Nasa divulga fotos de um Eclipse Solar raro no espaço
O Observatório de Dinâmica Solar da Nasa registra trânsitos solares tem vários anos. O eclipse registrado na sexta-feira, durou cerca de 35 minutos

Na última sexta-feira, 25 de julho, o auge de um eclipse solar capturado no espaço alcançou mais de 60% do Sol encoberto pela Lua. As imagens divulgadas são do SDO, o Observatório de Dinâmica Solar da Nasa, um dispositivo-satélite para estudar o Sol e sua influência na Terra e suas proximidades.
O fenômeno acontece quando a Lua eclipsa o Sol, sendo possível observá-lo apenas com a posição que o satélite se encontra no espaço. O SDO registra os chamados trânsitos lunares, que também incluem os eclipses, o atual, um eclipse parcial profundo, durou 35 minutos.
Da Terra, o próximo eclipse solar visível também será parcial e acontecerá no dia 21 de setembro com expectativas de 80% do Sol sendo eclipsado pela Lua, sendo necessário o uso de óculos especiais, câmeras ou telescópios contendo filtros solares. Regiões da Antártida, Nova Zelândia, Oceano Índico e Tasmânia terão a possibilidade de ver o eclipse.
Observatório de Dinâmica Solar
SDO está em uma órbita geoestacionária ao redor da Terra e acompanha sua rotação há mais de trinta quilômetros acima da estação terrestre em White Sands, Novo México. Sua visão do Sol diante da visão terrestre é quase constante, porém quando sua órbita permite que SDO fique para trás da Terra, um eclipse ocorre diretamente para a espaçonave.
Imagens do Eclipse Solar Parcial Profundo (Foto: reprodução/X/@Forbes)
Na sexta-feira, o satélite passou tanto atrás da Terra quanto da Lua.
Eclipses Solares Totais e… Artificiais?
A Agência Espacial Europeia (ESA) lançou no final do ano passado, a missão Proba-3 contendo dois satélites em pura sincronia, permitindo que eles registrem um eclipse solar total artificial, porém bem próximo ao fenômeno real de fato.
A missão Proba-3 carrega estudos sobre a coroa solar, a atmosfera externa do Sol. Mesmo que o SDO veja a “auréola” da Estrela, com os satélites da Proba-3, focados em estudá-la, a visão da coroa solar é muito mais funda e precisa, permitindo estudos sobre o vento solar, por exemplo.
Ambas as missões espaciais registram informações sobre o Sol e seu impacto em nosso planeta. São estudos importantes para um corpo celeste que influência constantemente a vida na Terra.