nesse mercado bilionário.


Imagem dos logos das duas empresas que agora estão juntas (foto:reprodução/x/@stockstoearn)

No fundo, a disputa pelo TikTok é sintoma de uma questão maior: quem deve ter poder sobre os algoritmos que moldam a opinião pública global? A resposta ainda está em construção, mas uma coisa é certa: o aplicativo de vídeos curtos deixou de ser apenas entretenimento e se tornou peça central em um tabuleiro geopolítico.

NASA descobre 6.000° exoplaneta e prepara telescópios para buscar vida fora da Terra

A NASA confirmou o 6.000º exoplaneta, um planeta fora do Sistema Solar, 30 anos após a descoberta de 51 Pegasi b, o primeiro mundo em torno de uma estrela semelhante ao Sol. Desde então, a velocidade das descobertas disparou: além dos 6.000 já confirmados, mais de 8.000 candidatos aguardam validação na base de dados do Instituto de Ciência de Exoplanetas da Agência Espacial Americana, no Caltech (Califórnia). Eles incluem desde pequenos planetas rochosos e gigantes gasosos até mundos oceânicos e sistemas sem equivalente no nosso sistema solar.

Essa evolução não é apenas científica, mas tecnológica. Métodos como o trânsito planetário e a velocidade radial, que detectam variações sutis na luz ou no movimento de estrelas, se consolidaram como ferramentas padrão. O Telescópio Espacial James Webb, por exemplo, já analisa a química das atmosferas desses mundos distantes.

Tecnologia para detectar novos mundos

Apesar do avanço, a maioria dos exoplanetas descobertos ainda é maior que a Terra e relativamente próxima do Sistema Solar, principalmente por serem mais fáceis de observar. Para encontrar planetas menores, do tamanho terrestre, em órbitas similares à Terra, a NASA está investindo em tecnologias avançadas.

Dentre elas, está o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, previsto para ser lançado em 2027, e usará microlentes gravitacionais e um coronógrafo, dispositivo que “eclipsa” a luz das estrelas, para captar imagens diretas de planetas em órbita. Mais adiante, o Observatório de Mundos Habitáveis, com lançamento estimado para 2041, será o primeiro telescópio desenvolvido especificamente para procurar sinais de vida em exoplanetas.


Maioria dos exoplanetas descobertos ainda é maior que a Terra e próxima do Sistema Solar (Foto:reprodução/Thilina Kaluthotage/NurPhoto via Getty Images Embed)

A convergência de ciência e inovação

Para a NASA, esse marco representa décadas de investimento em engenharia espacial, computação avançada e análise de dados. Como destacou Shawn Domagal-Goldman, diretor interino da Divisão de Astrofísica da agência, “passo a passo, da descoberta à caracterização, construímos a base para responder a uma pergunta fundamental: estamos sozinhos?”.

Impacto tecnológico na Terra

As tecnologias desenvolvidas para buscar exoplanetas têm aplicações diretas no cotidiano terrestre. Sensores ultra precisos, algoritmos de inteligência artificial e técnicas avançadas de processamento de imagem criadas para missões espaciais já estão sendo adaptadas para diagnósticos médicos, monitoramento ambiental, agricultura de precisão e sistemas de segurança. A corrida para identificar mundos habitáveis não apenas expande nosso conhecimento do cosmos, mas também acelera inovações que transformam setores inteiros da economia global.

O desafio agora é tecnológico: desenvolver instrumentos com sensibilidade suficiente para detectar sinais de vida em atmosferas alienígenas e processar grandes volumes de dados astronômicos. Essa nova fronteira coloca a exploração espacial cada vez mais próxima do universo das tecnologias emergentes, com aplicações que vão além da astronomia e influenciam setores como ótica, IA e análise de big data.

Meta lança par de óculos movido por inteligência artificial

A Meta lançou na última quarta-feira (17) o seu mais novo artefato tecnológico, os óculos Meta Ray-Ban Display. O CEO da companhia, Mark Zuckerberg, apresentou o item em sua conferência anual de desenvolvedores, a “Meta Connect”. Os óculos foram desenvolvidos em parceria com as marcas de óculos de sol Ray-Ban e Oakley.

O produto apresenta um display colorido de alta resolução quase que imperceptível dentro da lente e também possui uma câmera de 12 megapixels. Movido por inteligência artificial, permite que o usuário tenha acesso a fotos, mensagens e tudo o que diz respeito à vida digital. O item é similar aos óculos comuns utilizados no dia a dia.

Estratégia da Meta

A empresa tem investido cada vez mais em produtos voltados à inteligência artificial. Para Zuckerberg, trata-se de um “enorme avanço científico”: “Trabalhamos em óculos há mais de 10 anos, e este é um daqueles momentos especiais em que mostramos algo em que investimos grande parte das nossas vidas”, disse.

Analistas afirmam que os óculos inteligentes provavelmente farão mais sucesso do que o projeto Metaverso da empresa, que são mundos virtuais para conectar usuários em ambientes digitais: “Ao contrário dos óculos de realidade virtual , os óculos são um formato prático para o dia a dia”, disse Mike Proulx, vice-presidente e diretor de pesquisa da Forrester.


Evento de lançamento dos óculos Meta Ray-Ban Display em Menlo Park, Califórnia (Foto: reprodução/David Paul Morris/Bloomberg/Getty Images Embed)

Metal Neural Band

Atrelado aos óculos, a Meta lançou a Meta Neural Band, uma pulseira que interpreta os sinais naturais criados pela atividade muscular para navegar pelos recursos dos óculos, permitindo que o usuário realize atividades com movimentos sutis das mãos, sem precisar tocar nos óculos ou pegar o celular.

Com estes movimentos, é possível ler textos curtos, fazer videochamadas ao vivo, ter a Meta AI mostrando respostas para perguntas, tirar e visualizar fotos, ver direções a pé em tempo real, alterar a música e o volume e obter legendas e traduções ao vivo de outros idiomas.

Os óculos funcionam durante 6 horas com uma única carga, e o estojo oferece até 30 horas adicionais de bateria. A pulseira tem carga de bateria com duração de 18 horas e é resistente à água.

Preço

Os óculos Meta Ray-Ban Display estarão disponíveis no mercado a partir do dia 30 de setembro pelo preço de US$ 799. Por hora, as vendas estarão limitadas das lojas Best Buy, LensCrafters, Sunglass Hut e Ray-Ban Stores.

A empresa de Mark Zuckerberg irá expandir o mercado de vendas de seus óculos para Canadá, França, Itália e Reino Unido no início de 2026. Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil.

Apple lança duas atualizações para iPhones fabricados a partir de 2019

A Apple lançou na última segunda-feira (15) duas atualizações para modelos de iPhone cuja fabricação data a partir de 2019. A empresa garante que os aparelhos continuarão funcionando normalmente caso não sejam atualizados, mas não apresentarão recursos e serviços de segurança mais recentes.

O software iOS 26 apresenta um novo design moderno chamado Liquid Glass e muitos recursos novos, contudo não funciona em todos os aparelhos. Já o iOS 18.7 é a opção para quem não pode utilizar o iSO 26.

iPhones compatíveis

Os modelos lançados em 2018 (iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR) não suportam a versão iOS 26, mas podem utilizar a versão iOS 18.7. Modelos fabricados a partir de 2019 até setembro de 2026 são compatíveis com o software iOS 26.

Alguns usuários têm reclamado, no entanto, do tamanho do aquivo (14 GB para o iOS 16) e da demora em baixá-lo.


 Tim Cook, CEO da Apple, no lançamento do iPhone 17 em setembro de 2025 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Transtornos no download

Após o lançamento do sotfware, usuários reclamaram que a versão está levando a um consumo mais rápido da bateria dos smartphones. A companhia afirmou que o impacto de uma grande atualização na duração da bateria é normal e será temporário.

A empresa explicou que o consumo se deve ao fato do novo sistema operacional indexar dados e arquivos para busca, baixar novos recursos e atualizar aplicativos em segundo plano.

Usuários utilizaram a rede social Reddit para compartilhar os transtornos durante e após a atualização. Alguns disseram sofrer problemas com conectividade e internet, outros alegaram que o Safari (sistema de buscas da Apple) não funcionaria corretamente.

Outra reclamação seria com o teclado, que estaria desalinhado e fazendo com que o preenchimento à direita basicamente desapareça. Outro ponto seria a personalização das cores dos aplicativos que, com a atualização para o iOS 26, estariam acinzentados.


Anúncio da tecnologia Liquid Glass em evento realizado pela Apple em junho de 2025 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Liquid Glass

O visual do novo design da Apple foi feito utilizando de um material denominado Liquid Glass, que combina as qualidades ópticas do vidro com fluidez. O material é translúcido, possui efeitos de profundidade e sua cor se adapta ao conteúdo ao redor e muda de forma inteligente entre ambientes claros e escuros.

Com o recurso, a fluidez da tela também acontece na tela de bloqueio, com o chamado “fluxo de tempo”. Ao escolher uma imagem, os componentes também se integram aos demais elementos, como o relógio e as notificações do aparelho.